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Governo e prefeitura se unem e firmam parceria em execução de serviços públicos

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Durante reunião conjunta na sede da prefeitura de Rio Branco na manhã desta quarta-feira, 20, Socorro Neri e o governador Gladson Cameli deixaram o alinhamento político de lado e firmaram acordo para trabalharem em parceria por meio de convênio entre pastas do estado com o município.

A proposta é executar serviços de manutenção de Parques Urbanos, manutenção das Obras do programa Ruas do Povo, manutenção de ruas urbanas e ramais através de formalização de Termo de Cooperação entre a Secretaria de Infraestrutura do Acre (Seinfra) com a Empresa Municipal de Urbanização (Emurb), o Departamento de Estradas e Rodagens (Deracre), Departamento Estadual de Pavimentação e Saneamento (Depasa) e Secretaria de estado de Habitação de Interesse Social (Sehab).



“A questão central aqui é atuar em parceria entre estado e município. Se juntarmos nossos esforços e nos tratarmos com cordialidade, respeito e olhando sempre por interesse do cidadão, acredito que podemos avançar”, disse Socorro Neri.

Gladson afirmou que o governo está à disposição para ajudar. “Você não é minha adversária política, não estou preocupado com essa situação. Quero que a gente possa trabalhar juntos e em sintonia”.

A regra agora é comunicação e sintonia entre governo do estado e prefeitura municipal. “Ninguém está aqui para apontar culpados, mas para somar os esforços”, ressaltou a prefeita. Gladson respondeu dizendo que pretende diminuir o trabalho na quantidade ruas, mas quer fazer com boa qualidade. “Aceitamos a parceria em todas as áreas, de acordo com a necessidade”, declarou.

Convênios

O Termo de Cooperação firma o convênio com a Emurb para execução de serviços na AC-40, além de manutenção de parques urbanos e ainda manutenção das ruas provenientes dos programas de infraestrutura, executadas pelo Governo do Estado; Ex: Baixada da Habitasa: Ruas Venezuela, Peru e etc.

A reunião também definiu a responsabilidade de manutenção nos parques urbanos e ramais e ficou da seguinte forma: Cinturão Verde – Município; Projetos consolidados – Estado e Projetos em consolidação – Incra.

Utilização de máquinas

A formalização de novo Termo de Cooperação será para utilização da Usina de Asfalto, máquinas e demais equipamentos de propriedade do Deracre. Também para definição de prazo para quitação do passivo de 2018, oriundo do contrato firmado entre Depasa e Emurb; (Valor: R$ 282.561,02 – período 7ª a 13ª medição).

Definiu também o cronograma para a conclusão das obras de implantação da rede de esgoto e reparo onde ocorreram recalques significativos. Além do prazo para quitação do passivo de 2018, oriundo do contrato firmado entre Sehab e Emurb (valor: R$ 626.632,55 – referente à 6ª medição).

E ainda a manutenção do canal que recebe o expurgo do reservatório da ETA II, entre os bairros João Paulo e Plácido de Castro.

POLÍTICA

O desejo de Arthur Lira após deixar a presidência…

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O desejo de Arthur Lira após deixar a presidência...

Marcela Rahal

O desejo de Arthur Lira após deixar a presidência… | VEJA

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Ao que tudo indica, o governo federal deve acatar o desejo do presidente da Câmara, Arthur Lira, de assumir o ministério da Agricultura, segundo aliados. A avaliação é de que o parlamentar sairá fortalecido da presidência após a aprovação do pacote de corte de gastos e da regulamentação da reforma tributária.

“O governo precisa dele, não tem apoio na Casa”, diz um deputado próximo. O presidente Lula pretende fazer uma reforma ministerial no início do ano que vem para garantir uma base mais fortalecida.


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Jaques Wagner: Frase do dia: Jaques Wagner

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Jaques Wagner: Frase do dia: Jaques Wagner

Matheus Leitão

Jaques Wagner: Frase do dia: Jaques Wagner | VEJA

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Não acho que pelo lado da saúde é o problema. A decisão será muito pessoal dele, se ele quer se oferecer para mais quatro anos. Ele é um animal político. Eu diria para vocês: saúde para mim não será uma variável de decisão” (Jaques Wagner, líder do governo no Senado, confirmando que Lula continua candidato: não é doente e a idade não impede. Ex-governador da Bahia, o político deu entrevista aos jornalistas Bruno Boghossian e Thaísa Oliveira)


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Lula acumula mais obstáculos a enfrentar do que re…

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Lula acumula mais obstáculos a enfrentar do que re...

Daniel Pereira

Em 2023, primeiro ano de seu terceiro mandato, Lula priorizou a recuperação da imagem do Brasil no exterior. Embalado pelo sonho de se tornar um líder global, ele fez inúmeras viagens e tentou mediar, sem sucesso, desde conflitos armados a negociações ambientais. A agenda doméstica ficou em segundo plano, o que contribuiu para que o governo atuasse de forma descoordenada, enfrentasse dificuldades para formar sua base no Congresso e lidasse com toda sorte de disputas internas. Diante desse quadro, auxiliares do presidente esperavam que 2024 fosse dedicado à solução dos problemas caseiros. Era para ser o ano do freio de arrumação, da semeadura de projetos capazes de impulsionar a popularidade do petista. Não deu certo. Pontos fracos da gestão não foram superados. Os dois principais ministros do governo, Fernando Haddad (Fazenda) e Rui Costa (Casa Civil), continuaram a rivalizar nos bastidores. Temas considerados estratégicos permaneceram em aberto. Na sensível área da segurança pública, o governo apresentou uma proposta que nem sequer foi enviada ao Congresso. A mais perigosa ambiguidade da atual administração também não foi esclarecida.

Depois de meses de pregação sobre a necessidade de controlar o aumento das despesas, Haddad convenceu Lula a lançar um pacote de ajuste fiscal. O plano elencou algumas medidas na direção correta, mas insuficientes para dar conta do desafio. O resultado poderia ter sido outro se não tivessem prevalecido as conveniências políticas. Com sua lógica de palanque, o petista quis enfatizar que não se rende às pressões de mercado. O problema é que o descontrole das finanças cobra um alto preço na forma de mais inflação, juros mais elevados, dificuldades para empresas e cidadãos. Segundo as pesquisas, a popularidade de Lula varia entre a estabilidade e a queda, mas está abaixo do nível que garante favoritismo numa reeleição. A menos de dois anos do próximo pleito, Lula acumula mais obstáculos a enfrentar do que resultados para mostrar. Não fosse pela melhora em alguns indicadores econômicos, como emprego e renda, 2024 seria — para Lula, o governo e o país — um ano perdido.

Publicado em VEJA de 20 de dezembro de 2024, edição nº 2924





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