Segurança Pública
Exército faz operação nas fronteiras em busca de rotas de traficantes no interior do Acre

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4 anos atrásem

Em mais uma etapa da operação Ajuricaba, homens do Exército fiscalizam a região da fronteira com o Peru em cinco municípios do interior do Acre. Além de mapear as rotas de entrada de drogas, as guarnições tentam evitar outros crimes fronteiriços.
A operação já está em andamento há mais de três meses e se concentra nos municípios de Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima, Porto Walter, Rodrigues Alves e Marechal Thaumaturgo.
Equipes do 61º Batalhão de Infantaria de Selva (BIS) percorrerem os rios e fazem incursões nas trilhas nas áreas de floresta, que são usadas por grupos criminosos que trazem droga do país vizinho.
“A gente procura fazer o monitoramento nas principais vias de acesso. Principalmente, na parte sul do rios Juruá e Amônia e na parte oeste do rio Moa e Azul com o patrulhamento e reconhecimento de alguns pontos”, afirmou o comandante do BIS, tenente-coronel Eduardo Lemos.
As equipes do Exército também fazem barreiras nas estradas e fazem revistas em veículos. Até o momento não houve apreensões e ninguém foi preso. Na primeira etapa da operação, um homem foi flagrado com droga e encaminhado para a PF.
Durante a operação, equipes do Exército também promovem ações de saúde para moradores de comunidades rurais e ribeirinhas. Nesta terça-feira (18), uma equipe de profissionais atendeu pacientes na comunidade Praia Grande.
“É muito importante a vinda dessa equipe aqui, porque se não a gente tem que ir para a cidade que, além de distante, muitas vezes não temos um bom atendimento”, disse o aposentado João Ferreira.
De acordo com o comandante do batalhão, a operação Ajuricaba, que teve início no mês de abril, não tem data para se encerrar.
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ACRE
Morador de rua é morto a golpes de tijolo na cabeça no dia do seu aniversário em Rio Branco

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3 anos atrásem
12 de setembro de 2020
Um morador de rua identificado como Darcy da Costa Coelho, de 61 anos, mais conhecido por populares como ‘Didi’, foi agredido até a morte a golpes de tijolo no dia do seu aniversário, neste sábado, 12. O crime aconteceu por volta das 5h da manhã em uma pizzaria abandonada localizada na travessa Martiniano Prado, nas proximidades do Canal da Maternidade, no bairro Capoeira, em Rio Branco.
De acordo com informações da polícia, Darcy atualmente morava em um quarto cedido pelo proprietário da pizzaria abandonada, mas ao chegar no local para dormir encontrou um outro morador de rua identificado como Gago. A vítima e o agressor entraram em discussão e o criminoso em posse de um tijolo desferiu vários golpes que atingiu a cabeça de Darcy. Mesmo ferido, o homem ainda andou pouco metros e caiu ao lado do muro da pizzaria. Após a ação, o autor do crime fugiu do local.
Pela manhã populares que passavam pelo local encontraram ‘Didi’ caído e quando se aproximaram o encontraram morto.
A Polícia Militar foi acionada até ao local e isolou a área para os trabalhos do Perito em criminalística, que constatou que Darcy estava com um afundamento no crânio sofrido pela agressão.
A polícia colheu o nome e as características do agressor e durante patrulhamento na região não conseguiu prendê-lo.
O corpo de Darcy foi removido e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para os exames cadavérico.
O caso segue sob investigação dos Agentes de Polícia Civil da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
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ACRE
Acusados de matar agente penitenciário no AC são condenados a mais de 67 anos de prisão

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3 anos atrásem
11 de setembro de 2020
Os três acusados de matar o agente penitenciário Gilcir Silva Vieira, de 38 anos, em Cruzeiro do Sul (AC), em 2018, foram condenados a mais de 67 anos de prisão por homicídio triplamente qualificado e organização criminosa. O júri popular do trio ocorreu na quinta-feira (10) pelo Tribunal do Júri.
O servidor público foi executado a tiros de pistola no km 2 da AC-405, perto de um posto de lavagem de Cruzeiro do Sul. Ele havia saído de casa para consertar o pneu de uma moto e, quando retornava, foi seguido e executado. Os tiros atingiram as pernas, braço e cabeça. Vieira era agente penitenciário desde 2012 e deixou a mulher uma filha de 14 anos.
Um dia após o crime, Paulo Alves Barros, de 23 anos, e José Jeferson Alves foram presos durante a Operação Focus. A Polícia Civil informou, na época, que foram usadas imagens de câmeras de segurança de onde o crime ocorreu para ajudar na elucidação do caso. As investigações apontaram que o agente estava sendo seguido pela dupla, que confessou o crime à polícia.
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Paulo Barros e José Jeferson foram condenados pela morte de agente penitenciário — Foto: Adelcimar Carvalho/Arquivo
As investigações apontaram que o agente estava sendo seguido pela dupla, que confessou o crime à polícia.
Além de Paulo Barros e José Jeferson Alves, a Justiça condenou também José Eliton Ferreira pelo crime de organização criminosa. Segundo a denúncia, Paulo Barros foi quem atirou na vítima e José Jeferson dirigia a motocicleta usada no crime.
O G1 não conseguiu contato com as defesas dos acusados.
O Ministério Público do Acre (MP-AC) informou que o trio faz parte de uma organização criminosa e recebeu ordens para matar o servidor público.