POLÍTICA
Gladson Cameli divulga mais quatro nomes que vão compor equipe de governo em 2019

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7 anos atrásem

Escolhidos vão ocupar secretarias de Meio Ambiente e Agricultura, Detran e diretoria da PGE.
Foto: Israel Milane, à esquerda, assume a Secretaria de Meio Ambiente e Paulo Wadt vai para a Secretaria de Agricultura, à direita — Foto: Assessoria.
O governador eleito no Acre, Gladson Cameli, anunciou mais quatro nomes que vão compor a sua equipe de governo em 2019. No último dia 23, Cameli anunciou os nomes de dez secretários, já nesta terça-feira (4), quatro novos nomes foram divulgados para as secretarias de Meio Ambiente e Agricultura, Departamento Estadual de Trânsito (Detran-AC) e Procuradoria Geral do Estado.
O pesquisador Paulo Guilherme Wadt, servidor de carreira da Embrapa, será o secretário de Agricultura. Ele é doutor em agronomia e tem pós-doutorado na área será o responsável por uma área estratégica para o desenvolvimento do estado.
Para a Secretaria de Meio Ambiente, o novo governador confirmou Israel Milani, que é médico e piscicultor. Ele é graduado em medicina e pós-graduado em ultrassonografia geral e é pioneiro no sistema semi-intensivo de criação de peixes no estado do Acre e também na Feira Anual de Agricultura Familiar, especificamente, Feira do Peixe). Idealizador e sócio proprietário do primeiro frigorífico de filetamento de peixes no estado.
João Paulo Setti Aguiar será o chefe da Procuradoria Geral do Estado (PGE) e Anderson Abreu assume o Detran — Foto: Assessoria
Detran e PGE
Ainda em material encaminhado à imprensa, o procurador João Paulo Setti Aguiar será o chefe da Procuradoria Geral do Estado (PGE) e Anderson Abreu de Lima, graduado em Administração, será o diretor do Departamento de Trânsito (Detran).
João Paulo Setti Aguiar tem 39 anos é formado em direito e pós-graduado em direito e processo do trabalho. É procurador do Estado desde 2006, onde já foi coordenador de execuções e assessor especial do procurador-geral adjunto.
Anderson Abreu de Lima é graduado em Administração, cursa especialização em gestão pública. Já atuou como administrador no ramo privado e como gerente de tecnologia da informação no setor empresarial.
O governador diz que nos próximos dias os gestores das demais pastas devem ser apresentados, fechando completamente a nova equipe de governo. No material encaminhado à imprensa, Cameli diz que usou critérios técnicos para a escolha dos novos gestores. G1Acre.
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POLÍTICA
A articulação para mudar quem define o teto de jur…

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2 meses atrásem
5 de maio de 2025
Nicholas Shores
O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN).
A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica.
Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.
A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira.
Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.
Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios.
Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.
A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.
Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.
Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.
Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.
Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.
Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.