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PMs suspeitos de sumir com auxiliar de pedreiro no AC há 5 anos seguem em liberdade

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6 anos atrásem

Os 14 policiais militares suspeitos de participação no desaparecimento do pedreiro Gildemar da Silva Lima, o “Aladim”, respondem ao processo em liberdade e continuam trabalhando. A informação foi confirmada, nesta quinta-feira (9), pelo advogado dos réus, Wellington Silva.
Lima desapareceu em julho de 2013, após ser levado de casa, no loteamento Praia do Amapá, em Rio Branco, por policiais militares. Os PMs chegaram a ser presos temporariamente em novembro de 2013, mas, após 30 dias, foram soltos. O corpo da vítima nunca foi encontrado.
Ao G1, o advogado afirmou que ao longo dos mais de cinco anos de processo, foram cerca de cinco audiências e a última foi na quinta-feira (2), onde foi encerrada a produção das provas.
“Todos foram ouvidos, o interrogatório dos réus aconteceu na última audiência. O juiz concedeu um prazo de 20 dias para que o Ministério Público apresente alegações finais, onde ele pode pedir a absolvição, arquivamento, condenação ou que sejam encaminhados para júri. Após apresentação por parte do MP, a defesa apresentará também em igual prazo”, disse o advogado.
Ossada encontrada
Conforme o advogado, o processo acabou se estendendo por mais tempo por conta de uma ossada achada há mais de um ano.
“Essa ossada humana foi entregue ao IML para que fosse feito o estudo do material genético, para identificar se era da vítima. Mas, o resultado do laudo deu inconclusivo. Não há nenhuma prova nos autos que ele realmente tenha ido a óbito”, afirmou.
A defesa acredita que os réus não devem ser condenados. “Na verdade, a prova é totalmente favorável à defesa, os indícios de materialidade são insuficientes para uma condenação ou para que o processo continue. Esse é o entendimento da defesa”, concluiu.
Estado condenado em R$ 100 mil
Em setembro de 2015, a Justiça do Acre decidiu condenar o estado ao pagamento de R$ 100 mil à família do auxiliar de pedreiro. Mas, o Estado recorreu e até esta quinta-feira (9), o valor não foi pago aos familiares.
Na decisão, o juiz substituto Flávio Mundim considerou que incide no caso a responsabilidade civil estatal e o consequente dever de indenizar, “em razão da demonstração clara da culpa em sentido amplo dos policiais militares em relação à prática do crime de homicídio”.
O juiz condenou o estado ao pagamento de R$ 100 mil por danos morais, sendo R$ 50 mil para cada uma das filhas. Além disso, ele determinou o pagamento de uma pensão vitalícia no valor de meio salário mínimo – sempre atualizado – para cada uma até que completem 25 anos.
Caso Aladim
Gildemar da Silva Lima desapareceu no dia 9 de agosto de 2013 após ser levado de sua casa no loteamento Praia do Amapá, em Rio Branco, capital do Acre. A família relatou as autoridades policiais que os homens estavam armados e se identificaram como policiais.
No dia 15 de setembro daquele ano, o delegado responsável pelo caso, Robert Alencar, confirmou a possibilidade de policiais estarem envolvidos no desaparecimento do auxiliar de pedreiro.
Em novembro do mesmo ano, a PM-AC prendeu, por meio da “Operação Gênio”, 11 policiais militares do 2º Batalhão, suspeitos de envolvimento no desaparecimento do auxiliar de pedreiro. Na época, de acordo com o delegado Roberth Alencar, Gildemar foi executado e o cadáver ocultado, possivelmente, no ramal do Pica-Pau, em Rio Branco.
O crime teria sido motivado por vingança, uma vez que os policiais envolvidos já haviam prendido Lima em outras duas ocasiões (uma pelo crime de assalto a uma loja no Segundo Distrito e outra pelo roubo de uma moto), mas como não houve flagrante, o homem foi liberado.
Em dezembro de 2013, o segundo tenente da PM, acusado pelo crime de prevaricação, teve o pedido de liberdade aceito pela Justiça.
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Reitora da Ufac se reúne com gestora de inovação do Sebrae — Universidade Federal do Acre

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3 dias atrásem
10 de setembro de 2025
A reitora da Ufac, Guida Aquino, recebeu, nessa terça-feira, 9, no gabinete da Reitoria, a gestora de inovação do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Rosa Nakamura. O encontro teve como pauta a apresentação dos resultados de um projeto desenvolvido em parceria com a Fundação Pio XII, voltado à inovação em pesquisas na área da saúde.
Durante a reunião, foram apresentados três aplicativos desenvolvidos por participantes do programa Acre for Startups, que visam atender demandas reais nas áreas da educação, inclusão e saúde. As soluções são lideradas por Paulo Carlos Araújo Nogueira (CEO) e Rodolfo Aragão de Lira (CTO).
Os aplicativos são resultado da primeira fase do programa, que selecionou 50 projetos para uma etapa de pré-aceleração com dois meses de mentorias e treinamentos. Os 20 melhores avançam para a próxima etapa, com bolsas de R$ 6.500 mensais por seis meses, incentivando a dedicação integral ao negócio.
“Temos muito orgulho desse trabalho. Sabemos como é difícil inserir a cultura de inovação no ambiente universitário, mas esse é justamente o nosso maior desafio: preparar uma base sólida dentro da universidade”, disse Rosa Nakamura. “A universidade é o celeiro do conhecimento e é esse conhecimento que queremos transformar em negócios inovadores.”
Aplicativos apresentados
– Conecta Estágios: criado para resolver a falta de controle eficiente nos campos de prática acadêmica, o aplicativo permite registrar presença, acompanhar carga horária e avaliar o desempenho de estagiários. Garante mais organização e segurança para alunos, professores e gestores.
– Sinal+ (Libras+): ferramenta que atua como tradutor da língua brasileira de sinais (Libras), facilitando a comunicação com pessoas surdas em atendimentos de saúde e ambientes educacionais. A proposta é ampliar a inclusão e promover o acesso equitativo à informação.
– MindWay: voltado a pessoas com autismo e transtorno do déficit de atenção com hiperatividade, o app ajuda no desenvolvimento de habilidades sociais, cognitivas e emocionais, promovendo autonomia e bem-estar. Também oferece suporte a familiares e profissionais da área.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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Proex e clube Floresta levam esporte e saúde à Cidade do Povo — Universidade Federal do Acre

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4 dias atrásem
9 de setembro de 2025
A Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex) da Ufac e o Clube Esporte Floresta Acreano realizam ação socioeducativa e esportiva no bairro Cidade do Povo, neste sábado, 13, com programação em que constam corrida, torneios de vôlei e futsal feminino e masculino, além de apresentação de coral, palestras sobre higiene bucal e correção postural e aplicação de vacinas. A abertura do evento ocorre às 8h30 e o término está previsto para 17h30.
As ações ocorrem nas Escolas Estaduais de Ensino Fundamental e Médio Prof.ª Raimunda Silva Pará e Frei Heitor Maria Turrini. A iniciativa é resultado de projeto de extensão financiado por meio de emenda parlamentar do deputado federal Eduardo Velloso (União-AC), com o objetivo de prestar serviço nas áreas de saúde e esporte na Cidade do Povo para beneficiar a comunidade local com atividades esportivas e de qualidade de vida.
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7ª Semana de Letras/Inglês aborda literatura, língua e letramentos — Universidade Federal do Acre

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4 dias atrásem
9 de setembro de 2025
A Ufac e o Centro Acadêmico de Letras/Inglês (Cali) iniciaram, nesta segunda-feira, 8, no anfiteatro Garibaldi Brasil, a 7ª Semana de Letras/Inglês. Com o tema “English Everywhere (inglês em todos os lugares): Literaturas, Língua(gens) e Letramentos”, o evento tem como objetivo oferecer palestras, oficinas, minicursos, comunicações orais e promover a integração da cultura literária e linguística do idioma. A programação segue até sexta-feira, 12.
“As semanas acadêmicas têm o papel fundamental de aprimorar a aprendizagem na formação acadêmica e contribuir para o aumento do conhecimento científico, seja na forma de palestra ou minicurso”, disse o vice-reitor Josimar Ferreira.
A conferência de abertura, “Pretuguês do Corpo: Marcação Colonial e Gestos Contra-Coloniais entre os Terreiros e Quilombos”, foi ministrada pelo professor Gabriel Nascimento dos Santos.
Também compuseram o dispositivo de honra na abertura a pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno; o diretor do Cela, Selmo Azevedo Apontes; o coordenador do curso e do evento, André Alexandre; a coordenadora discente do evento, Alice Anjos; e o presidente do Cali, Daniel Galdino.
(Camila Barbosa, Ascom/Ufac)
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