POLÍCIA
PF realiza operação contra comércio ilegal de madeira na Amazônia

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5 anos atrásem

Policiais federais cumprem, hoje (25), 138 mandados judiciais com o objetivo de desarticular um suposto esquema de extração ilegal de madeira na floresta amazônica e investigar a suspeita de participação de servidores de órgãos ambientais estadual, madeireiros e comerciantes no esquema.
A nova fase da chamada Operação Arquimedes foi deflagrada nas primeiras horas do dia, em oito estados (Acre, Amazonas, Minas Gerais, Mato Grosso, Paraná, Rondônia, Roraima e São Paulo) e no Distrito Federal, com o apoio do Ministério Público Federal (MPF).
A Justiça autorizou o cumprimento de 23 mandados de prisão preventiva, seis de prisão temporária e 109 de busca e apreensão de documentos em endereços ligados aos investigados. Além disso, foi autorizado o bloqueio de R$ 50 milhões depositados em contas bancárias de empresas suspeitas de integrar o esquema e outras 18 medidas cautelares.
Segundo a PF, entre os investigados há servidores de órgão ambiental estadual, engenheiros florestais, detentores de planos de manejo e proprietários de empresas madeireiras. Se confirmadas as suspeitas, eles responderão pelos crimes de falsidade ideológica; falsidade documental nos processos de concessão e fiscalização de Plano de Manejo Florestal Sustentável; extração e comércio ilegal de madeira; lavagem de bens, direitos e valores; corrupção ativa e passiva e constituição de organização criminosa.
Mais de 400 contêineres contendo cerca de 8.000 m³ de toras de madeira já foram apreendidos em dezembro de 2017, no porto de Manaus, nesta mesma operação Arquimedes. O material pertencia a mais de 60 empresas e, de acordo com a PF, estava com a documentação irregular. Parte da madeira apreendida seria exportada para países da Europa, Ásia e América do Norte.
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ACRE
Morador de rua é morto a golpes de tijolo na cabeça no dia do seu aniversário em Rio Branco

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3 anos atrásem
12 de setembro de 2020
Um morador de rua identificado como Darcy da Costa Coelho, de 61 anos, mais conhecido por populares como ‘Didi’, foi agredido até a morte a golpes de tijolo no dia do seu aniversário, neste sábado, 12. O crime aconteceu por volta das 5h da manhã em uma pizzaria abandonada localizada na travessa Martiniano Prado, nas proximidades do Canal da Maternidade, no bairro Capoeira, em Rio Branco.
De acordo com informações da polícia, Darcy atualmente morava em um quarto cedido pelo proprietário da pizzaria abandonada, mas ao chegar no local para dormir encontrou um outro morador de rua identificado como Gago. A vítima e o agressor entraram em discussão e o criminoso em posse de um tijolo desferiu vários golpes que atingiu a cabeça de Darcy. Mesmo ferido, o homem ainda andou pouco metros e caiu ao lado do muro da pizzaria. Após a ação, o autor do crime fugiu do local.
Pela manhã populares que passavam pelo local encontraram ‘Didi’ caído e quando se aproximaram o encontraram morto.
A Polícia Militar foi acionada até ao local e isolou a área para os trabalhos do Perito em criminalística, que constatou que Darcy estava com um afundamento no crânio sofrido pela agressão.
A polícia colheu o nome e as características do agressor e durante patrulhamento na região não conseguiu prendê-lo.
O corpo de Darcy foi removido e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para os exames cadavérico.
O caso segue sob investigação dos Agentes de Polícia Civil da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
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ACRE
Acusados de matar agente penitenciário no AC são condenados a mais de 67 anos de prisão

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3 anos atrásem
11 de setembro de 2020
Os três acusados de matar o agente penitenciário Gilcir Silva Vieira, de 38 anos, em Cruzeiro do Sul (AC), em 2018, foram condenados a mais de 67 anos de prisão por homicídio triplamente qualificado e organização criminosa. O júri popular do trio ocorreu na quinta-feira (10) pelo Tribunal do Júri.
O servidor público foi executado a tiros de pistola no km 2 da AC-405, perto de um posto de lavagem de Cruzeiro do Sul. Ele havia saído de casa para consertar o pneu de uma moto e, quando retornava, foi seguido e executado. Os tiros atingiram as pernas, braço e cabeça. Vieira era agente penitenciário desde 2012 e deixou a mulher uma filha de 14 anos.
Um dia após o crime, Paulo Alves Barros, de 23 anos, e José Jeferson Alves foram presos durante a Operação Focus. A Polícia Civil informou, na época, que foram usadas imagens de câmeras de segurança de onde o crime ocorreu para ajudar na elucidação do caso. As investigações apontaram que o agente estava sendo seguido pela dupla, que confessou o crime à polícia.
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Paulo Barros e José Jeferson foram condenados pela morte de agente penitenciário — Foto: Adelcimar Carvalho/Arquivo
As investigações apontaram que o agente estava sendo seguido pela dupla, que confessou o crime à polícia.
Além de Paulo Barros e José Jeferson Alves, a Justiça condenou também José Eliton Ferreira pelo crime de organização criminosa. Segundo a denúncia, Paulo Barros foi quem atirou na vítima e José Jeferson dirigia a motocicleta usada no crime.
O G1 não conseguiu contato com as defesas dos acusados.
O Ministério Público do Acre (MP-AC) informou que o trio faz parte de uma organização criminosa e recebeu ordens para matar o servidor público.