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Polícia pede prorrogação de inquérito que investiga morte de bebê após tomar duas mamadeiras no AC

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A Polícia Civil pediu a prorrogação, por mais 30 dias, do inquérito que investiga o caso da pequena Maria Cecília, de 2 meses, que morreu após tomar duas mamadeiras de leite artificial. O prazo venceu no dia 9 de abril e, segundo o delegado responsável pelo caso, Martin Hessel, ainda falta um laudo de análise forense e algumas análises da polícia para fechar o caso.

Segundo a denúncia feita pela mãe da bebê, a enfermeira Micilene Souza, o policial federal Dheymersonn Cavalcante teria premeditado a morte da filha com a ajuda da mãe dele porque não queria pagar pensão alimentícia.

“Além dos 30 dias do prazo processual, já pedimos essa dilação de prazos, tendo em vista que faltam concluir umas análises dos laudos que foram solicitados e também tem o laudo que a gente encaminhou de análise forense que o perito ainda não conseguiu concluir”, disse o delegado.

Em conversa por telefone com o G1no dia 11 de março o policial federal Dheymersonn Cavalcante negou qualquer envolvimento na morte da filha de dois meses e classificou as acusações como ‘absurdas’. Ele é acusado pela mãe da pequena Maria Cecília de ter premeditado a morte da criança.

“Ainda estou sob efeito de medicamento, não estou muito bem, estou mal e ainda estou passando por isso. Foi uma história distorcida, são absurdos”, declarou o policial.

De acordo com Hessel, todas as diligências já estão concluídas e todas as pessoas que tiveram conhecimento do relacionamento dos dois e acompanharam o transcorrido durante a gravidez, até a fatalidade da morte da criança já foram ouvidas.

Além disso, o delegado informou que a dificuldade para conclusão do laudo é devido a falta de perito, mas que pretende fechar o inquérito antes que vença o novo prazo.

“A dificuldade é de ter só um perito no instituto, e ele está, também, assoberbado com outras perícias de outras situações, inclusive, de uma política nacional que é a coleta do exame de DNA do material genético de presidiários, que só ele tem condições de fazer aqui no estado”, diz sobre a demora.

O delegado informou ao G1 que dos laudos já entregues à polícia faltam apenas as análises que já estão em fase conclusão. “E nesse prazo a gente vai concluir com certeza. Foi pedido mais 30 dias. Mas, acredito que antes disso a gente conclua”, conclui.

O resultado do exame de DNA, divulgado no início de abril, confirma que o policial federal é pai da criança. Além disso, o laudo apontou que a causa da morte foi broncoaspiração – insuficiência respiratória e obstrução das vias aéreas causadas pela quantidade de leite ingerido.

O caso é investigado pela Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), sob o comando do delegado Martin Hessel. O policial federal nega as acusações.

Entenda o caso

A bebê de apenas dois meses morreu no último dia 8 de março, no Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb), depois de ingerir duas mamadeiras de leite artificial.

A mãe e a criança tinham viajado de Cruzeiro do Sul, no interior do Acre, para a capital acreana dias antes de a menina morrer para fazer o teste de DNA pedido pelo policial. A mão da criança, Micilene Souza, contou ao G1 que quando descobriu que estava grávida o policial federal se negou a registrar ou dar qualquer assistência.

A enfermeira relatou ao G1 que o policial chegou a pedir para que ela interrompesse a gestação. Ainda segundo mãe da bebê, o policial insistiu para vê-la durante a gestação e, em dezembro do ano passado, eles se encontraram em um hotel em Cruzeiro do Sul. De acordo com ela, foi lá que o policial teria tentado fazê-la abortar ao dopá-la.

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Balneários de Brasiléia são fechados por falta de segurança

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Os balneários Kumarurana e Jarinal, localizados na zona rural do município de Brasiléia, foram fechados no último fim de semana, pelo 5º Batalhão do Corpo de Bombeiros, sediado naquele município, por não estarem cumprindo as normas de segurança.

Bastante frequentados pela população da região da fronteira e de outros municípios do estado, os espaços de lazer foram notificados a reabrir somente depois que se adequarem às exigências legais, principalmente contratando o serviço de salva-vidas.

“O local oferece esses banhos e cobram entrada das pessoas. Os municípios de Brasiléia e Epitaciolândia tem esses profissionais devidamente treinados e qualificados que deveriam estar oferecendo segurança aos banhistas”, explicou o sargento Vivian.

A ida do Corpo de Bombeiros aos balneários, com o apoio da Polícia Militar, se deu após denúncia de irregularidades. Nos locais, foi confirmada a falta do Atestado de Funcionamento e os banhistas tiveram que deixar a água por medida de segurança.

Em um dos casos, os militares foram desacatados por um frequentador em visível estado de embriaguez. O homem recebeu voz de prisão foi detido por desacato, sendo levado à delegacia onde foi ouvido e liberado.

Os estabelecimentos poderão responder jurídica e administrativamente caso reabram sem tomar as medidas de segurança exigidas para o seu funcionamento. Entre as possíveis sanções estão multa e perda do alvará de funcionamento.

Com colaboração e fotos do jornalista Alexandre Lima.

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Taxa de ocupação em leitos de UTI para a Covid-19 é de 30% no Acre

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A taxa geral de ocupação de leitos de Unidade Tratamento Intensivo (UTI) exclusivos para pacientes com a Covid-19 no Acre está em torno de 30% nesta segunda-feira (14).

Os dados são do Boletim de Assistência ao Enfrentamento da Covid-19, emitido pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre). O boletim mostra a ocupação de leitos do Sistema Único de Saúde (SUS), por especialidade do leito e por regional.

Segundo dados oficiais, das 126 internações em leitos do SUS, 80 testaram positivo para Covid-19, ou seja, a maioria das pessoas que buscam atendimento médico foram infectadas pelo vírus.

Na região do Baixo Acre, que engloba as cidades de Rio Branco, Sena Madureira, Plácido de Castro e Acrelândia, das 70 Unidades de Tratamento Intensivo (UTI), 27 estão ocupadas registrando uma taxa de ocupação de 38,6%.

A menor taxa de ocupação está na região do Juruá, que engloba Cruzeiro do Sul, Tarauacá e Marechal Thaumaturgo, dos 20 leitos de UTI existentes, nenhum está ocupado, registrando 0% de ocupação. Os leitos clínicos somam 95 e 23 estão ocupados, registrando 24,2% de ocupação.

Já regional do Alto Acre, que engloba as cidades de Brasileia e Epitaciolândia, não há registro de uma ocupação de leitos de enfermaria num total de 19 leitos disponíveis. A regional do Alto Acre é a única que não tem leitos de UTI para a Covid-19.

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