EDUCAÇÃO
Escola assaltada mais de 40 vezes em 2018 no Acre tem 33 alunos aprovados no Enem

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5 anos atrásem

Escola fica localizada no bairro Comara, no Segundo Distrito da capital acreana.
Estudantes da Escola Sebastião Pedrosa, em Rio Branco, mostraram que não há desculpas para quem quer estudar. Depois de um ano letivo difícil, 33 alunos conseguiram média no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para conquistar uma vaga na universidade.
A escola é uma das 10 instituições de ensino integral do Acre e fica localizada no bairro Comara, no Segundo Distrito da capital, e recebe alunos de vários bairros que ficam na regional. Em 2018, a comunidade escolar sofreu com a onda de violência e roubos.
Os alunos e professores tinham tudo para desistir, no ano passado a escola foi roubada mais de 40 vezes e, sem condições de utilizar as salas, as aulas tiveram que ser ministradas no pátio da escola.
“Por três semanas nós estávamos tendo que ter aula no pátio ou na quadra, porque não tínhamos iluminação na escola de tanto roubo”, desabafou o diretor da escola, Mauro Sérgio da Costa.
Mesmo diante das dificuldades, a média dos alunos no Enem foi de 522, 38 pontos. Com essa média, 33 alunos conseguiram ingressar em um curso de nível superior, sendo 13 em instituições federais.
É o caso do estudante Fernando da Silva Barbosa, que sonhava em ser policial mas, após conhecer a metodologia do ensino da escola, se encantou com a disciplina de química e agora quer seguir a carreira como educador.
“Eu sempre quis ser policial, aí a partir do convívio dos professores, de ver eles dando aula, aquela maestria com que eles conduziam as aulas, eu falei que essa é uma profissão nobre, que foi me despertando interesse”, afirmou Barbosa.
Mas, para que tudo isso fosse possível, foi preciso muito empenho dos professores e, com o bom resultado dos alunos no Enem, eles se dizem orgulhosos.
O professor Marcos Souza disse que na instituição há uma disciplina voltada apenas para fazer com que os alunos alimentam e sonhem com o futuro profissional deles e ele falou que foi a partir daí, que os alunos tiveram o foco necessário para continuar.
“Acho que foi aí que nós conseguimos engajar esses alunos e conseguimos trazê-los para perto da gente e junto com os demais professores que fizeram a maior força também, maior esforço para a gente trazê-los para dentro da sala de aula. Foi uma batalha passar todos esses horários estudando, mas, nós conseguimos”, finalizou.
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ACRE
Sítios arqueológicos são aterrados em fazenda de presidente da Federação da Agricultura do Acre

PUBLICADO
3 anos atrásem
7 de agosto de 2020
Patrimônios culturais, geoglifos foram aterrados para plantio de grãos. Iphan acionou MPF e a Justiça Federal para apurar o caso. Proprietário da fazenda afirmou que o aterro foi um ‘acidente’.
capa: Antes e depois dos geoglifos serem aterrados — Foto: Arte G1.
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) acionou o Ministério Público Federal e a Justiça Federal após descobrir que sítios arqueológicos, onde estão três geoglifos , na Fazenda Crixa II, na cidade de Capixaba, interior do Acre, foi aterrado durante o processo de plantio de grãos. A propriedade pertence ao presidente da Federação da Agricultura do Acre, Assuero Veronez.
Os geoglifos são estruturas milenares escavadas no chão com formas geométricas que surpreendem pela precisão e são protegidos por lei federal. Apenas no Acre já foram descobertos mais de 800 sítios arqueológicos. O estado é o que tem mais número de geoglifos no país.
Imagens de satélites divulgadas pelo Iphan mostram a área antes e depois do plantio, com os geoglifos aterrados.
À Rede Amazônica Acre, o superintendente do Iphan, Jorge Mardini, explicou que o proprietário da fazenda tinha conhecimento do sítio e foi alertado sobre os cuidados. O órgão descobriu a irregularidade após receber uma denúncia anônima.
“Para nossa surpresa, na pandemia, veio uma denúncia de que o sitio foi alvo de destruição pelo processo de aragem do solo para plantação de milho. A gente está com uma portaria impedindo de fazer fiscalização, então, tivemos que acionar Brasília. A presidente do órgão teve que mandar uma carta para o ministro, que liberou em caráter de urgência para a gente fazer a fiscalização e agora estamos em processo de fazer o embargo da obra”, destacou.
‘Acidente’
Ao G1, o dono da fazenda Crixa II, Assuero Veronez, justificou que o aterro foi um ‘acidente’ no processo de aragem para o plantio. Segundo ele, os tratoristas não observaram a estrutura no chão e fizeram o aterro.
“Quando cheguei lá já tinha acontecido. O Iphan identificou e estou me colocando à disposição para ver o que pode fazer em uma situação dessa. Se houver a possibilidade de reparar o dano, restaurar não sei se é possível, mas vou ficar sob o comando `s orientação dele. Foi um acidente, fugiu do meu controle”, argumentou.
O empresário afirmou que chegou a alertar a equipe responsável pelo trabalho sobre a existência do geoglifo, mas que a informação foi esquecida na hora do processo. Nesta sexta-feira (7), Veronez disse que vai até a fazenda com equipes do Iphan para uma fiscalização.
“O processo foi feito há um ano, mais ou menos. Sei da importância e do significado que tem o patrimônio arqueológico, embora o Acre tenha mais de 800 formações e muito material para ser pesquisado, mas a lei é a lei e não é porque tem 800 que se pode destruir algum. Não posso fazer nada fora da lei”, alegou.
Obra é embargada
Além de pedir o embargo da obra, a superintendência do Iphan afirmou que vai também elaborar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o empresário.
“Depois do embargo tem as sanções descritas na lei. Vamos fazer o embargo porque tem que paralisar, vai ter que fazer um termo de ajustamento de conduta, tem toda uma formalidade que vamos ter que fazer”, concluiu Mardini.
Colaborou Quésia Melo, da Rede Amazônica Acre.
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CULTURA
Cinema 360 | 360 dias, 360 bolsas, 7 cursos, 24 estados brasileiros

PUBLICADO
3 anos atrásem
22 de julho de 2020
Projeto prevê a distribuição de 90 bolsas de estudo em cursos na área do audiovisual para região Norte – cursos acontecem em setembro e outubro de 2020
#Cinema360AIC.
A Academia Internacional de Cinema (AIC) está com inscrições abertas para o programa de bolsas referentes ao projeto AIC ONLINE – Formação Audiovisual para Todo o Brasil, selecionado no edital SAV/MINC/FSA Nº 13/2018 e apoiado pela ANCINE – Agência Nacional do Cinema, FSA – Fundo Setorial do Audiovisual, BRDE – Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul, Ministério do Turismo e CTAV/SAV- Centro Técnico Audiovisual.
São 360 bolsas de estudo integrais para 7 cursos online da AIC distribuídas ao longo de um ano. O programa é dividido em quatro etapas que cobrem todas as regiões do país, beneficiando residentes de 24 estados Brasileiros, mais Distrito Federal.
A primeira etapa começou na região Centro-Oeste, onde mais de 650 pessoas se inscreveram para participar do programa de bolsas.
A segunda etapa do projeto cobre a região Norte, onde também serão oferecidas 90 bolsas para os cursos de roteiro, direção cinematográfica, produção, produção executiva, trilha sonora, edição e assistência de direção. As inscrições podem ser feitas de 22 de junho a 31 de julho, no site da AIC.
Para participar, o interessado deve residir em uma das regiões priorizadas no projeto, ter renda máxima declarada de até 5 salários mínimos, ter acesso à internet e computador para as aulas, ter, no mínimo, 17 anos e ter concluído ou estar cursando o último ano do ensino médio.
O projeto AIC ONLINE foi um dos quatro vencedores de uma concorrência pública lançada pela ANCINE em 2018, voltada para fomento da educação audiovisual. Para a AIC, que além dos conhecidos cursos presenciais em suas unidades do Rio de Janeiro e de São Paulo, vem desenvolvendo uma metodologia EAD específica para o ensino audiovisual, com cursos online desde 2017, “o incentivo vem precisamente num momento em que se torna cada vez mais evidente a necessidade de se investir em educação à distância, em especial num país de grande extensão territorial e desigualdades sociais como o nosso. Sabíamos que poderíamos fazer a nossa parte, e arregaçamos as mangas. Montamos um programa capaz de ter um impacto real de forma coordenada e com alcance nacional.”, diz Flávia Rocha, Diretora de Comunicação da AIC.
Além de contribuir para a formação de novos profissionais, o objetivo é também cultivar elementos técnicos para que esses novos profissionais possam expressar conteúdos que reflitam não só suas aspirações pessoais, mas também as suas realidades regionais, já que o audiovisual é uma ferramenta importante de comunicação e representatividade cultural.
Para conhecer mais detalhes sobre o programa, o processo seletivo para as bolsas e se candidatar, leia aqui o REGULAMENTO.
Sobre a Academia Internacional de Cinema (AIC)
HÁ 15 ANOS FORMANDO PROFISSIONAIS PARA O AUDIOVISUAL
Em 2019 a AIC celebrou 15 anos, com uma história que acompanha o crescimento do mercado audiovisual
Com sedes em São Paulo e no Rio de Janeiro, além de Cursos Online, a Academia Internacional de Cinema (AIC) é reconhecida pela excelência demonstrada em mais de 3200 filmes produzidos por seus alunos. A escola oferece cursos livres no período das férias e durante o semestre, além de cursos técnicos e de formação profissional.
A metodologia combina teoria e prática, desenvolvendo nos alunos habilidades para atuar no mercado, com técnica e criatividade. O corpo docente é formado por professores-realizadores.
A escola também realiza vários eventos e palestras abertas ao público, proporcionando uma série de discussões sobre o audiovisual.
Para saber mais acesse:
Página do site sobre a escola, com histórico ano a ano.
Conheça alguns dos profissionais que já deram palestras e aulas especiais na AIC
Faça um tour em cada unidade: Rio de Janeiro e São Paulo
Conheça todos os cursos ofertados
Saiba mais sobre alunos que estão no mercado de trabalho
Contatos Assessoria de Imprensa
🡺 Wanessa Botelho: (63) 92286013 (Brick Comunicação)
Contato direto Comunicação da AIC
Daniele Castro – [email protected] (21) 99805-8786
Mônica Wojciechowski – [email protected] (21) 97386-022