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Mulher com metástase espera há 8 meses medicamento de mais de R$ 50 mil que não tem no ACRE

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Há quase oito meses, a empregada doméstica Rosângela Araújo Almeida, de 55 anos, luta contra um câncer e aguarda por uma medicação. Inicialmente, ela foi diagnostica com câncer nos rins, fez a cirurgia de retirada do órgão, mas acabou tendo metástase no pulmão.

Ao G1, a Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) informou que fez a compra do medicamento e aguarda a entrega do fornecedor.

Segundo o diretor administrativo do Departamento de Assistência Farmacêutica (Daf), Jhon Lima, a compra foi viabilizada tardiamente por conta da impossibilidade de faturamento com os laboratórios, que estavam em férias coletivas.

“Essa medicação estava em falta, porque a gestão passada não deixou nada em estoque. Então, tivemos que esperar os laboratórios abrirem esse ano, porque todos eles entram em férias coletivas no final de novembro e só abrem após o carnaval. A previsão é que chegue entre 10 a 15 dias essa medicação”, afirma Lima.

Sem conseguir a medicação Sunitinib, que custa mais de R$ 50 mil, Rosângela resolveu entrar na Justiça e um mandado judicial determinou a entrega do remédio à paciente. Mesmo assim, a empregada doméstica afirma que não iniciou o tratamento.

“Tomei ainda duas vezes a medicação, mas não consegui mais. Esse remédio tenho que tomar constantemente, porque, com três meses, o médico tem que fazer um exame para ver como está a evolução da doença, se o remédio está fazendo efeito. Aí, resolvi entrar na Justiça, mas mesmo na decisão dizendo que é urgente, até agora não chegou”, conta Rosângela.

Apreensiva, a empregada doméstica diz que tem se apegado em Deus enquanto aguarda pela medicação.

“Nesse momento é só me agarrando em Deus e tomando um chá que dizem é bom. Uma doença dessa causa depressão e desespero e por isso, tenho corrido atrás disso, porque acredito que esse remédio vai dar certo e eu vou ter mais uns anos de vida”, diz

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Balneários de Brasiléia são fechados por falta de segurança

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Os balneários Kumarurana e Jarinal, localizados na zona rural do município de Brasiléia, foram fechados no último fim de semana, pelo 5º Batalhão do Corpo de Bombeiros, sediado naquele município, por não estarem cumprindo as normas de segurança.

Bastante frequentados pela população da região da fronteira e de outros municípios do estado, os espaços de lazer foram notificados a reabrir somente depois que se adequarem às exigências legais, principalmente contratando o serviço de salva-vidas.

“O local oferece esses banhos e cobram entrada das pessoas. Os municípios de Brasiléia e Epitaciolândia tem esses profissionais devidamente treinados e qualificados que deveriam estar oferecendo segurança aos banhistas”, explicou o sargento Vivian.

A ida do Corpo de Bombeiros aos balneários, com o apoio da Polícia Militar, se deu após denúncia de irregularidades. Nos locais, foi confirmada a falta do Atestado de Funcionamento e os banhistas tiveram que deixar a água por medida de segurança.

Em um dos casos, os militares foram desacatados por um frequentador em visível estado de embriaguez. O homem recebeu voz de prisão foi detido por desacato, sendo levado à delegacia onde foi ouvido e liberado.

Os estabelecimentos poderão responder jurídica e administrativamente caso reabram sem tomar as medidas de segurança exigidas para o seu funcionamento. Entre as possíveis sanções estão multa e perda do alvará de funcionamento.

Com colaboração e fotos do jornalista Alexandre Lima.

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Taxa de ocupação em leitos de UTI para a Covid-19 é de 30% no Acre

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A taxa geral de ocupação de leitos de Unidade Tratamento Intensivo (UTI) exclusivos para pacientes com a Covid-19 no Acre está em torno de 30% nesta segunda-feira (14).

Os dados são do Boletim de Assistência ao Enfrentamento da Covid-19, emitido pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre). O boletim mostra a ocupação de leitos do Sistema Único de Saúde (SUS), por especialidade do leito e por regional.

Segundo dados oficiais, das 126 internações em leitos do SUS, 80 testaram positivo para Covid-19, ou seja, a maioria das pessoas que buscam atendimento médico foram infectadas pelo vírus.

Na região do Baixo Acre, que engloba as cidades de Rio Branco, Sena Madureira, Plácido de Castro e Acrelândia, das 70 Unidades de Tratamento Intensivo (UTI), 27 estão ocupadas registrando uma taxa de ocupação de 38,6%.

A menor taxa de ocupação está na região do Juruá, que engloba Cruzeiro do Sul, Tarauacá e Marechal Thaumaturgo, dos 20 leitos de UTI existentes, nenhum está ocupado, registrando 0% de ocupação. Os leitos clínicos somam 95 e 23 estão ocupados, registrando 24,2% de ocupação.

Já regional do Alto Acre, que engloba as cidades de Brasileia e Epitaciolândia, não há registro de uma ocupação de leitos de enfermaria num total de 19 leitos disponíveis. A regional do Alto Acre é a única que não tem leitos de UTI para a Covid-19.

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