TARAUACÁ
“Rádio Difusora de Tarauacá explora pessoas de baixa renda”, denuncia internauta

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Promotoria de Justiça de Tarauacá poderá investigar possíveis irregularidades, como a cobrança abusiva pela prestação de serviço e uso irregular de frequência modulada. Com péssimo sinal analógico e fora do ar há semanas, a rádio estatal AM não oferece serviço de qualidade aos ouvintes de Tarauacá, denuncia internauta.
A Rádio Difusora AM está funcionando de forma irregular, utilizando indevidamente o sinal da Aldeia FM, segundo denunciou um internauta ao Portal Acre.com.br.
Além de não oferecer um serviço de qualidade, segundo um internauta que denunciou o fato, a rádio AM que recebe toda manutenção e infraestrutura do Governo do Estado do Acre, vem exigindo dos munícipes o pagamento pela prestação de pequenos serviços, como divulgação de mensagens para ribeirinhos e moradores da zona rural.
O denunciante, que não quis se identificar, alega que, embora a rádio seja estatal, 100% financiada pelo Governo do Acre, a maioria dos munícipes que solicitam o serviço de leitura de mensagens é de baixa de renda, e mesmo assim pagam pelo serviço de qualidade duvidosa.
Os usuários que utilizam esse serviço, o fazem para manter comunicação com familiares e amigos residentes nos rincões mais longínquos de Tarauacá.
“Muitas vezes, esses moradores se abrigam em suas canoas, expostos à riscos e perigos, com alimentação precária e sem dinheiro, ainda se submetem à exigência de pagamento à rádio estatal AM de Tarauacá”, denunciou o internauta.
O OUTRO LADO
Nossa Reportagem tentou telefonar para as pessoas envolvidas, mas não conseguimos contato. A Redação informa às partes que o espaço permanece aberto para divulgar sua versão dos fatos, bastando enviar para o e-mail [email protected] ou WhatsApp 99988-7585.
Por Acre.com.br
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3 anos atrásem
4 de setembro de 2020
Decisão considerou existência de provas materiais e indícios suficientes de que réus teriam sido autores de feminicídio
O Juízo da Vara Criminal da Comarca de Tarauacá decidiu que dois homens deverão enfrentar julgamento pelo Tribunal do Júri, pela suposta prática de feminicídio (matar em razão da condição de mulher da vítima) contra uma adolescente.
A decisão, assinada pelo juiz de Direito Guilherme Fraga, titular da unidade judiciária, considerou que há, nos autos do processo, provas materiais e “indícios suficientes” de autoria, a justificar a análise do caso pelo Conselho de Sentença.
“O acervo de provas é seguro em atribuir aos acusado, em tese, a prática criminosa. (…) São fortes os indícios de autoria no fato que é imputado aos réus”, lê-se na sentença de pronúncia.
O juiz de Direito titular da Vara Criminal da Comarca de Tarauacá também assinalou depoimentos específicos de informantes, testemunhas e agentes de segurança pública, entre policiais militares que realizaram as prisões e agentes de Polícia Civil que atuaram no inquérito do caso.
Foi destacado, em especial, depoimento de testemunha que supostamente teria ouvido, na prisão, discussão entre os denunciados, na qual um deles acusava o outro de matar a vítima e colocá-lo injustificadamente nas circunstâncias do crime.
“Não há como se extrair um juízo pleno de certeza acerca da caracterização de qualquer excludente ilicitude, a ponto de ensejar a absolvição sumária ou impronúncia, devendo-se deixar ao Egrégio Tribunal do Júri a inteireza de sua apreciação”, concluiu o magistrado.
Entenda o caso
De acordo com a denúncia do Ministério Público (MP), o crime teria ocorrido no dia 2 de setembro de 2018, nas imediações da rua 31 de março, centro do município de Tarauacá.
Segundo o MP, a vítima mantinha “conturbado relacionamento amoroso” com um dos acusados, havendo fortes indícios que, no dia do crime “o primeiro réu levou a vítima para casa do segundo réu, onde supostamente foi morta”.
Para chegar ao local onde fora morta, ainda conforme a denúncia, a própria vítima teria pegado emprestada a bicicleta de um vizinho.