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SOLIDARIEDADE: Maçons e Rede Amazônica lançam campanha humanitária
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6 anos atrásem

A Grande Loja Maçônica do Estado do Acre (Gleac), em parceria com a Rede Amazônica, lançou na noite de quinta-feira (08/03) uma campanha humanitária de ajuda aos refugiados venezuelanos que estão cruzando a fronteira para buscar apoio do lado brasileiro. A mobilização busca arrecadar medicamentos, roupas, produtos de higiene pessoal, materiais hospitalares e alimentos não-perecíveis.
O grão-mestre da Gleac, Fernando Zamora, explicou que a maçonaria já está buscando parceiros para ampliar as ações que buscam amenizar os efeitos do fluxo migratório de pessoas que chegam a Roraima sem dinheiro, com apenas algumas peças de roupa e sem comida.
“Nosso objetivo é atender os venezuelanos que passam por um momento de dificuldades, aliviando o sofrimento deles. Estamos pedindo o apoio de diversas instituições e a população para que haja uma grande corrente de solidariedade”, explicou o Zamora.
O grão-mestre adjunto Valmiki Silva comemorou a parceria com a Rede Amazônica e disse que a campanha não possui um prazo final por se tratar de uma ajuda humanitária que será realizada até o fim da crise Venezuela que vem motivando a migração de refugiados.
“É uma campanha aberta e sem data para ser encarrada, porque precisaremos atuar até de cesse a vinda de refugiados, enquanto houve refugiados precisaremos oferecer amparo. Como maçons, nossa missão é praticar o bem, então estaremos buscando as doações que possam ajudar aos homens, mulheres e crianças”, detalhou Valmiki Silva.
A campanha também está sendo realizada no Amazonas, Amapá, Rondônia, Roraima. A proposta é ampliar a mobilização para todo o País, com o objetivo de enviar todas as doações para Roraima.
O diretor das afiliadas da Rede Amazônica, Antônio Luiz Campanari, disse estar feliz pela mobilização da Gleac e lembrou que o fluxo de refugiados vem aumentando a cada dia e a mobilização contribuirá para amparar aqueles que estão em busca de melhores condições e que, por isso chegam a caminhar os 215 quilômetros entre Pacaraima (RR) e Boa Vista (RR).
“É uma situação que começamos a fazer a cobertura jornalística, mas acabamos nos envolvendo, desejando que a empreitada tenha sucesso”, afirmou Campanari.
Também participaram do evento o vice-diretor das afiliadas, Ricardo Mendes, e o diretor regional da Rede Amazônica no Acre, Francisco Maciel.
As doações podem ser encaminhadas para a Gleac, que fica na Rua Educandos, 21 – Jardim América ou encaminhar para a entidade assistencial Solar das Acácias, que fica na Rua Rio de Janeiro, nº 10, Conjunto Solar – Bairro Vila Ivonete. As doações em dinheiro já podem ser realizadas por meio do Banco do Brasil, agência 0250-X, conta 117253-0.
As entidades interessadas em fazer parte da campanha, fixando um ponto de coleta podem ligar para os telefones (68) 3224-3422, 3223-7819, 99602-9532 ou 2102-0646. Por Assessoria.
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Freud Antunes Jornalista www.comunicmaisacao.com Twitter: @freudantunes

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ACRE
Balneários de Brasiléia são fechados por falta de segurança

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3 anos atrásem
14 de setembro de 2020
Os balneários Kumarurana e Jarinal, localizados na zona rural do município de Brasiléia, foram fechados no último fim de semana, pelo 5º Batalhão do Corpo de Bombeiros, sediado naquele município, por não estarem cumprindo as normas de segurança.
Bastante frequentados pela população da região da fronteira e de outros municípios do estado, os espaços de lazer foram notificados a reabrir somente depois que se adequarem às exigências legais, principalmente contratando o serviço de salva-vidas.
“O local oferece esses banhos e cobram entrada das pessoas. Os municípios de Brasiléia e Epitaciolândia tem esses profissionais devidamente treinados e qualificados que deveriam estar oferecendo segurança aos banhistas”, explicou o sargento Vivian.
A ida do Corpo de Bombeiros aos balneários, com o apoio da Polícia Militar, se deu após denúncia de irregularidades. Nos locais, foi confirmada a falta do Atestado de Funcionamento e os banhistas tiveram que deixar a água por medida de segurança.
Em um dos casos, os militares foram desacatados por um frequentador em visível estado de embriaguez. O homem recebeu voz de prisão foi detido por desacato, sendo levado à delegacia onde foi ouvido e liberado.
Os estabelecimentos poderão responder jurídica e administrativamente caso reabram sem tomar as medidas de segurança exigidas para o seu funcionamento. Entre as possíveis sanções estão multa e perda do alvará de funcionamento.
Com colaboração e fotos do jornalista Alexandre Lima.
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ACRE
Taxa de ocupação em leitos de UTI para a Covid-19 é de 30% no Acre

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3 anos atrásem
14 de setembro de 2020
A taxa geral de ocupação de leitos de Unidade Tratamento Intensivo (UTI) exclusivos para pacientes com a Covid-19 no Acre está em torno de 30% nesta segunda-feira (14).
Os dados são do Boletim de Assistência ao Enfrentamento da Covid-19, emitido pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre). O boletim mostra a ocupação de leitos do Sistema Único de Saúde (SUS), por especialidade do leito e por regional.
Segundo dados oficiais, das 126 internações em leitos do SUS, 80 testaram positivo para Covid-19, ou seja, a maioria das pessoas que buscam atendimento médico foram infectadas pelo vírus.
Na região do Baixo Acre, que engloba as cidades de Rio Branco, Sena Madureira, Plácido de Castro e Acrelândia, das 70 Unidades de Tratamento Intensivo (UTI), 27 estão ocupadas registrando uma taxa de ocupação de 38,6%.
A menor taxa de ocupação está na região do Juruá, que engloba Cruzeiro do Sul, Tarauacá e Marechal Thaumaturgo, dos 20 leitos de UTI existentes, nenhum está ocupado, registrando 0% de ocupação. Os leitos clínicos somam 95 e 23 estão ocupados, registrando 24,2% de ocupação.
Já regional do Alto Acre, que engloba as cidades de Brasileia e Epitaciolândia, não há registro de uma ocupação de leitos de enfermaria num total de 19 leitos disponíveis. A regional do Alto Acre é a única que não tem leitos de UTI para a Covid-19.