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Garoto de 11 anos e pescador encontram fóssil de réptil gigante no interior do Acre

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4 anos atrásem

Um morador de Brasileia (AC) encontrou no fim de semana o fóssil de um réptil as margens do Rio Acre. O pescador José Militão, 58 anos e seu filho Robson, 11 anos, estavam pescando quando a criança encontrou parte do objeto no fim da tarde da última sexta-feira, 12, e começaram a cavar com as próprias mãos.
“Nós já estávamos finalizando a pescaria, quando eu e meu filho resolvemos cavar o barranco ai vimos a ponta da ossada, foi quando meu menino falou: pai nós achamos um dinossauro”, destacou José Militão.
Com pouco conhecimento sobre a vida desses animais pré-históricos, e o pouco que sabia tinha visto em filmes, o morador do interior do Acre buscou ajuda com Francisco de Assis Lima (Coelho), que imediatamente entrou em contato com o paleontólogo Jonas Filho, que já realiza escavações há muitos anos em todo o Estado procurando fósseis.
O paleontólogo junto com sua equipe de especialistas da Universidade Federal do Acre (Ufac), começaram um cauteloso trabalho para extrair o osso do solo sem que o fóssil quebrasse. Segundo Jonas Filho o fragmento encontrado é uma mandíbula que compõem o crânio de um Purussauro (Purussaurus brasiliensis), que viveu há mais de 8 milhões de anos nos rios e pântanos da floresta amazônica e que tinha mais de 12 metros de comprimento.
“Essa é uma mandíbula completa, algo inédito, já que muitas vezes encontramos o material separado e além da mandíbula tem também um crânio que está sendo ali exposto. Isso tem uma grande relevância cientifica e museológica que pertence à comunidade. Aproveito para parabenizar o seu José e o Robson pelo trabalho que realizaram ao escavar o fóssil sem causar muitos danos”, explicou Jonas Filho, paleontólogo.
O pescador iniciou o trabalho de extração na tarde de sexta-feira até a manhã de terça-feira, 16, utilizando apenas uma enxada e uma cavadeira boca de lobo, quando a equipe de paleontólogo chegou ao local.
“Quando conseguimos ver que era um osso gigante, de um dinossauro, eu pedi para o meu pai para levarmos pra casa, nunca pensei em achar um fóssil de um animal tão grande e antigo, estou muito feliz”, falou Robson, estudante, de 11 anos.
A prefeitura de Brasileia deu apoio logístico para que os paleontólogos e o senhor José Militão conseguisse realizar o trabalho de remoção. O fóssil será levado para a Universidade Federal do Acre, onde serão realizados estudos e depois ficará exposto na própria Ufac ou no Centro Cultural de Brasileia.
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ACRE
Balneários de Brasiléia são fechados por falta de segurança

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3 anos atrásem
14 de setembro de 2020
Os balneários Kumarurana e Jarinal, localizados na zona rural do município de Brasiléia, foram fechados no último fim de semana, pelo 5º Batalhão do Corpo de Bombeiros, sediado naquele município, por não estarem cumprindo as normas de segurança.
Bastante frequentados pela população da região da fronteira e de outros municípios do estado, os espaços de lazer foram notificados a reabrir somente depois que se adequarem às exigências legais, principalmente contratando o serviço de salva-vidas.
“O local oferece esses banhos e cobram entrada das pessoas. Os municípios de Brasiléia e Epitaciolândia tem esses profissionais devidamente treinados e qualificados que deveriam estar oferecendo segurança aos banhistas”, explicou o sargento Vivian.
A ida do Corpo de Bombeiros aos balneários, com o apoio da Polícia Militar, se deu após denúncia de irregularidades. Nos locais, foi confirmada a falta do Atestado de Funcionamento e os banhistas tiveram que deixar a água por medida de segurança.
Em um dos casos, os militares foram desacatados por um frequentador em visível estado de embriaguez. O homem recebeu voz de prisão foi detido por desacato, sendo levado à delegacia onde foi ouvido e liberado.
Os estabelecimentos poderão responder jurídica e administrativamente caso reabram sem tomar as medidas de segurança exigidas para o seu funcionamento. Entre as possíveis sanções estão multa e perda do alvará de funcionamento.
Com colaboração e fotos do jornalista Alexandre Lima.
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ACRE
Taxa de ocupação em leitos de UTI para a Covid-19 é de 30% no Acre

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3 anos atrásem
14 de setembro de 2020
A taxa geral de ocupação de leitos de Unidade Tratamento Intensivo (UTI) exclusivos para pacientes com a Covid-19 no Acre está em torno de 30% nesta segunda-feira (14).
Os dados são do Boletim de Assistência ao Enfrentamento da Covid-19, emitido pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre). O boletim mostra a ocupação de leitos do Sistema Único de Saúde (SUS), por especialidade do leito e por regional.
Segundo dados oficiais, das 126 internações em leitos do SUS, 80 testaram positivo para Covid-19, ou seja, a maioria das pessoas que buscam atendimento médico foram infectadas pelo vírus.
Na região do Baixo Acre, que engloba as cidades de Rio Branco, Sena Madureira, Plácido de Castro e Acrelândia, das 70 Unidades de Tratamento Intensivo (UTI), 27 estão ocupadas registrando uma taxa de ocupação de 38,6%.
A menor taxa de ocupação está na região do Juruá, que engloba Cruzeiro do Sul, Tarauacá e Marechal Thaumaturgo, dos 20 leitos de UTI existentes, nenhum está ocupado, registrando 0% de ocupação. Os leitos clínicos somam 95 e 23 estão ocupados, registrando 24,2% de ocupação.
Já regional do Alto Acre, que engloba as cidades de Brasileia e Epitaciolândia, não há registro de uma ocupação de leitos de enfermaria num total de 19 leitos disponíveis. A regional do Alto Acre é a única que não tem leitos de UTI para a Covid-19.