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Petistas têm maior isolamento nos estados em 20 anos; apenas no Acre, Bahia, Ceará e Piauí conseguiram alianças

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De 16 candidatos a governador, partido disputará sem aliados em 5; em outros 5, terá apenas o apoio do PC do B.

No momento em que inicia uma estratégia de transferência de votos do ex-presidente Lula para o provável candidato a presidente Fernando Haddad, o PT deve enfrentar dificuldade adicional na campanha eleitoral deste ano.

O partido chega às eleições deste ano com o maior nível de isolamento nos estados desde 1998. Ao todo, terá 16 candidatos a governador, cinco deles disputando a eleição sem nenhum aliado e outros cinco com o apoio apenas do PC do B.

Petistas têm maior isolamento nos estados em 20 anos

Grandes coligações em torno candidatos do PT foram formadas apenas em estados já governados pelo partido, caso da Bahia, Acre, Ceará e Piauí.

Em Minas Gerais, o governador Fernando Pimentel (PT) terá uma coligação mais modesta com apoio do PC do B, PR e DC. Já no Rio Grande do Norte, onde Fátima Bezerra (PT) desponta como favorita, apenas o PC do B e PHS estão na coligação.

Em média, o PT terá 3,7 partidos aliados para cada candidato a governador, número mais baixo desde 1998, quando o partido ainda estava em fase de ascensão e ainda não havia conquistado a Presidência da República.

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A situação difere das últimas eleições. Em 2014, os candidatos a governador do PT tinham uma média de 6 aliados.

Em 2010, ano em que o PT colocou em prática pela primeira vez a estratégia de transferência de votos, com a candidatura de Dilma Rousseff, os palanques estaduais atingiram o ápice de sua força: cada candidato a governador petista tinha, em média, 8 aliados.

A situação é considerada mais difícil em estados do sul e do sudeste. Exceto em Minas, nenhuma outra candidatura petista ao governo do estado foi além da tradicional parceria com o PC do B.

Em estados como Paraná, Rio de Janeiro e Espírito Santo, o partido deve apenas marcar posição e fazer a defesa do ex-presidente Lula.

Em São Paulo, Luiz Marinho (PT) não deve repetir o desempenho de petistas em campanhas anteriores. Sintoma disso é que o PC do B, único aliado, abriu mão de indicar o vice de Marinho em troca da suplência do candidato ao Senado Eduardo Suplicy, considerado mais competitivo.

A presidente do PT Gleisi Hoffmann minimiza a falta de partidos aliados nos estado e destaca o crescimento da candidatura de Lula –o petista chegou a 39% no último Datafolha: “Isolados estão os candidatos dos golpistas de [Michel] Temer e do PSDB. Nós contamos com a força do povo”, diz.

Já o secretário-geral do partido, Romênio Pereira destaca o apoio sobretudo nos movimentos de esquerda: “Temos clareza que a nossa campanha terá a massa [popular]”, diz.

Para compensar a falta candidaturas competitivas a governos estaduais, o PT tem buscado ampliar sua rede de apoios informais e ancorar a candidatura presidencial petista em candidatos a governador de partidos, sobretudo na Nordeste.

O primeiro passo foi convidar o PSB, que adotou uma posição de neutralidade, a integrar a coordenação geral da campanha de Lula. O partido também montará comitês eleitorais em todas as capitais brasileiras, reativando uma rede criada em 2002.

Pelo menos três candidatos a governador de outros partidos devem apoiar o candidato petista: Belivaldo Chagas (PSD-SE), Paulo Câmara (PSB-PE) e João Azevedo (PSB-PB).

Renan Filho (MDB-AL), que tem prestado solidariedade a Lula, tem tido uma postura mais cautelosa em relação à eleição nacional, já que tem aliados de Lula, Geraldo Alckmin (PSDB) e Ciro Gomes (PDT) em seu palanque.

Em estados como Amazonas, Rondônia, Tocantins e Mato Grosso, o PT contará apenas com seus deputados, já que estão em coligações cujos candidatos a governador apoiam outros presidenciáveis

No Amazonas, por exemplo, o PT apoia a candidatura ao governo do David Almeida (PSB), cujo candidato ao Senado Chico Preto (PMN) é um entusiasta do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL).

No Tocantins, o PT apoia o candidato Marlon Reis (Rede), que faz campanha por Marina Silva (Rede). Já os petistas de Rondônia fecharam uma aliança inédita e pela primeira vez vão apoiar um candidato a governador do PSOL. João Pedro Pitombo e Catia Seabra. Folha SP.

 

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Balneários de Brasiléia são fechados por falta de segurança

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Os balneários Kumarurana e Jarinal, localizados na zona rural do município de Brasiléia, foram fechados no último fim de semana, pelo 5º Batalhão do Corpo de Bombeiros, sediado naquele município, por não estarem cumprindo as normas de segurança.

Bastante frequentados pela população da região da fronteira e de outros municípios do estado, os espaços de lazer foram notificados a reabrir somente depois que se adequarem às exigências legais, principalmente contratando o serviço de salva-vidas.

“O local oferece esses banhos e cobram entrada das pessoas. Os municípios de Brasiléia e Epitaciolândia tem esses profissionais devidamente treinados e qualificados que deveriam estar oferecendo segurança aos banhistas”, explicou o sargento Vivian.

A ida do Corpo de Bombeiros aos balneários, com o apoio da Polícia Militar, se deu após denúncia de irregularidades. Nos locais, foi confirmada a falta do Atestado de Funcionamento e os banhistas tiveram que deixar a água por medida de segurança.

Em um dos casos, os militares foram desacatados por um frequentador em visível estado de embriaguez. O homem recebeu voz de prisão foi detido por desacato, sendo levado à delegacia onde foi ouvido e liberado.

Os estabelecimentos poderão responder jurídica e administrativamente caso reabram sem tomar as medidas de segurança exigidas para o seu funcionamento. Entre as possíveis sanções estão multa e perda do alvará de funcionamento.

Com colaboração e fotos do jornalista Alexandre Lima.

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Taxa de ocupação em leitos de UTI para a Covid-19 é de 30% no Acre

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A taxa geral de ocupação de leitos de Unidade Tratamento Intensivo (UTI) exclusivos para pacientes com a Covid-19 no Acre está em torno de 30% nesta segunda-feira (14).

Os dados são do Boletim de Assistência ao Enfrentamento da Covid-19, emitido pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre). O boletim mostra a ocupação de leitos do Sistema Único de Saúde (SUS), por especialidade do leito e por regional.

Segundo dados oficiais, das 126 internações em leitos do SUS, 80 testaram positivo para Covid-19, ou seja, a maioria das pessoas que buscam atendimento médico foram infectadas pelo vírus.

Na região do Baixo Acre, que engloba as cidades de Rio Branco, Sena Madureira, Plácido de Castro e Acrelândia, das 70 Unidades de Tratamento Intensivo (UTI), 27 estão ocupadas registrando uma taxa de ocupação de 38,6%.

A menor taxa de ocupação está na região do Juruá, que engloba Cruzeiro do Sul, Tarauacá e Marechal Thaumaturgo, dos 20 leitos de UTI existentes, nenhum está ocupado, registrando 0% de ocupação. Os leitos clínicos somam 95 e 23 estão ocupados, registrando 24,2% de ocupação.

Já regional do Alto Acre, que engloba as cidades de Brasileia e Epitaciolândia, não há registro de uma ocupação de leitos de enfermaria num total de 19 leitos disponíveis. A regional do Alto Acre é a única que não tem leitos de UTI para a Covid-19.

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