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O secretário de Segurança Pública que prometeu “sensação de paz” em 10 dias

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Ao assumir o cargo no dia 2 de janeiro deste ano, o secretário de Segurança Pública do Acre, Paulo Cezar Rocha, garantiu que com 10 dias a população sentiria “uma sensação de paz”. Seis meses depois, o que se vê é a violência desenfreada e a população aterrorizada, refém da criminalidade.

No discurso Paulo Cezar disse: “As coisas não vão acontecer de uma hora pra outra, mas o certo é que, com algumas medidas emergenciais e pontuais, o Acre poderá ter uma sensação de paz nos próximos 10 dias. O certo é que lutaremos não apenas para reprimir o crime, mas, combate-lo”.

Nesses 6 meses que se passaram a sociedade acreana se chocou com crimes brutais, com facções decapitando jovens, gravando vídeos e compartilhando na internet. Além disso, em meio a confronto entre facções rivais, pais e mães de família sem nenhum envolvimento com o meio foram mortos.

Crianças, como Melina Queiroz Pimentel, de 12 anos, perderam a vida na guerra entre grupos que travam guerra pela liderança do tráfico de drogas no Acre. A estudante foi executada com um tiro na cabeça no dia 18 de maio no comércio do pai, localizado no bairro Calafate, em Rio Branco.

Um dos casos mais recentes envolvendo a morte de inocentes aconteceu no último dia 24 deste mês, no Distrito Industrial, tendo como vítima o mecênico Leonardo Felipe Dias, de 21 anos. Ele seguia de bicicleta ao trabalho quando foi atingido com pelo menos 6 tiros de pistola.

O assassinato de Leonardo desencadeou novos confrontos entre o Comando Vermelho, que invadiu o bairro Hélio Melo em busca de executar os mandantes do crime. Foram efetuados cerca de 50 tiros. Vídeos foram gravados pelos criminosos e compartilhados na internet. A polícia só entrou no bairro no dia seguinte.

Em resposta, dois dias depois, criminosos do grupo rival, o Bonde dos 13, baleou 2 pessoas durante uma tentativa de invasão no bairro Ilsson Ribeiro, na região do Calafate. Novamente vídeos foram gravados e compartilhados na internet. A noite de pânico promovida pelo “B13” também resultou numa pessoa morta

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Balneários de Brasiléia são fechados por falta de segurança

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Os balneários Kumarurana e Jarinal, localizados na zona rural do município de Brasiléia, foram fechados no último fim de semana, pelo 5º Batalhão do Corpo de Bombeiros, sediado naquele município, por não estarem cumprindo as normas de segurança.

Bastante frequentados pela população da região da fronteira e de outros municípios do estado, os espaços de lazer foram notificados a reabrir somente depois que se adequarem às exigências legais, principalmente contratando o serviço de salva-vidas.

“O local oferece esses banhos e cobram entrada das pessoas. Os municípios de Brasiléia e Epitaciolândia tem esses profissionais devidamente treinados e qualificados que deveriam estar oferecendo segurança aos banhistas”, explicou o sargento Vivian.

A ida do Corpo de Bombeiros aos balneários, com o apoio da Polícia Militar, se deu após denúncia de irregularidades. Nos locais, foi confirmada a falta do Atestado de Funcionamento e os banhistas tiveram que deixar a água por medida de segurança.

Em um dos casos, os militares foram desacatados por um frequentador em visível estado de embriaguez. O homem recebeu voz de prisão foi detido por desacato, sendo levado à delegacia onde foi ouvido e liberado.

Os estabelecimentos poderão responder jurídica e administrativamente caso reabram sem tomar as medidas de segurança exigidas para o seu funcionamento. Entre as possíveis sanções estão multa e perda do alvará de funcionamento.

Com colaboração e fotos do jornalista Alexandre Lima.

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Taxa de ocupação em leitos de UTI para a Covid-19 é de 30% no Acre

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A taxa geral de ocupação de leitos de Unidade Tratamento Intensivo (UTI) exclusivos para pacientes com a Covid-19 no Acre está em torno de 30% nesta segunda-feira (14).

Os dados são do Boletim de Assistência ao Enfrentamento da Covid-19, emitido pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre). O boletim mostra a ocupação de leitos do Sistema Único de Saúde (SUS), por especialidade do leito e por regional.

Segundo dados oficiais, das 126 internações em leitos do SUS, 80 testaram positivo para Covid-19, ou seja, a maioria das pessoas que buscam atendimento médico foram infectadas pelo vírus.

Na região do Baixo Acre, que engloba as cidades de Rio Branco, Sena Madureira, Plácido de Castro e Acrelândia, das 70 Unidades de Tratamento Intensivo (UTI), 27 estão ocupadas registrando uma taxa de ocupação de 38,6%.

A menor taxa de ocupação está na região do Juruá, que engloba Cruzeiro do Sul, Tarauacá e Marechal Thaumaturgo, dos 20 leitos de UTI existentes, nenhum está ocupado, registrando 0% de ocupação. Os leitos clínicos somam 95 e 23 estão ocupados, registrando 24,2% de ocupação.

Já regional do Alto Acre, que engloba as cidades de Brasileia e Epitaciolândia, não há registro de uma ocupação de leitos de enfermaria num total de 19 leitos disponíveis. A regional do Alto Acre é a única que não tem leitos de UTI para a Covid-19.

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