ACRE
URGENTE! Promotor vai a justiça para impedir Gladson de inaugurar novo Pronto Socorro

PUBLICADO
4 anos atrásem

O promotor de justiça Alekine Lopes dos Santos, do Ministério Público do Acre, protocolou nesta sexta-feira, 2, uma Ação Civil Pública para impedir que o governador Gladson Cameli inaugure as obras de ampliação do Pronto Socorro de Rio Branco marcada para o próximo dia 6 de agosto. Ele alega que a medida tem objetivo que a suspensão ocorra até que haja a adequação com relação às normas de acessibilidade e se obtenha o termo de “habite-se” da mencionada obra.
O ac24horas apurou que o ato ministerial é ligado a um inquérito civil que corre na justiça desde abril de 2011 para apurar existência de irregularidades na construção do Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco – HUERB, a maior unidade hospital do Estado. A obra iniciou no governo de Binho Marques, em 2010, e perdurou por todo o governo de Sebastião Viana, e chegando as mãos da atual gestão sem conclusão.
De acordo com o MP, a obra que custou mais de R$ 35 milhões ao cofres públicos não possui comunicação visual tátil em brasilei, inclusive nas escadas da saída de emergência; as bancadas dos balcões também estão fora do padrão de altura máxima; as Portas dos boxes dos banheiros estão com largura diminuta e algumas com largura inferior ao recomendado. Outra situação apontada pelo promotor é que o piso tátil e direcional e de alerta está em desacordo nas derivações e acesso dos elevadores e também a falta de pavimentação do passeio do entorno executada com material trepidante e rampas fora da padronização recomendada além de louças e acessórios mal posicionados e/ou em desacordo com a norma.
Alekine argumenta que tais falhas sujeitariam os futuros usuários do Hospital a situações que violariam a sua dignidade, pois não se pode olvidar que os cidadãos atendidos em um Hospital de Urgência e Emergência estão, em grande parte, com sua mobilidade física reduzida. “Assim, não restou outro caminho senão procurar os auspícios do Poder judiciário a fim de suspender a inauguração do referido prédio, bem como para condenar o poder público na obrigação de fazer consistente em adequar a estrutura do hospital de modo a sanar as irregularidades apontadas.”, informa trecho da ação popular que pleiteia decisão liminar que está sob análise da juíza Zenair Ferreira Bueno, da 2ª Vara de Fazenda Pública da Comarca de Rio Branco. A magistrada publicou despacho dando prazo de 72 para que o Estado do Acre se manifeste na ação.
Nesta semana, o governador Gladson Cameli esteve na unidade hospitalar realizando uma visita técnica. O chefe do Palácio Rio Branco afirmou que a entrega da unidade pública de urgência e emergência estava entre as prioridades de sua gestão e que cumpre mais um compromisso firmado com a sociedade em pouco mais de sete meses de administração.
“Esta é a prova que quando tem gestão e determinação dá para fazer, dá para concluir e graças ao empenho de todos que aqui estão vamos entregar uma grande obra que vai beneficiar milhares de famílias acreanas e brasileiras que precisam de uma saúde melhor e este é o meu compromisso de colocar todas as obras inacabadas para ser concluídas e entregá-las funcionando”, ressaltou
Relacionado
VOCÊ PODE GOSTAR
Balneários de Brasiléia são fechados por falta de segurança
Taxa de ocupação em leitos de UTI para a Covid-19 é de 30% no Acre
Jovem que voltava do enterro do amigo é alvejado a tiros por dupla em motocicleta
Bandidos invadem festa de criança, matam homem a tiros e deixam 4 feridos na Baixada da Sobral
Jovem de 19 anos é executado com 10 tiros por bandidos em carro no Rui Lino
Em briga por ciúmes da sogra, mulher leva tijoladas na cabeça e desmaia na Baixada da Sobral
ACRE
Balneários de Brasiléia são fechados por falta de segurança

PUBLICADO
3 anos atrásem
14 de setembro de 2020
Os balneários Kumarurana e Jarinal, localizados na zona rural do município de Brasiléia, foram fechados no último fim de semana, pelo 5º Batalhão do Corpo de Bombeiros, sediado naquele município, por não estarem cumprindo as normas de segurança.
Bastante frequentados pela população da região da fronteira e de outros municípios do estado, os espaços de lazer foram notificados a reabrir somente depois que se adequarem às exigências legais, principalmente contratando o serviço de salva-vidas.
“O local oferece esses banhos e cobram entrada das pessoas. Os municípios de Brasiléia e Epitaciolândia tem esses profissionais devidamente treinados e qualificados que deveriam estar oferecendo segurança aos banhistas”, explicou o sargento Vivian.
A ida do Corpo de Bombeiros aos balneários, com o apoio da Polícia Militar, se deu após denúncia de irregularidades. Nos locais, foi confirmada a falta do Atestado de Funcionamento e os banhistas tiveram que deixar a água por medida de segurança.
Em um dos casos, os militares foram desacatados por um frequentador em visível estado de embriaguez. O homem recebeu voz de prisão foi detido por desacato, sendo levado à delegacia onde foi ouvido e liberado.
Os estabelecimentos poderão responder jurídica e administrativamente caso reabram sem tomar as medidas de segurança exigidas para o seu funcionamento. Entre as possíveis sanções estão multa e perda do alvará de funcionamento.
Com colaboração e fotos do jornalista Alexandre Lima.
Relacionado
ACRE
Taxa de ocupação em leitos de UTI para a Covid-19 é de 30% no Acre

PUBLICADO
3 anos atrásem
14 de setembro de 2020
A taxa geral de ocupação de leitos de Unidade Tratamento Intensivo (UTI) exclusivos para pacientes com a Covid-19 no Acre está em torno de 30% nesta segunda-feira (14).
Os dados são do Boletim de Assistência ao Enfrentamento da Covid-19, emitido pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre). O boletim mostra a ocupação de leitos do Sistema Único de Saúde (SUS), por especialidade do leito e por regional.
Segundo dados oficiais, das 126 internações em leitos do SUS, 80 testaram positivo para Covid-19, ou seja, a maioria das pessoas que buscam atendimento médico foram infectadas pelo vírus.
Na região do Baixo Acre, que engloba as cidades de Rio Branco, Sena Madureira, Plácido de Castro e Acrelândia, das 70 Unidades de Tratamento Intensivo (UTI), 27 estão ocupadas registrando uma taxa de ocupação de 38,6%.
A menor taxa de ocupação está na região do Juruá, que engloba Cruzeiro do Sul, Tarauacá e Marechal Thaumaturgo, dos 20 leitos de UTI existentes, nenhum está ocupado, registrando 0% de ocupação. Os leitos clínicos somam 95 e 23 estão ocupados, registrando 24,2% de ocupação.
Já regional do Alto Acre, que engloba as cidades de Brasileia e Epitaciolândia, não há registro de uma ocupação de leitos de enfermaria num total de 19 leitos disponíveis. A regional do Alto Acre é a única que não tem leitos de UTI para a Covid-19.