MINISTÉRIO PÚBLICO DO ACRE
MPAC apura causas do acidente envolvendo aeronave do governo do Estado

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3 anos atrásem

O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) instaurou inquérito civil para apurar as causas do acidente envolvendo um veículo automotor e a aeronave Harpia 1, pertencente ao governo do Acre, ocorrido dia 18 de janeiro, em uma rotatória da BR- 364, em Rio Branco.
Os promotores de Justiça Patrícia Paula dos Santos e Antônio Alceste Callil Castro serão responsáveis por conduzir o procedimento. Nesta fase serão colhidos depoimentos, certidões, relatórios e documentos de órgãos de segurança e trânsito, além dos relativos à própria aeronave.
Patrícia Paula ressalta que o inquérito civil terá prioridade e que deverá estar concluído dentro de 30 dias.
“Classificamos o ocorrido como gravíssimo, por isso, vamos dar celeridade à investigação. Entendemos que, além do dano ao patrimônio público, o acidente colocou a vida de muitas pessoas em risco. Todos os envolvidos serão ouvidos e responsabilizados”, enfatizou.
A promotora de Justiça deverá acompanhar a perícia que será realizada nos veículos (helicóptero e caminhão), que ainda se encontram no local do acidente, marcada para acontecer nesta quinta-feira, 23.
“Esse procedimento será fundamental para entendermos as causas do acidente. Vamos acompanhar e juntá-la aos autos, assim como os demais documentos e depoimentos que vamos coletar, precisamos dar uma resposta à sociedade para algo tão grave que colocou a vida de pessoas em risco, disse a promotora. Agência de Notícias do MPAC
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MINISTÉRIO PÚBLICO DO ACRE
MP abre investigação para apurar denúncia de que família indígena vive em lixão no AC: ‘violação de direitos’

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2 anos atrásem
5 de setembro de 2020
MP-AC recebeu uma denúncia e acionou a Assistência Social e a Funai, em Sena Madureira.
capa: Família de indígenas foi flagrada em meio ao lixo em Sena Madureira — Foto: Aline Nascimento/G1.
O Ministério Público do Acre (MP-AC) instaurou um procedimento preparatório para investigar uma denúncia de que uma família indígena foi encontrada vivendo em meio a um lixão em Sena Madureira, interior do Acre.
Ainda segundo a denúncia, os indígenas estariam em busca de comida e recicláveis no lixão da cidade. Diante dos fatos, o MP-AC solicitou providências, no prazo de 15 dias, da Secretaria de Assistência Social e representantes da Fundação Nacional do Índio (Funai) da cidade.
“Relato acerca de uma família de índios alojada das terras do lixão, em meio a lixo, ossadas de animais e quantidade expressiva de lixo orgânico, o que caracteriza grave violação aos direitos humanos”, destaca no processo.
A Funai informou que a coordenação regional ainda não recebeu nada sobre o caso.
Providências
A secretária de Cidadania e Assistência Social de Sena Madureira, Maria Lourdes Gregório, informou que conversou com o promotor responsável pelo caso por telefone e, na quinta-feira (3), uma equipe foi no lixão verificar a denúncia.
“Imediatamente acionei minha equipe técnica e fui no lixão com o coordenador da Funai. As indígenas têm o costume de sair pela cidade revirando caixa de lixo. É assim há muitos anos, moram nas aldeias, mas vem para cidade e reviram o lixo. Agora, vão para o lixão procurar materiais e outras coisas”, falou.
A secretária disse que também recebeu informações de que havia famílias indígenas, inclusive crianças, morando no local. Porém, ela garantiu que não há famílias morando no lixão.
“Não tem família morando lá. Estão vindo, reviram o lixo e voltam. Já tomamos a providência, sentei com o responsável pelo meio ambiente para resolver essa questão”, confirmou.
Segundo a gestora, ficou acertado com os órgãos a construção de uma cerca com um portão ao redor do lixão para impedir a entrada dos indígenas.
“Quando o caminhão passar, tranca e tem um vigia também. Isso não é constante, é só quando conseguem entrar e reviram o lixo. Tem que vigiar para não deixar elas entrarem com crianças no local”, explicou. G1Ac.
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Cruzeiro do Sul
Após protestos de motoristas, Procon-AC notifica 20 postos de combustível de Cruzeiro do Sul

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2 anos atrásem
29 de agosto de 2020
Procon-AC notificou 20 postos de combustível após gasolina chegar a R$ 5,70 no município.
CAPA: Litro da gasolina, em Cruzeiro do Sul, chegou a R$ 5,70 — Foto: Gledson Albano/Rede Amazônica Acre.
Vinte postos de combustível do município de Cruzeiro do Sul, no interior do Acre, foram notificados pelo Instituto de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-AC) após protestos contra o aumento no preço da gasolina.
Uma onda de protestos tomou a cidade acreana na última semana após o litro da gasolina subir para R$ 5,70. Um grupo de mototaxistas e motoristas de aplicativos se reuniu em frente ao Ministério Público Estadual (MP-AC), na segunda (24), e depois os participantes saíram em carreata e fizeram um buzinaço.
Os manifestantes também foram até alguns postos e abasteceram com R$ 2 como forma de protesto.
Três dias depois, os manifestantes fecharam a ponte que fica sobre o Rio Juruá. O protesto foi pacífico, mas a Polícia Militar acompanhou a manifestação.
Após as manifestações, equipes do Procon foram até os postos de combustível verificar a situação. Ao G1, o diretor-presidente do Procon-AC, Diego Rodrigues, explicou que todos os proprietários de postos que existem na cidade foram notificados.
“Foram notificados para comprovar o preço praticado. Precisam apresentar a nota fiscal de compra e venda do combustível dos últimos três meses e queremos saber se o aumento dado é somente repassado pela Petrobras ou está havendo excesso na margem de lucro desse postos de combustível”, destacou.