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Sindicato acusa secretaria do governo de estar mais ‘ditadora’ que na gestão do PT

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Que o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac) continua reivindicando ações e melhorias à categoria junto ao governo não é novidade. Nos últimos meses o sindicato vem cobrando a Secretaria Estadual de Educação e Esportes (SEE) de uma maneira bem mais contundente e, por último, afirmou que a atual gestão da SEE no governo de Gladson Cameli “tem sido mais ditadora que na gestão anterior (PT)”, nas palavras da presidente do sindicato, Rosana Nascimento.

Isso porque, segundo a categoria, o Estado não tem aberto diálogo e nem espaço para que o sindicato integre decisões importantes para os educadores do Acre. “Não chamaram o sindicato para construção do edital da certificação para eleição dos gestores escolares. Esta secretaria exclui a participação do SINTEAC. Já verificamos que o edital contém vários erros, inclusive o descumprindo assim a Lei de Gestão Democrática. Iremos entrar com recurso e, se necessário, com ação judicial”, declarou Nascimento.

Ainda de acordo com o Sinteac, a SEE tem tido uma postura pior do que a gestão anterior. “Não respeita o sindicato como representante da categoria. Tem sido mais ditadora do que a gestão anterior”, revela a professora Rosana, a qual protagonizou inúmeros embates com o ex-governador.

Ela destaca que tapinha nas costas, aperto de mão e abraço não vai fazer com que deixem de existir os problemas ou cobrança e críticas com a SEE. “A SEE se recusa a ouvir as reclamações, críticas e muito menos tratar com os professores e funcionários sobre o que estão achando e sentindo sobre as políticas educacionais que estão sendo implantadas”.

Para Rosana, a educação é coletiva, não é carreira solo. “Toda política educacional tem que ser construída juntas, encontrando solução para as dificuldades. O sindicato vem cobrando que se faça este diálogo, mas tem sido interpretado como inimigo e perseguidor”.

O outro lado

Procurada pelo ac24horas, a secretaria de educação respondeu às acusações por meio de uma nota de esclarecimento. Segundo o órgão governamental, em nenhum momento a SEE tem se eximido do diálogo. “Por várias vezes recebeu, conversou e reuniu, tanto com a diretoria do sindicato quanto com outras entidades de representação de professores ou gestores, como é o caso do Conselho de Diretores das Escolas Públicas do Acre – CODEP”.

Quanto à certificação dos candidatos a gestores escolares, o departamento de formação e assistência educacional da secretaria foi quem assumiu a organização do referido processo. “O edital foi elaborado por uma comissão, em consonância com a lei n° 3.141 de 22.07.2016, que dispõe sobre a gestão democrática das unidades escolares da rede pública estadual de educação básica do Acre. A constituição da comissão paritária, na qual é estabelecida a participação dos sindicatos, conselho estadual de educação e outros órgãos relacionados, e sobre a qual se refere a Lei em seu artigo 7°, destina-se a elaboração do regimento da eleição propriamente dito. Nesta etapa, sim, todas as entidades relacionadas serão convidadas”.

A SEE finalizou dizendo que tem compromisso e respeito para com os trabalhadores em educação, aos órgãos representativos, bem como a todos que não tem medido esforços para que elevar a qualidade da educação no Acre.

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Balneários de Brasiléia são fechados por falta de segurança

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Os balneários Kumarurana e Jarinal, localizados na zona rural do município de Brasiléia, foram fechados no último fim de semana, pelo 5º Batalhão do Corpo de Bombeiros, sediado naquele município, por não estarem cumprindo as normas de segurança.

Bastante frequentados pela população da região da fronteira e de outros municípios do estado, os espaços de lazer foram notificados a reabrir somente depois que se adequarem às exigências legais, principalmente contratando o serviço de salva-vidas.

“O local oferece esses banhos e cobram entrada das pessoas. Os municípios de Brasiléia e Epitaciolândia tem esses profissionais devidamente treinados e qualificados que deveriam estar oferecendo segurança aos banhistas”, explicou o sargento Vivian.

A ida do Corpo de Bombeiros aos balneários, com o apoio da Polícia Militar, se deu após denúncia de irregularidades. Nos locais, foi confirmada a falta do Atestado de Funcionamento e os banhistas tiveram que deixar a água por medida de segurança.

Em um dos casos, os militares foram desacatados por um frequentador em visível estado de embriaguez. O homem recebeu voz de prisão foi detido por desacato, sendo levado à delegacia onde foi ouvido e liberado.

Os estabelecimentos poderão responder jurídica e administrativamente caso reabram sem tomar as medidas de segurança exigidas para o seu funcionamento. Entre as possíveis sanções estão multa e perda do alvará de funcionamento.

Com colaboração e fotos do jornalista Alexandre Lima.

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Taxa de ocupação em leitos de UTI para a Covid-19 é de 30% no Acre

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A taxa geral de ocupação de leitos de Unidade Tratamento Intensivo (UTI) exclusivos para pacientes com a Covid-19 no Acre está em torno de 30% nesta segunda-feira (14).

Os dados são do Boletim de Assistência ao Enfrentamento da Covid-19, emitido pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre). O boletim mostra a ocupação de leitos do Sistema Único de Saúde (SUS), por especialidade do leito e por regional.

Segundo dados oficiais, das 126 internações em leitos do SUS, 80 testaram positivo para Covid-19, ou seja, a maioria das pessoas que buscam atendimento médico foram infectadas pelo vírus.

Na região do Baixo Acre, que engloba as cidades de Rio Branco, Sena Madureira, Plácido de Castro e Acrelândia, das 70 Unidades de Tratamento Intensivo (UTI), 27 estão ocupadas registrando uma taxa de ocupação de 38,6%.

A menor taxa de ocupação está na região do Juruá, que engloba Cruzeiro do Sul, Tarauacá e Marechal Thaumaturgo, dos 20 leitos de UTI existentes, nenhum está ocupado, registrando 0% de ocupação. Os leitos clínicos somam 95 e 23 estão ocupados, registrando 24,2% de ocupação.

Já regional do Alto Acre, que engloba as cidades de Brasileia e Epitaciolândia, não há registro de uma ocupação de leitos de enfermaria num total de 19 leitos disponíveis. A regional do Alto Acre é a única que não tem leitos de UTI para a Covid-19.

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