NOSSAS REDES

OPINIÃO

Em e-book juvenil, professor aponta impacto da implantação das cotas na UFES em 2007

PUBLICADO

em

Em Melanie, Maxwell dos Santos conta a história de Melanie, uma jovem sonhadora da periferia de Vitória que sonha em ser médica e mostra os bastidores da indústria dos cursinhos, no tocante à luta pela aprovação nas carreiras de maior prestígio, como Medicina, Direito e Engenharias.

O ano é 2007. Melanie, 18 anos, jovem moradora do Bairro da Penha, tem o sonho de ser médica. Ela faz a prova de seleção para o Projeto Universidade para Todos(PUPT), à época, gerido pela Fundação Ceciliano Abel de Almeida.

Sua vida é radicalmente transformada quando é atropelada com seu irmão Juninho, sua prima Bárbara e o frentista Carlinhos num posto de gasolina por dois rapazes que estavam participando de um racha. A prima e o irmão morrem, assim como o frentista. Mesmo com esses problemas, ela dá a volta por cima e ainda ganha uma bolsa de estudos no cursinho mais caro da cidade: o Lamarck.

Naquele ano, a UFES institui cotas de 40% para alunos de escolas públicas. No texto, o autor mostra a repercussão da medida entre os alunos de escolas públicas, os alunos da rede privada e os donos de cursinhos, que veem nas cotas uma ameaça aos seus lucros, principalmente nas áreas de Medicina, Direito e Engenharias. Há confronto ideológico entre os alunos das duas redes na UFES e Melanie é vítima de discriminação pelas colegas de cursinho.

 Será que a jovem alcançará sua meta?

 A obra, que teve sua primeira edição em 2013, ganhou uma nova edição em 2018, revista e ampliada, com prefácio da doutora em Semiologia pela UFRJ, escritora, professora titular do IFES e pesquisadora Andréia Delmaschio, apresentada por Nelson Martinelli Filho, professor do IFES e doutor em Estudos Literários pela UFES, foi relançada no dia 12 de dezembro na biblioteca do Instituto Federal do Espírito Santo – Campus Vitória.

Melanie está disponível para download gratuito, em http://bit.ly/melanieedicao2018 (PDF), http://bit.ly/melanieedicao2018mobi (MOBI – para Kindle) e http://bit.ly/melanieedicao2018epub (EPUB  – Lev, Kobo, iPhone, iPad e Android).

Em breve, Melanie ganhará uma versão em áudio, focada nos deficientes visuais e para aqueles que não têm tempo ou paciência de ler um livro. O autor, no momento, está em prospecção de recursos para viabilizar a publicação de Melanie em meio impresso e quem tiver interesse em ajudar, basta ligar para (27) 99943-3585.

Sobre o autor

Maxwell dos Santos nasceu em Vitória/ES em 1986 e mora na referida cidade. É jornalista, designer gráfico e servidor público da Prefeitura de Cariacica desde 2017, além de professor de Literatura Brasileira em cursinhos populares. É técnico em Multimídia pelo CEET Vasco Coutinho, licenciando em Letras/Português pelo IFES e em História pela Uninter. É autor dos livros As 24 horas de Anna Beatriz, Ilha Noiada, Melanie, Amyltão Escancarado, Comensais do Caos, #cybervendetta e Empoderando-se.

 

Relações com a imprensa

Maxwell dos Santos – Jornalista MTE/ES 2605

sanmaxwell@gmail.com

+55 27 3100-8133 / +55 27 99943-3585

CRISE

OPINIÃO: Xenofobia no Parlamento veste terno e gravata

PUBLICADO

em

https://camara.joinville.br/noticias/comissao-especial-propoe-modelo-inspirado-em-chapeco-para-reduzir-populacao-em-situacao-de-rua/
Foto de capa [https://camara.joinville.br/noticias/comissao-especial-propoe-modelo-inspirado-em-chapeco-para-reduzir-populacao-em-situacao-de-rua/]
Recentemente, o vereador Mateus Batista, da cidade de Joinville–SC, proferiu declarações que ultrapassam todos os limites do aceitável em uma democracia. 
.
O vereador criticou a migração de pessoas do Norte e Nordeste para Joinville, chamando o Pará de “lixo” e defendeu um controle rígido sobre a entrada de novos moradores para a cidade não se transformar num “favelão”.
..
Esse tipo de discurso não é apenas moralmente repulsivo. É ilegal. A Constituição de 1988, em seu artigo 5º, garante a todos os brasileiros o direito de ir e vir livremente pelo território nacional. O artigo 3º estabelece como objetivo fundamental da República promover o bem de todos, “sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”. E o artigo 19 proíbe qualquer ente federativo de criar distinções entre brasileiros.
..
A fala do vereador configura xenofobia — preconceito contra pessoas de outras regiões do país — e pode ser enquadrada na Lei n.º 7.716/1989, que trata dos crimes de racismo e preconceito de procedência nacional. Com as atualizações recentes, a injúria racial coletiva passou a ser considerada crime de racismo, imprescritível e inafiançável. 
….
Mais grave ainda é que essas declarações foram feitas por um agente público, eleito para representar todos os cidadãos de sua cidade. Quando um parlamentar utiliza seu cargo para disseminar preconceito, ele quebra o decoro exigido pela função. E isso, segundo o Decreto-Lei n.º 201/1967, é motivo legítimo para cassação de mandato. 
Há precedentes. Vereadores em outras cidades brasileiras já foram cassados por declarações racistas e xenofóbicas. A democracia exige limites claros: liberdade de expressão não é liberdade para discriminar. 
.
O Brasil é uma nação plural, formada por povos de todas as regiões, culturas e histórias. O Norte e o Nordeste são berços de resistência, arte, saberes ancestrais e contribuições fundamentais para a identidade nacional. Reduzir essas regiões a estereótipos ofensivos é não apenas ignorância — é um ataque direto à dignidade de milhões de brasileiros. 
.
Diante disso, é urgente que o Ministério Público, a Câmara Municipal de Joinville e os órgãos de controle legislativo tomem providências. A impunidade institucionaliza o preconceito. E a democracia não pode tolerar isso. Santa Catarina é terra de diversidade. O Brasil é um país de todos. E o Parlamento — seja municipal, estadual ou federal — deve ser espaço de respeito, não de segregação.
.
Júlio César Cardoso
Servidor federal aposentado
Balneário Camboriú-SC

Continue lendo

OPINIÃO

OPINIÃO: Taxação dos super-ricos

PUBLICADO

em

Foto de capa [internet]

O novo slogan do governo é malicioso, pois dá a impressão aos incautos cidadãos de que os super-ricos não pagam impostos no país, quando isso não é verdade.

Os super-ricos sempre pagaram impostos – banqueiros, grandes empresários, donos de conglomerados, etc. Essas pessoas estão no topo de estruturas que empregam milhares ou até milhões de pessoas. Mas o ponto mais debatido é quanto pagam e como pagam.

Muitos têm acesso a estratégias legais de planejamento tributário, como:

– Offshores e paraísos fiscais para reduzir o imposto sobre lucros e patrimônios.

– Investimentos em incentivos fiscais, como imóveis ou ações que têm tratamento especial.

– Uso de fundos exclusivos e trusts que diferem ou minimizam a incidência de tributos.

A honestidade política recomenda jogar limpo e não mostrar à sociedade uma mentira travestida de verdade.

Quando o governo não faz o dever de casa, ajustando as suas despesas para sobrar dinheiro para cumprir os seus compromissos, não é justo convocar a sociedade para pagar essa conta por meio da cobrança de IOF.

A engenharia do governo é muito hábil para criar impostos e incompetente para encontrar soluções factíveis sem onerar o cidadão.

Os esquerdistas/socialistas/comunistas pregam que os ricaços pagam menos impostos, o que é uma falácia, e que o país precisa fazer justiça tributária. Essa é uma narrativa de quem só quer receber de quem tem mais.

Ora, se a riqueza dos que têm mais foi construída honestamente, não faz sentido o governo pretender onerar mais essa faixa social.

O que o governo brasileiro tem de fazer, e não faz, é corrigir os seus gastos públicos perdulários, por exemplo, com a ilha da fantasia Brasília, em que o Executivo, Legislativo e Judiciário estão montados em privilégios e benesses públicas.

Por outro lado, pelo que dispõe o princípio constitucional da igualdade de tratamento, todos, pobres e ricos, deveriam pagar a mesma taxa de imposto, pois é o que diz a CF.

Vale aqui, para reflexão, dois pensamentos:1.”A pior forma de igualdade é tentar tornar iguais duas coisas diferentes” (Aristóteles, momentos de filosofia). 2.”Sociologia é a filosofia do fracasso, a crença na ignorância, a pregação da inveja, e o seu defeito inerente é a distribuição igualitária da miséria” (Winston Churchill)”.

Outra mentira divulgada pelos esquerdistas, que adoram viver no mundo capitalista, é que no Brasil quem ganha mais paga menos impostos. Pelo art. 5º da CF, todos devem ser tratados da mesma forma, ou seja, as alíquotas de impostos deveriam ser iguais para todos. Assim, quem ganha menos paga menos (2% sobre 100 reais é igual a 2 reais) e quem ganha mais paga mais (2% sobre 1000 reais é igual a 20 reais).

Júlio César Cardoso

Servidor federal aposentado

Balneário Camboriú-SC

Continue lendo

OPINIÃO

OPINIÃO: Aos ditadores de Donald Trump no Brasil

PUBLICADO

em

Donald Trump confirma o aumento das tarefas aduaneiras sobre as importações da China, México e Canadá
Foto de capa [internet]

Independentemente de ideologia político-partidária, somos brasileiros e devemos reagir contra qualquer nação que queira se intrometer em nosso país, desrespeitando a nossa Justiça e o nosso governo, eleito democraticamente.

Não tem sentido nem autoridade um governo estrangeiro se posicionar do lado de um ex-presidente rebelde, derrotado nas urnas legalmente, que pretendia dar um golpe no Brasil e está sendo processado, de forma transparente, pela Justiça brasileira.
Somente impatriotas, que fingem ser brasileiros, mas têm coração americano e batem continência à bandeira dos EUA, podem se render e aceitar a ingerência americana no país.
Aos falsos brasileiros, principalmente à ala política bolsonarista no Congresso Nacional e ao governador de São Paulo – os ditadores de Trump, no Brasil: por que não arrumam as malas e vão fazer as cortes do governo americano?O “bananinha”, deputado fujão e traidor igual ao pai, já foi para os Estados Unidos. E vocês, ditadores tupiniquins de Trump, também não vão se mandar? Podem vazar, porque já estão perdendo tempo.

A recíproca será verdadeira sem nenhum medo. A taxação às mercadorias brasileiras será respondida na mesma proporção.

Júlio César Cardoso
Servidor federal aposentado
Balneário Camboriú-SC

Continue lendo

MAIS LIDAS