ACRE
Jovem internado na ortopedia do Huerb espera por cirurgia há 11 dias

PUBLICADO
4 anos atrásem

Márcia Pitanga, é moradora de Extrema, e veio acompanhado o filho, Guilherme Daniel Oliveira Ribeiro, ao Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb) que sofreu uma fratura do fêmur.
O procedimento é cirúrgico. Após 11 dias, Márcia reclama das condições da unidade de saúde e afirma que a única resposta que recebeu até agora foi de que não há nenhuma previsão para a cirurgia do filho.
“Sem exagero, mas acho que tem quase 100 pacientes aguardando cirurgia de ortopedia aqui. Tem um senhor indígena aqui que aguarda há quatro meses por uma cirurgia. A situação aqui é extremante complicada”, afirma.
Márcia conta ainda que os problemas vão além da demora para a realização das cirurgias. Ela conta que faltam lençóis, gaze e medicamentos. “Eu tive que comprar paracetamol. Eu ando desesperada, é preciso que alguém faça alguma coisa. É humilhante o que estamos passando aqui. Não quero resolver só o meu problema, que resolva de todo mundo. Já fui ao Ministério Público, já denunciei, mas ninguém consegue resolver essa situação de descaso aqui dentro”, explica.
O ac24horas procurou a gerente de assistência do Huerb, Fabíola Helena Souza. Ela confirmou a demora na troca dos lençóis, mas afirmou não ser verdade a falta de medicamentos. “Sobre os lençóis a nossa demanda é muito grande, com isso atrasa a chegada de lençóis nos setores. Não existe a falta de medicamentos. As cirurgias estão seguindo o fluxo, o que atrasa são as cirurgias que chegam de urgência”, afirma.
Já foi noticiado pelo ac24horas que os ortopedistas estavam se negando a fazer plantões extras, por causa de um acordo não cumprido pela direção do Huerb em relação ao valor dos plantões. Quanto ao assunto, Fabíola disse apenas que “o Estado e que tem poucos profissionais ortopedistas contratados”.
Relacionado
VOCÊ PODE GOSTAR
Balneários de Brasiléia são fechados por falta de segurança
Taxa de ocupação em leitos de UTI para a Covid-19 é de 30% no Acre
Jovem que voltava do enterro do amigo é alvejado a tiros por dupla em motocicleta
Bandidos invadem festa de criança, matam homem a tiros e deixam 4 feridos na Baixada da Sobral
Jovem de 19 anos é executado com 10 tiros por bandidos em carro no Rui Lino
Em briga por ciúmes da sogra, mulher leva tijoladas na cabeça e desmaia na Baixada da Sobral
ACRE
Balneários de Brasiléia são fechados por falta de segurança

PUBLICADO
3 anos atrásem
14 de setembro de 2020
Os balneários Kumarurana e Jarinal, localizados na zona rural do município de Brasiléia, foram fechados no último fim de semana, pelo 5º Batalhão do Corpo de Bombeiros, sediado naquele município, por não estarem cumprindo as normas de segurança.
Bastante frequentados pela população da região da fronteira e de outros municípios do estado, os espaços de lazer foram notificados a reabrir somente depois que se adequarem às exigências legais, principalmente contratando o serviço de salva-vidas.
“O local oferece esses banhos e cobram entrada das pessoas. Os municípios de Brasiléia e Epitaciolândia tem esses profissionais devidamente treinados e qualificados que deveriam estar oferecendo segurança aos banhistas”, explicou o sargento Vivian.
A ida do Corpo de Bombeiros aos balneários, com o apoio da Polícia Militar, se deu após denúncia de irregularidades. Nos locais, foi confirmada a falta do Atestado de Funcionamento e os banhistas tiveram que deixar a água por medida de segurança.
Em um dos casos, os militares foram desacatados por um frequentador em visível estado de embriaguez. O homem recebeu voz de prisão foi detido por desacato, sendo levado à delegacia onde foi ouvido e liberado.
Os estabelecimentos poderão responder jurídica e administrativamente caso reabram sem tomar as medidas de segurança exigidas para o seu funcionamento. Entre as possíveis sanções estão multa e perda do alvará de funcionamento.
Com colaboração e fotos do jornalista Alexandre Lima.
Relacionado
ACRE
Taxa de ocupação em leitos de UTI para a Covid-19 é de 30% no Acre

PUBLICADO
3 anos atrásem
14 de setembro de 2020
A taxa geral de ocupação de leitos de Unidade Tratamento Intensivo (UTI) exclusivos para pacientes com a Covid-19 no Acre está em torno de 30% nesta segunda-feira (14).
Os dados são do Boletim de Assistência ao Enfrentamento da Covid-19, emitido pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre). O boletim mostra a ocupação de leitos do Sistema Único de Saúde (SUS), por especialidade do leito e por regional.
Segundo dados oficiais, das 126 internações em leitos do SUS, 80 testaram positivo para Covid-19, ou seja, a maioria das pessoas que buscam atendimento médico foram infectadas pelo vírus.
Na região do Baixo Acre, que engloba as cidades de Rio Branco, Sena Madureira, Plácido de Castro e Acrelândia, das 70 Unidades de Tratamento Intensivo (UTI), 27 estão ocupadas registrando uma taxa de ocupação de 38,6%.
A menor taxa de ocupação está na região do Juruá, que engloba Cruzeiro do Sul, Tarauacá e Marechal Thaumaturgo, dos 20 leitos de UTI existentes, nenhum está ocupado, registrando 0% de ocupação. Os leitos clínicos somam 95 e 23 estão ocupados, registrando 24,2% de ocupação.
Já regional do Alto Acre, que engloba as cidades de Brasileia e Epitaciolândia, não há registro de uma ocupação de leitos de enfermaria num total de 19 leitos disponíveis. A regional do Alto Acre é a única que não tem leitos de UTI para a Covid-19.