Brasília
Especialistas em segurança defendem decreto de armas de Bolsonaro

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Nesta quinta-feira (13/6), na Câmara dos Deputados, a Comissão de Segurança Pública debateu sobre o decreto de armas do presidente da República, Jair Bolsonaro, que flexibiliza o porte de armas para categorias profissionais como advogados, políticos, caçadores, caminhoneiros e até jornalistas investigativos.
Segundo o advogado Paul Karsten, o decreto não determina, apenas exemplifica categorias que têm predisposição a serem vítimas de crimes pela natureza de suas atividades. Para ele, regras sobre porte e posse de armas sempre foram tratadas em nível infralegal e, portanto, não têm irregularidade alguma.
“Não houve liberação de categorias, houve apenas um reconhecimento de que determinadas categorias estão expostas a mais riscos. Como é que se pode hoje dizer que o presidente não pode fazer um rol exemplificativo se antes um diretor da Polícia Federal poderia fazer?”, afirmou, referindo-se a uma instrução de 2005 da Polícia Federal sobre procedimentos a respeito da aquisição, registro e porte de arma de fogo.
O coronel reformado da polícia militar de São Paulo, Elias Miler da Silva, manifestou-se a favor da liberdade do povo brasileiro.
“Então, se o povo brasileiro já se manifestou no referendo que eles querem ter a possibilidade de se armar, e se essa foi uma das bandeiras do presidente Bolsonaro e o povo o elegeu com essa bandeira, então ele tem que adotar as medidas legais para cumprir a soberania popular”, afirmou.
Senado derrubou o Decreto 9.785
Quarta-feira (12/6), a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado, aprovou sete projetos que derrubam o Decreto 9.785 que flexibiliza o porte de armas no Brasil. Os projetos tramitam em conjunto e seguem em regime de urgência para apreciação do Plenário.
Segundo o analista de segurança, articulista, palestrante e autor do best-seller “Mentiram Para Mim Sobre o Desarmamento”, Bene Barbosa, que esta estava presente na audiência ontem, a análise da CCJ passou longe do tema da constitucionalidade.
“O que se viu ontem no Senado não foi uma discussão técnica, foi uma discussão ideológica, político-partidária, chame como quiser, mas não foi técnica. Então os senadores que ali votaram para derrubar o decreto presidencial votaram por quê? Porque são defensores do desarmamento da população civil. Eles advogam pelo monopólio da força na mão do Estado”, observou.
Segundo Bene, a cultura contra as armas é um fenômeno recente no Brasil. Ele afirma que as armas sempre estiveram presentes na sociedade brasileira.
“Até 1997, por exemplo, o porte ilegal nem era crime, apenas contravenção”, informou.
Para o deputado Capitão Alberto Neto (PRB-AM), que solicitou o debate, a população vai manifestar a sua opinião até a próxima terça-feira (18), quando o plenário do Senado discutirá os projetos que buscam derrubar o decreto das armas.
Via sítio: Terça Livre.
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ACRE
Agências promovem curso sobre eleições na pandemia e doam recursos para entidades filantrópicas

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3 anos atrásem
29 de julho de 2020
As agências Arawá e Comuni+Ação promovem nos dias 12, 13 e 14 de agosto o curso “Comunicação para a Eleição 2020”. Voltada para auxiliar os pré-candidatos a elaborar estratégias de vários aspectos da área com foco no processo eleitoral durante a pandemia do novo coronavírus, a atividade será realizada de forma virtual pela plataforma Zoom das 19h às 21h e destinará 30% do valor total arrecadado para uma entidade filantrópica com atuação em Rio Branco.
As inscrições devem ser feitas por meio do endereço eletrônico https://www.eleicao20.com/ e custam R$ 100. O pagamento pode ser feito por meio de boleto bancário, cartão de crédito ou débito e transferência, os dados bancários para a última opção estão disponíveis no site do evento. Os interessados também podem entrar em contato pelo número 68 99913-6763. Temas como dinâmica da mídia, cuidado com a imagem do candidato, gestão de crise de imagem, administração das redes sociais, forma correta de produção de vídeos e artes serão discutidos.
De acordo com Paulo Santiago, jornalista das duas empresas, o conteúdo elaborado foi pensado a partir das limitações que a campanha eleitoral terá de forma presencial devido às medidas de distanciamento social. Ele afirma que as redes sociais terão um papel ainda maior no pleito deste ano, superando o pleito eleitoral de 2018, e que serão um dos principais meios de contato direto com as pessoas. Aspectos técnicos como Calendário Eleitoral também serão tratados.
“Temos uma inesperada pandemia que impôs uma realidade jamais pensada por qualquer pessoa. Com a mudança de data da pré-campanha, campanha e o dia de votação os pré-candidatos precisam se reorganizar, e muitos ainda não trabalham a comunicação com o público-alvo. Durante três dias vamos ensinar os participantes a atuar com as ferramentas disponíveis e fazer uma boa relação com as pessoas que eles pretendem alcançar neste período”, explica o jornalista.
Com mais de 20 anos de atuação no mercado, o também jornalista Freud Antunes, sócio da Comunic+Ação, destaca que uma comunicação eficiente é essencial para que os pretensos candidatos alcancem sucesso. “Comunicar da forma correta é imprescindível para que as ideias que você tem sejam incorporadas por outras pessoas. Nossa proposta é dar o caminho para que as pessoas sejam entendidas de forma clara e objetiva nos grupos que pretendem chegar”.
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Especialistas realizam curso Comunicação para a Eleição 2020

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3 anos atrásem
16 de julho de 2020
Táticas de comunicação voltadas para pré-candidatos e assessores durante a pandemia
O evento de três dias apresentará técnicas e ferramentas para as eleições 2020.
Será oferecido certificado aos participantes por 6 horas de curso.
Para maiores informações, o interessado pode falar diretamente com os palestrantes ou realizar o cadastro de pré-inscrição aqui.
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