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Em Tarauacá, sem Samu, idosa é levada em pau-de-arara até UTI aérea, e morre; veja vídeo
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7 anos atrásem
Veja o vídeo:
Sem Samu, idosa é levada em pau-de-arara até UTI aérea e morre dias depois em hospital no AC
Vítima de um infarto, a mulher morreu quando era atendida em Rio Branco. Família vai denunciar o caso.
Foto de capa: Após infarto, mulher é levada até UTI aérea em pau-de-arara e morre dias depois. Mulher foi carregada na carroceria de caminhão até aeroporto da cidade — Foto: Ducivan Bezerra/Arquivo pessoal.
Há 14 dias, a família da idosa Francisca Oliveira, de 76 anos, tenta se conformar com a morte dela. O caso se torna ainda mais grave porque a família acredita que houve negligência no atendimento à idosa que morreu vítima de um infarto.
Veja o vídeo (Chiquinho R7).
Vídeo: https://www.facebook.com/chiquinho.tk
A denúncia é comprovada por um vídeo que mostra Francisca sendo transportada do Hospital Dr. Sansão Gomes, em Tarauacá, no interior do Acre, até o aeroporto da cidade, de onde seria transferida para a capital Rio Branco em um pau-de-arara. Isso porque, segundo a família, não havia ambulância para levar a paciente até a UTI aérea.
A mulher morreu vítima de infarto no dia 5 de fevereiro quando estava já na capital. A família da idosa acredita que o óbito ocorreu por causa do transporte inadequado que teria piorado o quadro da de Francisca que sofreu um infarto.
A família disse que vai denunciar o caso. “Os médicos vieram para levar a mãe e quando chegaram no hospital, estava aquele carro lá. O sol estava muito quente e o estado que ela tava, na carroceria do carro, o trajeto longo e a cidade toda esburacada, o carro balançava de um lado para o outro e meus irmãos e os médicos seguravam para ela não cair”, conta Maria das Dores, filha da paciente.
A prefeita do município, Marilete Vitorino, disse ao G1 que não tinha conhecimento da situação e soube da morte da idosa, ajudou no traslado do corpo de volta para o município, mas não sabia o que tinha acontecido. “Não tinha tido informações da forma como eles tinham ido”, disse.
Sem ambulância
A diretora do hospital, Rosane Maia, informou que durante um período de, pelo menos, cinco meses a unidade não tinha ambulância para transportar os pacientes.
“A nossa unidade aqui de Tarauacá não estava tendo unidade do Samu desde a gestão anterior. Acredito que nós passamos mais de cinco meses sem Samu e o transporte desses pacientes eram feitos no carro de apoio que nós temos ou quando a gente conseguia ajuda do diretor do Hospital geral de Feijó”, conta.
A gestora disse que, após pedido, agora têm uma viatura provisória. Já a família de Francisca Oliveira afirma que o caso será denunciado.
“Nós vamos denunciar para que isso não volte a acontecer. Todas as vezes que a gente vai ao hospital a ambulância não está”, diz Maria das Dores.
Direção do hospital no interior do Acre diz que passou cinco meses sem ambulância — Foto: Ducivan Bezerra. Com informações: Alcinete Gadelha e Iryá Rodrigues, G1 AC.
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Ufac institui a primeira Pesquisa de Clima Organizacional — Universidade Federal do Acre
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20 horas atrásem
25 de novembro de 2025A Ufac realizou, nesta segunda-feira, 24, o lançamento da primeira Pesquisa de Clima Organizacional, transmitida pelo canal da Coordenadoria de Qualidade de Vida no YouTube. Durante a palestra, a professora da UnB, Carla Antloga, explicou como a pesquisa será aplicada e quais objetivos orientam o processo, destacando a importância de compreender a percepção dos servidores e identificar melhorias para fortalecer as ações de Qualidade de Vida no Trabalho.
Antes do lançamento desta nova etapa, a Ufac já havia realizado um diagnóstico inicial por meio de entrevistas individuais, grupos focais e coleta de impressões com servidores de diferentes setores. Esse material está em análise por uma consultoria especializada. Com o evento desta segunda-feira, tem início a primeira pesquisa de clima organizacional da história da instituição, que será conduzida pela Universidade de Brasília (UnB) para garantir anonimato, segurança das informações e rigor metodológico. A expectativa é alcançar ao menos 80% de adesão entre 1.502 servidores distribuídos entre os campus da Ufac, com questões sobre condições de trabalho, organização do trabalho, reconhecimento e oportunidades; significado do trabalho, relacionamento socioprofissional, balanceamento trabalho-vida e saúde.
A pesquisa integra o processo de construção coletiva da Política de Qualidade de Vida no Trabalho, iniciado em 2024 e previsto no planejamento estratégico 2024–2033 da universidade, além de atender às diretrizes da Lei Federal 14.681/2023, que orienta instituições de educação a desenvolver políticas de bem-estar e valorização profissional. Os resultados obtidos serão utilizados na elaboração dada política institucional e na futura criação do Programa de QVT, que seguirá com capacitações, acompanhamentos e avaliações contínuas até 2026, quando está prevista sua consolidação final.
O dispositivo de honra contou com a presença da reitora Guida Aquino; da pró-reitora de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas, Filomena Maria Cruz; da coordenadora de Qualidade de Vida e Responsabilidade Social (CQVRS), Kelly Xavier Maggi; e da diretora de Desempenho e Desenvolvimento (DDD), Kárytha Krystyny Melo da Silva.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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publicado:
25/11/2025 10h24,
última modificação:
25/11/2025 10h36
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PPG em Educação da Ufac promove 4º Simpósio de Pesquisa — Universidade Federal do Acre
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7 dias atrásem
19 de novembro de 2025A Ufac realizou, nessa terça-feira, 18, no teatro E-Amazônia, campus-sede, a abertura do 4º Simpósio de Pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE). Com o tema “A Produção do Conhecimento, a Formação Docente e o Compromisso Social”, o evento marca os dez anos do programa e reúne estudantes, professores e pesquisadores da comunidade acadêmica. A programação terminou nesta quarta-feira, 19, com debates, mesas-redondas e apresentação de estudos que abordam os desafios e avanços da pesquisa em educação no Estado.
Representando a Reitoria, a pró-reitora de Pós-Graduação, Margarida Lima Carvalho, destacou o papel coletivo na consolidação do programa. “Não se faz um programa de pós-graduação somente com a coordenação, mas com uma equipe inteira comprometida e formada por professores dedicados.”
O coordenador do PPGE, Nádson Araújo dos Santos, reforçou a relevância histórica do momento. “Uma década pode parecer pouco diante dos longos caminhos da ciência, mas nós sabemos que dez anos em educação carregam o peso de muitas lutas, muitas conquistas e muitos sonhos coletivos.”
A aluna do programa, Nicoly de Lima Quintela, também ressaltou o significado acadêmico da programação e a importância do evento para a formação crítica e investigativa dos estudantes. “O simpósio não é simplesmente dois dias de palestra, mas dois dias de produção de conhecimento.”
A palestra de abertura foi conduzida por Mariam Fabia Alves, presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped), que discutiu os rumos da pesquisa educacional no Brasil e os desafios contemporâneos enfrentados pela área. O evento contou ainda com um espaço de homenagens, incluindo a exibição de vídeos e a entrega de placas a professores e colaboradores que contribuíram para o fortalecimento do PPGE ao longo desses dez anos.
Também participaram da solenidade o diretor do Cela, Selmo Azevedo Apontes; a presidente estadual da Associação de Política e Administração da Educação; e a coordenadora estadual da Anfope, Francisca do Nascimento Pereira Filha.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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