EDUCAÇÃO
Proteção do meio ambiente e economia de recursos públicos são temas de evento nacional no MPAC

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Com a proposta de implementar práticas de sustentabilidade na administração pública, visando à proteção do meio ambiente e à economia de recursos públicos, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) promovem cursos nas cinco regiões do país. Nesta segunda-feira (15), o Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) sediou o evento na capital, Rio Branco. A capacitação estende-se até terça (16).
Trata-se do Curso de Sustentabilidade na Administração Pública (Agenda A3P), ministrado pelo instrutor do Pnuma, professor doutor Manoel Alves da Silva. A capacitação reuniu gestores públicos no âmbito municipal, estadual e federal, técnicos do Meio Ambiente, de Finanças, Administração, Recursos Humanos, Educação, Saúde etc. Também participaram, representantes do Legislativo e do Judiciário, além de membros e servidores do MPAC.
A solenidade de abertura foi realizada pelo procurador-geral em exercício, Sammy Barbosa Lopes; e pela coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente, Patrimônio Histórico e Cultural, Habitação e Urbanismo, procuradora Rita de Cássia Nogueira Lima, que encabeça a iniciativa no estado.
“É um tema atual e necessário nesse tempo contraditório em que vivemos, onde se fala bastante em sustentabilidade, biodiversidade, mas em várias partes do mundo e até do Brasil existem populações que não possuem mais acesso à água potável, onde o ar não é o mais recomendável, e são bens indispensáveis à sobrevivência humana”, disse Sammy Barbosa.
Na ocasião, Rita de Cássia agradeceu ao Ministério do Meio Ambiente e ao Pnuma pela oportunidade de realizar o curso no MPAC; e à procuradora-geral de Justiça, Kátia Rejane de Araújo Rodrigues, por aceitar a proposta de tornar o MPAC sede do evento. Em decorrência de uma agenda institucional fora do estado, a PGJ não se fez presente na ocasião.
“A data de hoje, dia do educador ambiental, não poderia ser mais significativa, para sermos capacitados quanto ao bom emprego social e econômico dos recursos públicos e ao combate ao desperdício, pois o educador ambiental tem esse papel de promover a conscientização da sociedade, visando à mudança de atitude”, destaca Rita de Cássia.
Instrutor compara panorama atual a cidades medievais
Em pauta, a qualidade de vida no ambiente de trabalho e a sensibilização dos agentes públicos, mediante uma análise do ciclo de vida. Dessa forma, temas como Gerenciamento de projetos, Construções Sustentáveis, Eficiência Energética e no uso da água e gestão de resíduos (Plano de Gerenciamento) e licitações sustentáveis, foram alguns dos temas discutidos.
“Abordamos desde a questão da construção sustentável à qualidade de vida e o papel da administração pública, enquanto ente que produz resíduos e gera riqueza, que é fundamental para a sustentabilidade”, explica Manoel Alves da Silva.
Assim, a realização do curso vem com uma proposta de ajudar a garantir um país sustentável, com qualidade de vida para a população, em um momento em que o mundo passa por um processo de urbanização onde as áreas verdes estão diminuindo.
“Temos cidades sem saneamento básico, sem água potável, esgoto sanitário, drenagem de águas pluviais. Isso significa ter cidades da idade média com doenças do século passado”, ressalta o instrutor.
É aí que, segundo ele, as instituições públicas possuem um papel crucial na garantia do cumprimento das políticas nacionais de meio ambiente, despontando como um exemplo, antes de cobrar uma postura sustentável da população.
“Queremos ensinar para a população práticas de sustentabilidade, mas é fundamental que nós, primeiro, cumpramos, por meio de medidas internas, como a diminuição da quantidade de copos descartáveis, subtração de consumo de energia, construções sustentáveis com mais áreas verdes, e o devido tratamento de resíduos das obras da própria Administração Pública”.
A capacitação é parte de um programa da Organização das Nações Unidas (ONU) para o Meio Ambiente, e de um conjunto de capacitações da ‘Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P)’, que é um programa do Ministério do Meio Ambiente para estimular órgãos públicos do país a implementarem práticas de sustentabilidade. Por André Ricardo – Agência de Notícias do MPAC. Fotos: Tiago Teles.
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ACRE
Sítios arqueológicos são aterrados em fazenda de presidente da Federação da Agricultura do Acre

PUBLICADO
7 meses atrásem
7 de agosto de 2020
Patrimônios culturais, geoglifos foram aterrados para plantio de grãos. Iphan acionou MPF e a Justiça Federal para apurar o caso. Proprietário da fazenda afirmou que o aterro foi um ‘acidente’.
capa: Antes e depois dos geoglifos serem aterrados — Foto: Arte G1.
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) acionou o Ministério Público Federal e a Justiça Federal após descobrir que sítios arqueológicos, onde estão três geoglifos , na Fazenda Crixa II, na cidade de Capixaba, interior do Acre, foi aterrado durante o processo de plantio de grãos. A propriedade pertence ao presidente da Federação da Agricultura do Acre, Assuero Veronez.
Os geoglifos são estruturas milenares escavadas no chão com formas geométricas que surpreendem pela precisão e são protegidos por lei federal. Apenas no Acre já foram descobertos mais de 800 sítios arqueológicos. O estado é o que tem mais número de geoglifos no país.
Imagens de satélites divulgadas pelo Iphan mostram a área antes e depois do plantio, com os geoglifos aterrados.
À Rede Amazônica Acre, o superintendente do Iphan, Jorge Mardini, explicou que o proprietário da fazenda tinha conhecimento do sítio e foi alertado sobre os cuidados. O órgão descobriu a irregularidade após receber uma denúncia anônima.
“Para nossa surpresa, na pandemia, veio uma denúncia de que o sitio foi alvo de destruição pelo processo de aragem do solo para plantação de milho. A gente está com uma portaria impedindo de fazer fiscalização, então, tivemos que acionar Brasília. A presidente do órgão teve que mandar uma carta para o ministro, que liberou em caráter de urgência para a gente fazer a fiscalização e agora estamos em processo de fazer o embargo da obra”, destacou.
‘Acidente’
Ao G1, o dono da fazenda Crixa II, Assuero Veronez, justificou que o aterro foi um ‘acidente’ no processo de aragem para o plantio. Segundo ele, os tratoristas não observaram a estrutura no chão e fizeram o aterro.
“Quando cheguei lá já tinha acontecido. O Iphan identificou e estou me colocando à disposição para ver o que pode fazer em uma situação dessa. Se houver a possibilidade de reparar o dano, restaurar não sei se é possível, mas vou ficar sob o comando `s orientação dele. Foi um acidente, fugiu do meu controle”, argumentou.
O empresário afirmou que chegou a alertar a equipe responsável pelo trabalho sobre a existência do geoglifo, mas que a informação foi esquecida na hora do processo. Nesta sexta-feira (7), Veronez disse que vai até a fazenda com equipes do Iphan para uma fiscalização.
“O processo foi feito há um ano, mais ou menos. Sei da importância e do significado que tem o patrimônio arqueológico, embora o Acre tenha mais de 800 formações e muito material para ser pesquisado, mas a lei é a lei e não é porque tem 800 que se pode destruir algum. Não posso fazer nada fora da lei”, alegou.
Obra é embargada
Além de pedir o embargo da obra, a superintendência do Iphan afirmou que vai também elaborar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o empresário.
“Depois do embargo tem as sanções descritas na lei. Vamos fazer o embargo porque tem que paralisar, vai ter que fazer um termo de ajustamento de conduta, tem toda uma formalidade que vamos ter que fazer”, concluiu Mardini.
Colaborou Quésia Melo, da Rede Amazônica Acre.
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CULTURA
Cinema 360 | 360 dias, 360 bolsas, 7 cursos, 24 estados brasileiros

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7 meses atrásem
22 de julho de 2020
Projeto prevê a distribuição de 90 bolsas de estudo em cursos na área do audiovisual para região Norte – cursos acontecem em setembro e outubro de 2020
#Cinema360AIC.
A Academia Internacional de Cinema (AIC) está com inscrições abertas para o programa de bolsas referentes ao projeto AIC ONLINE – Formação Audiovisual para Todo o Brasil, selecionado no edital SAV/MINC/FSA Nº 13/2018 e apoiado pela ANCINE – Agência Nacional do Cinema, FSA – Fundo Setorial do Audiovisual, BRDE – Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul, Ministério do Turismo e CTAV/SAV- Centro Técnico Audiovisual.
São 360 bolsas de estudo integrais para 7 cursos online da AIC distribuídas ao longo de um ano. O programa é dividido em quatro etapas que cobrem todas as regiões do país, beneficiando residentes de 24 estados Brasileiros, mais Distrito Federal.
A primeira etapa começou na região Centro-Oeste, onde mais de 650 pessoas se inscreveram para participar do programa de bolsas.
A segunda etapa do projeto cobre a região Norte, onde também serão oferecidas 90 bolsas para os cursos de roteiro, direção cinematográfica, produção, produção executiva, trilha sonora, edição e assistência de direção. As inscrições podem ser feitas de 22 de junho a 31 de julho, no site da AIC.
Para participar, o interessado deve residir em uma das regiões priorizadas no projeto, ter renda máxima declarada de até 5 salários mínimos, ter acesso à internet e computador para as aulas, ter, no mínimo, 17 anos e ter concluído ou estar cursando o último ano do ensino médio.
O projeto AIC ONLINE foi um dos quatro vencedores de uma concorrência pública lançada pela ANCINE em 2018, voltada para fomento da educação audiovisual. Para a AIC, que além dos conhecidos cursos presenciais em suas unidades do Rio de Janeiro e de São Paulo, vem desenvolvendo uma metodologia EAD específica para o ensino audiovisual, com cursos online desde 2017, “o incentivo vem precisamente num momento em que se torna cada vez mais evidente a necessidade de se investir em educação à distância, em especial num país de grande extensão territorial e desigualdades sociais como o nosso. Sabíamos que poderíamos fazer a nossa parte, e arregaçamos as mangas. Montamos um programa capaz de ter um impacto real de forma coordenada e com alcance nacional.”, diz Flávia Rocha, Diretora de Comunicação da AIC.
Além de contribuir para a formação de novos profissionais, o objetivo é também cultivar elementos técnicos para que esses novos profissionais possam expressar conteúdos que reflitam não só suas aspirações pessoais, mas também as suas realidades regionais, já que o audiovisual é uma ferramenta importante de comunicação e representatividade cultural.
Para conhecer mais detalhes sobre o programa, o processo seletivo para as bolsas e se candidatar, leia aqui o REGULAMENTO.
Sobre a Academia Internacional de Cinema (AIC)
HÁ 15 ANOS FORMANDO PROFISSIONAIS PARA O AUDIOVISUAL
Em 2019 a AIC celebrou 15 anos, com uma história que acompanha o crescimento do mercado audiovisual
Com sedes em São Paulo e no Rio de Janeiro, além de Cursos Online, a Academia Internacional de Cinema (AIC) é reconhecida pela excelência demonstrada em mais de 3200 filmes produzidos por seus alunos. A escola oferece cursos livres no período das férias e durante o semestre, além de cursos técnicos e de formação profissional.
A metodologia combina teoria e prática, desenvolvendo nos alunos habilidades para atuar no mercado, com técnica e criatividade. O corpo docente é formado por professores-realizadores.
A escola também realiza vários eventos e palestras abertas ao público, proporcionando uma série de discussões sobre o audiovisual.
Para saber mais acesse:
Página do site sobre a escola, com histórico ano a ano.
Conheça alguns dos profissionais que já deram palestras e aulas especiais na AIC
Faça um tour em cada unidade: Rio de Janeiro e São Paulo
Conheça todos os cursos ofertados
Saiba mais sobre alunos que estão no mercado de trabalho
Contatos Assessoria de Imprensa
🡺 Wanessa Botelho: (63) 92286013 (Brick Comunicação)
Contato direto Comunicação da AIC
Daniele Castro – daniele.castro@aicinema.com.br (21) 99805-8786
Mônica Wojciechowski – monicaw@aicinema.com.br (21) 97386-022