POLÍCIA
Em Porto Walter, policiais militares tiram serviços de 24 horas e prefeitura banca alimentação de policial civil

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4 anos atrásem

Até o dia 1° de agosto só havia um policial civil em Porto Walter onde vivem mais de 12 mil pessoas, por isso nem sempre a Delegacia de Polícia funciona a tarde. Nos finais de semana a delegacia fica fechada e a PM já teve que liberar preso porque não havia onde e para quem entregar.
Agora, como a prefeitura pagou o deslocamento e banca a alimentação, outro policial civil foi de Cruzeiro do Sul e passou a reforçar o quadro na cidade.
Mas para trabalhar os dois policiais contam apenas com uma moto, que aprendida, foi cedida pela justiça, para que a Polícia Civil de Porto Walter, possa se locomover.
O agente Cruz conta que, apesar de Porto Walter ter um delegado responsável, no caso o Dr. Obetânio, ele nunca esteve lá fora do período eleitoral, quando é obrigatória a presença de uma autoridade policial.
Da Cruz espera que, no término do curso de formação de policiais, em novembro, “pelo menos 5 civis sejam enviados para a cidade. Nós precisamos de uma viatura e mais gente com urgência”.
A Polícia Militar de Porto Walter tem viatura, mas faltam homens e estrutura física adequada. São 10 policiais, sendo que só 7 são fixos. Os demais são de Cruzeiro do Sul e se revezam a cada 30 dias. O quadro deficitário faz com que a escala de serviço dos PMs seja de 24 horas, e não 12, como é o comum. E cada serviço é tirado apenas com uma dupla.
Para o subcomandante, subtenente Marcos Dória, “deveria haver no mínimo 15 homens aqui porque, a cada serviço seriam 3 homens e não apenas 2 e a escala seria de 24 horas”, ressalta.
Já o quartel da PM atualmente é o térreo de um prédio, onde também funciona a Câmara Municipal de Porto Walter.
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ACRE
Morador de rua é morto a golpes de tijolo na cabeça no dia do seu aniversário em Rio Branco

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3 anos atrásem
12 de setembro de 2020
Um morador de rua identificado como Darcy da Costa Coelho, de 61 anos, mais conhecido por populares como ‘Didi’, foi agredido até a morte a golpes de tijolo no dia do seu aniversário, neste sábado, 12. O crime aconteceu por volta das 5h da manhã em uma pizzaria abandonada localizada na travessa Martiniano Prado, nas proximidades do Canal da Maternidade, no bairro Capoeira, em Rio Branco.
De acordo com informações da polícia, Darcy atualmente morava em um quarto cedido pelo proprietário da pizzaria abandonada, mas ao chegar no local para dormir encontrou um outro morador de rua identificado como Gago. A vítima e o agressor entraram em discussão e o criminoso em posse de um tijolo desferiu vários golpes que atingiu a cabeça de Darcy. Mesmo ferido, o homem ainda andou pouco metros e caiu ao lado do muro da pizzaria. Após a ação, o autor do crime fugiu do local.
Pela manhã populares que passavam pelo local encontraram ‘Didi’ caído e quando se aproximaram o encontraram morto.
A Polícia Militar foi acionada até ao local e isolou a área para os trabalhos do Perito em criminalística, que constatou que Darcy estava com um afundamento no crânio sofrido pela agressão.
A polícia colheu o nome e as características do agressor e durante patrulhamento na região não conseguiu prendê-lo.
O corpo de Darcy foi removido e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para os exames cadavérico.
O caso segue sob investigação dos Agentes de Polícia Civil da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
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ACRE
Acusados de matar agente penitenciário no AC são condenados a mais de 67 anos de prisão

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3 anos atrásem
11 de setembro de 2020
Os três acusados de matar o agente penitenciário Gilcir Silva Vieira, de 38 anos, em Cruzeiro do Sul (AC), em 2018, foram condenados a mais de 67 anos de prisão por homicídio triplamente qualificado e organização criminosa. O júri popular do trio ocorreu na quinta-feira (10) pelo Tribunal do Júri.
O servidor público foi executado a tiros de pistola no km 2 da AC-405, perto de um posto de lavagem de Cruzeiro do Sul. Ele havia saído de casa para consertar o pneu de uma moto e, quando retornava, foi seguido e executado. Os tiros atingiram as pernas, braço e cabeça. Vieira era agente penitenciário desde 2012 e deixou a mulher uma filha de 14 anos.
Um dia após o crime, Paulo Alves Barros, de 23 anos, e José Jeferson Alves foram presos durante a Operação Focus. A Polícia Civil informou, na época, que foram usadas imagens de câmeras de segurança de onde o crime ocorreu para ajudar na elucidação do caso. As investigações apontaram que o agente estava sendo seguido pela dupla, que confessou o crime à polícia.
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Paulo Barros e José Jeferson foram condenados pela morte de agente penitenciário — Foto: Adelcimar Carvalho/Arquivo
As investigações apontaram que o agente estava sendo seguido pela dupla, que confessou o crime à polícia.
Além de Paulo Barros e José Jeferson Alves, a Justiça condenou também José Eliton Ferreira pelo crime de organização criminosa. Segundo a denúncia, Paulo Barros foi quem atirou na vítima e José Jeferson dirigia a motocicleta usada no crime.
O G1 não conseguiu contato com as defesas dos acusados.
O Ministério Público do Acre (MP-AC) informou que o trio faz parte de uma organização criminosa e recebeu ordens para matar o servidor público.