Na foto, o executivo-chefe do Facebook, Mark Zuckerberg. O Facebook tem até segunda-feira para responder à convicação (Justin Sullivan/Getty Images)
Um comitê do Parlamento do Reino Unido convocou nesta terça-feira o executivo-chefe do Facebook, Mark Zuckerberg, para explicar o suposto vazamento de dados de usuários do Facebook para uma consultoria britânica ligada à campanha eleitoral de Donald Trump. Segundo denúncias, dados de mais de 50 milhões de usuários foram fornecidos para o suposto desenvolvimento de um software que prevê e influencia eleitores.
O caso vem a público em meio a relatos de que a companhia Cambridge Analytica, sediada em território britânico, teria usado dados da rede social para ajudar Trump a vencer a eleição presidencial americana de 2016. A companhia afirma ser inocente.
Denúncias
Christopher Wylie, ex-funcionários da empresa britânica Cambridge Analytica, especializada em comunicação estratégica, denunciou ao The Observer que a empresa utilizou dados coletados em 2014 sem autorização para montar um
Pela política do Facebook, só é permitido colher dados de amigos dos usuários para a melhoria de seu serviço. A rede social informou que Kogan violou suas políticas passando os dados para a Cambridge Analytica. A empresa de consultoria e sua controladora Strategic Communication Laboratories (SCL) foram suspensas da rede social.