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OUÇA O ÁUDIO DA ENTREVISTA: Acusado confessa o crime, e narra detalhes da decapitação de Débora.
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[/video]Durante a coletiva de imprensa realizada na manhã desta terça-feira (30), para a apresentação dos suspeitos de matar a jovem Débora Bessa, de 19 anos, a polícia deixou que o principal suspeito falasse à imprensa qual a motivação real que o levou a praticar um crime tão brutal.
Em sua fala, André de Souza Martins alega que cometeu o crime por vingança, já que a jovem teria matado o seu irmão identificado como Wellington, em meados de 2013 esquartejado na companhia de seus irmãos, [Sem citar se eram irmãos de sangue ou irmãos de facção].
“Matei a Déborah porque ela matou o meu irmão. Em 2013 ela pegou armou com os irmãos dela e armou pro meu irmão que me ajudava dentro da cadeia e esquartejou o meu irmão, tá entendendo? Arrancaram as pernas, o braço do meu irmão e eu não fiz isso com ela não viu senhores, eu fiz só isso aí mesmo que vcs viram no vídeo ai tá entendendo? Porque ela disse que tirou do dedo do começo do pé do meu irmão até o último braço do meu irmão cara, isso aqui foi vingança não foi mandado de ninguém não“, disse o acusado.
Ainda em sua explicação, ele conta que saiu da cadeia há seis meses e que em um grupo de família, encontrou a Déborah e a atraiu para a cena do crime oferecendo droga através de um telefonema.
“Eu encontrei a Débora em um grupo de família onde a família dela tá lá até hoje, eu liguei lá no número dela e perguntei o que ela tava precisando ela falou que queria droga, eu peguei ajeitei um plástico um papel e mostrei dizendo que era droga e ela foi buscar a droga. Quando ela chegou eu já levei ela pro canto que era pra acontecer“, explicou.
Perguntado se estaria arrependido por um repórter, André disse que na hora não pensou e que estava arrependido porque tem sete filhos e agora vai pra cadeia e pediu perdão a sociedade.
“Hoje eu tô arrependido porque vou perder minha liberdade de cuidar dos meus filhos tá entendendo? Meus filhos tão aí vão ficar jogado. Eu não pensei antes de fazer, ela acabou com a minha vida dentro da cadeia, minha mãe até hoje toma remédio controlado porque ela viu o filho dela esquartejado dona Maria. Voces me perdoem aí porque eu sei que o que eu fiz num é certo, mas, ela acabou com a minha vida e de muitas outras pessoas que todo mundo sabe que ela não era santa não tá ligado, era uma mulher mas, era uma mulher muito perigosa. Eu sei que o que fiz não é certo e eu espero que Deus me perdoe“, finalizou.
Por Lília Camargo.
Para assistir o vídeo da morte de Débora, clique aqui. [Proibido para crianças, não recomendado]
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Doutorandos da Ufac elaboram plano de prevenção a incêndios no PZ — Universidade Federal do Acre
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27 de novembro de 2025Doutorandos do Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal (Rede Bionorte) apresentaram, na última quarta-feira, 19, propostas para o primeiro Plano de Prevenção e Ações de Combate a Incêndios voltado ao campus sede e ao Parque Zoobotânico da Universidade Federal do Acre (Ufac). A atividade foi realizada na sala ambiente do PZ, como resultado da disciplina “Fundamentos de Geoinformação e Representação Gráfica para a Análise Ambiental”, ministrada pelo professor Rodrigo Serrano.
Entre os produtos apresentados estão o Mapa de Risco de Fogo, com análise de vegetação, áreas urbanas e tráfego humano, e o Mapa de Rotas e Pontos de Água, com trilhas de evacuação e açudes úteis no combate ao fogo.
O Parque Zoobotânico abriga 345 espécies florestais e 402 de fauna silvestre. As medidas visam garantir a segurança da área, que integra o patrimônio ambiental da universidade.
“É importante registrar essa iniciativa acadêmica voltada à proteção do Campus Sede e do PZ”, disse Harley Araújo da Silva, coordenador do Parque Zoobotânico. Ele destacou “a sensibilidade do professor Rodrigo Serrano ao propor o desenvolvimento do trabalho em uma área da própria universidade, permitindo que os doutorandos apliquem conhecimentos técnicos de forma concreta e contribuam diretamente para a gestão e segurança” do espaço.
Participaram da atividade os doutorandos Alessandro, Francisco Bezerra, Moisés, Norma, Daniela Silva Tamwing Aguilar, David Pedroza Guimarães, Luana Alencar de Lima, Richarlly da Costa Silva e Rodrigo da Gama de Santana. A equipe contou com apoio dos servidores Nilson Alves Brilhante, Plínio Carlos Mitoso e Francisco Félix Amaral.
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Ufac sedia 10ª edição do Seminário de Integração do PGEDA — Universidade Federal do Acre
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27 de novembro de 2025Coordenadora geral da Rede Educanorte, a professora Fátima Matos, da Universidade Federal do Pará (UFPA), destacou que o seminário tem como objetivo avaliar as atividades realizadas no semestre e planejar os próximos passos. “A cada semestre, realizamos o seminário em um dos polos do programa. Aqui em Rio Branco, estamos conhecendo de perto a dinâmica do polo da Ufac, aproximando a gestão da Rede da reitoria local e permitindo que professores, coordenadores e alunos compartilhem experiências”, explicou. Para ela, cada edição contribui para consolidar o programa. “É uma forma de dizer à sociedade que temos um doutorado potente em Educação. Cada visita fortalece os polos e amplia o impacto do programa em nossas cidades e na região Norte.”
Durante a cerimônia, o professor Mark Clark Assen de Carvalho, coordenador do polo Rio Branco, reforçou o papel da Ufac na Rede. “Em 2022, nos credenciamos com sete docentes e passamos a ser um polo. Hoje somos dez professores, sendo dois do Campus Floresta, e temos 27 doutorandos em andamento e mais 13 aprovados no edital de 2025. Isso representa um avanço importante na qualificação de pesquisadores da região”, afirmou.
Mark Clark explicou ainda que o seminário é um espaço estratégico. “Esse encontro é uma prática da Rede, realizado semestralmente, para avaliação das atividades e planejamento do que será desenvolvido no próximo quadriênio. A nossa expectativa é ampliar o conceito na Avaliação Quadrienal da Capes, pois esse modelo de doutorado em rede é único no país e tem impacto relevante na formação docente da região norte”, pontuou.
Representando a reitora Guida Aquino, o diretor de pós-graduação da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propeg), Lisandro Juno Soares, destacou o compromisso institucional com os programas em rede. “A Ufac tem se esforçado para estruturar tanto seus programas próprios quanto os consorciados. O Educanorte mostra que é possível, mesmo com limitações orçamentárias, fortalecer a pós-graduação, utilizando estratégias como captação de recursos por emendas parlamentares e parcerias com agências de fomento”, disse.
Lisandro também ressaltou os impactos sociais do programa. “Esses doutores e doutoras retornam às suas comunidades, fortalecem redes de ensino e inspiram novas gerações a seguir na pesquisa. É uma formação que também gera impacto social e econômico.”
A coordenadora regional da Rede Educanorte, professora Ney Cristina Monteiro, da Universidade Federal do Pará (UFPA), lembrou o esforço coletivo na criação do programa e reforçou o protagonismo da região norte. “O PGEDA é hoje o maior programa de pós-graduação da UFPA em número de docentes e discentes. Desde 2020, já formamos mais de 100 doutores. É um orgulho fazer parte dessa rede, que nasceu de uma mobilização conjunta das universidades amazônicas e que precisa ser fortalecida com melhores condições de funcionamento”, afirmou.
Participou também da mesa de abertura o vice-reitor da Ufac, Josimar Batista Ferreira.
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Semana de Literatura da Ufac ocorre de 8 a 11/12 — Universidade Federal do Acre
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27 de novembro de 2025A Universidade Federal do Acre (Ufac) sediará, entre os dias 8 e 11 de dezembro, a 1ª Semana de Literatura, com o tema “Vozes Decoloniais”. O evento propõe um debate fundamental sobre a produção literária e cultural no contexto contemporâneo, dando destaque a perspectivas indígenas, negras, periféricas, amazônicas e transviadas, entre outras expressões de alteridade que questionam violências e silenciamentos.
A programação contará com a participação de pesquisadores, professores e alunos da Ufac, além de docentes convidados de outras regiões do país, que se somam a essa construção coletiva.
Com mesas-redondas, rodas de conversa, oficinas, performances e atividades formativas, a 1ª Semana de Literatura busca criar um espaço de reflexão, enfatizando a literatura como gesto de (re)existência, capaz de denunciar apagamentos históricos e propor novas possibilidades de narrativa e futuro.
A comunidade acadêmica e externa está convidada a participar do evento, que ocorre no Anfiteatro Garibaldi Brasil, na Ufac, de 8 a 11 de dezembro.
Inscrições e programação podem ser acessadas pelo Instagram @elli.ufac.
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