O Tribunal do Júri de Sena Madureira condenou, nesta segunda-feira, 03, quatro acusados na prática de um assassinato ocorrido em agosto do ano passado no Bairro Segundo Distrito. O julgamento ocorreu na Comarca do Fórum Desembargador Vieira Ferreira, sendo presidido pelo juiz Fábio Farias e com firme atuação do Promotor Fernando Terra.
Estiveram sentados no Banco dos réus: Raí Barreto de Souza, Bruno Ponciano de Oliveira, Moisés Morais Lima e Antônio Leandro Almeida de Morais. Além desses, um menor de idade que cumpre medida de internação no Centro Sócioeducativo Purus também teve participação no crime que vitimou Antônio Raimundo Silva de Lima.
A maior pena ficou para Antônio Leandro Almeida de Morais. Ele foi condenado a 37 anos e 6 meses de reclusão em regime inicialmente fechado; Raí Barreto pegou 26 anos, 01 meses e 23 dias; Bruno Ponciano de Oliveira foi condenado a 27 anos e 2 meses de reclusão e Moisés Morais Lima também foi condenado a 27 anos e 2 meses de prisão.
Dentre os envolvidos, um deles já tinha participado de um homicídio quando menor de idade. Trata-se de Bruno Ponciano que, na companhia de seu irmão, matou um morador conhecido por “môco” na região do rio Macauã. Somadas, todas as penas ultrapassam os 117 anos de prisão.
O CASO
De acordo com os autos do processo, a morte de Antônio Raimundo Silva de Lima ocorreu no dia 11 de agosto do ano passado, por volta das 20:30 horas, na Rua José Cordeiro, Bairro Segundo Distrito.
Os acusados, mediante concurso de pessoas, entre si, agindo com evidente vontade de matar, por motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima, utilizando-se de disparos de arma de fogo deram causa à morte de Antônio Raimundo.
Segundo a denúncia, eles, em tese, empregaram meio cruel, em face de executarem a vítima na frente da própria família, submetendo-a a sofrimento desumano e repulsivo, estando, inclusive, a vítima com o seu filho nos braços quando foi atacada.
Após a leitura da sentença feita pelo juiz Fábio Farias, os quatro condenados foram devolvidos ao presídio Evaristo de Moraes para o cumprimento da pena.
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