BOM EXEMPLO
Eficiente, Servidora do TJAC trabalha cumprindo metas através de teletrabalho pela internet

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4 anos atrásem

Servidora do TJAC relata como teletrabalho permitiu conciliar tarefas profissionais e cuidar da filha com paralisia cerebral.
Em junho deste ano, Vera Sidou foi autorizada a trabalhar de casa pela Presidência do TJAC.
Na Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla, o Tribunal de Justiça do Estado do Acre (TJAC) tem organizado algumas ações voltadas ao tema. Uma delas é referente a história da servidora efetiva Vera Sidou, que teve o pedido de teletrabalho deferido pela Administração, para cuidar da filha de 19 anos, diagnosticada com outras formas de paralisia cerebral, microcefalia, epilepsia e retardo mental grave.
Em caráter de teletrabalho, desde junho de 2019, no município de Cruzeiro do Sul, a servidora tem conseguido organizar da melhor forma o desenvolvimento de suas tarefas sem sair de casa, otimizando seu tempo e melhorando a qualidade de vida de sua família, sem prejuízo na qualidade e celeridade na execução de seu trabalho.
“Meu trabalho em casa me proporcionou mais tranquilidade, principalmente, quando ela (filha) tem convulsões, estou sempre perto para socorrê-la, para ministrar seus remédios nas horas certas e o mais importante de tudo, minha presença a torna mais confiante”, disse.
A servidora afirma ainda que ter um filho especial não anula o ser profissional. “Ao contrário, nos torna mais capazes de organização, atenção e força de passar todos os obstáculos apresentados. Os cuidados dispensados à ela (filha) são feitos por mim e seu pai, não temos cuidador, até porque é muito difícil encontrar uma pessoa que dedique atenção e amor a uma pessoa presa a seu próprio corpo”, afirma.
Em agenda no interior do estado, o desembargador-presidente Francisco Djalma visitou a servidora, conheceu a situação in loco e reafirmou o compromisso que a atual administração tem em garantir a inclusão e acessibilidade no Poder Judiciário Acreano.
“Entendemos o quanto a situação é difícil e o TJAC, por meio da Presidência, quer amenizar essa dificuldade. Nesse caso, por exemplo, deixando a mãe trabalhar de casa para ficar presente diariamente com a filha. O teletrabalho ajuda muito nessas questões”, comentou o presidente do TJAC.
Ele ainda destacou a contratação, via estágio, através de Termo de Cooperação Técnica com o Centro de Atendimento Especializado Dom Bosco, de duas jovens com síndrome de Down. Uma exerce a atividade no Centro Cultural do TJAC, o Palácio da Justiça, e a outra na Gerência de Qualidade de Vida (GEVID).
Pessoas com síndrome de Down têm oportunidade de emprego no TJAC TJAC inicia tratativas para contratação de jovens com Down para área administrativa |
Na sexta-feira, 30, o TJAC também participará de uma Audiência Pública para mostrar os avanços que tem conquistado quando se trata de inclusão e acessibilidade. A atividade tem a finalidade de conhecer as Associações e Conselhos de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência e os trabalhos desenvolvidos, bem como conhecer as dificuldades que essas pessoas encontram ao acessar os Sistemas de Justiça no Acre. A Audiência Pública será às 15 horas, no auditório do Palácio da Justiça.
“As políticas públicas são necessárias para garantir a efetivação de direitos e, essas só são possíveis se iniciadas por pesquisas referentes às situações enfrentadas pelo grupo a quem se destina a política, aos exemplos já implantados em outros países, ao contato direto com o grupo afetado, para assim conhecer as suas demandas, necessidades e opiniões acerca do tema. Assim, é por meio da participação de magistrados, servidores e usuários do serviço de justiça e do comprometimento do poder judiciário, que é possível implantar uma política pública de acessibilidade de qualidade ao longo das administrações. O TJAC vem aprimorando e elevando o nível de atenção com o tema”, disse a presidente do Comitê de Acessibilidade, juíza de Direito Andréa Brito.
Semana Nacional da Pessoa com Deficiência
A Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla foi instituída pela Lei Federal nº 13.585/2017, entre os dias 21 e 28 de agosto em todo país.
Teletrabalho
A implantação do teletrabalho é de caráter facultativo e cabe aos gestores decidir se a modalidade será adotada. Pelas normas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), criadas em 2015, no máximo 30% dos servidores podem trabalhar de forma remota em cada unidade judiciária. A indicação dos servidores beneficiados com a medida é feita pelos gestores e deve ser aprovada pelo presidente de cada tribunal. Existem critérios para que o servidor realize suas tarefas fora das dependências judiciárias. No Poder Judiciário Acreano 62 servidores fazem parte da modalidade do teletrabalho.
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https://www.tjac.jus.br/

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ACRE
Agências promovem curso sobre eleições na pandemia e doam recursos para entidades filantrópicas

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3 anos atrásem
29 de julho de 2020
As agências Arawá e Comuni+Ação promovem nos dias 12, 13 e 14 de agosto o curso “Comunicação para a Eleição 2020”. Voltada para auxiliar os pré-candidatos a elaborar estratégias de vários aspectos da área com foco no processo eleitoral durante a pandemia do novo coronavírus, a atividade será realizada de forma virtual pela plataforma Zoom das 19h às 21h e destinará 30% do valor total arrecadado para uma entidade filantrópica com atuação em Rio Branco.
As inscrições devem ser feitas por meio do endereço eletrônico https://www.eleicao20.com/ e custam R$ 100. O pagamento pode ser feito por meio de boleto bancário, cartão de crédito ou débito e transferência, os dados bancários para a última opção estão disponíveis no site do evento. Os interessados também podem entrar em contato pelo número 68 99913-6763. Temas como dinâmica da mídia, cuidado com a imagem do candidato, gestão de crise de imagem, administração das redes sociais, forma correta de produção de vídeos e artes serão discutidos.
De acordo com Paulo Santiago, jornalista das duas empresas, o conteúdo elaborado foi pensado a partir das limitações que a campanha eleitoral terá de forma presencial devido às medidas de distanciamento social. Ele afirma que as redes sociais terão um papel ainda maior no pleito deste ano, superando o pleito eleitoral de 2018, e que serão um dos principais meios de contato direto com as pessoas. Aspectos técnicos como Calendário Eleitoral também serão tratados.
“Temos uma inesperada pandemia que impôs uma realidade jamais pensada por qualquer pessoa. Com a mudança de data da pré-campanha, campanha e o dia de votação os pré-candidatos precisam se reorganizar, e muitos ainda não trabalham a comunicação com o público-alvo. Durante três dias vamos ensinar os participantes a atuar com as ferramentas disponíveis e fazer uma boa relação com as pessoas que eles pretendem alcançar neste período”, explica o jornalista.
Com mais de 20 anos de atuação no mercado, o também jornalista Freud Antunes, sócio da Comunic+Ação, destaca que uma comunicação eficiente é essencial para que os pretensos candidatos alcancem sucesso. “Comunicar da forma correta é imprescindível para que as ideias que você tem sejam incorporadas por outras pessoas. Nossa proposta é dar o caminho para que as pessoas sejam entendidas de forma clara e objetiva nos grupos que pretendem chegar”.
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Nas últimas semanas intensificaram-se ataques injustos e descabidos à categoria médica, ofensas generalizadas e acusações que não se verificam como reais, por isso acredito ser justo debater o assunto que vem incomodando a mim e aos colegas. A impressão repassada é de ódio contra a classe, não importando o trabalho realizado com dedicação, principalmente nesse período de pandemia pelo novo coronavírus (Covid-19), em que boa parte da categoria está atuando e correndo risco de contaminação e morte.
Mesmo com risco de comprometer a própria saúde para continuar atendendo as pessoas que mais precisam, o médico continua sendo alvo de ofensas, como vistas nas redes sociais e em outros meios, palavras que trazem apenas a discórdia e a ameaça para as vidas daqueles que buscam curar, independentemente da burocracia governamental e da falta de estrutura.
Existe ainda um desrespeito pelo ato médico, opinião técnica descrita nos prontuários e em rotinas adotadas em hospitais que são exclusivamente pautadas pelo profissional formado em medicina, e que vem sendo questionada de forma oportunista por pessoas de outras áreas, pessoas com nível superior que deveriam entender e respeitar.
Para rebater ataques, o nosso Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed-AC) vem trabalhando diuturnamente, acolhendo a reclamação do profissional e dando apoio aos filiados, acionando a banca de advogados e buscando mostrar que o médico não é o culpado pelos males vividos pelos pacientes.
Faço um recorte da realidade: profissional que sai de casa para um plantão de, no mínimo, 12 horas. Jornada inclui sábado, domingo e feriados, não importando o dia santo ou a data festiva. Mesmo com os problemas causados pelo sistema, o médico está atuando, lutando contra o câncer, contra uma parada cardiorrespiratória e até contra a Covid-19, que vem ceifando vidas de forma surpreendente.
Existem problemas? Sim, sempre, pois o profissional, que por lei tem direito ao intervalo de descanso, muitas vezes, precisa fazer uma jornada sem se alimentar ou sem ir ao banheiro, mesmo sendo um ser humano, uma pessoa, que precisa estar bem para tratar de outras pessoas. Existem vários casos de médicos morrendo durante o próprio plantão, ou atendendo um paciente, enquanto ele mesmo recebe medicação via intravenosa ou um soro.
É importante informar que o paciente ou os acompanhantes chegam à unidade com os ânimos já alterados. Claro, o medo de ter algum problema de saúde que resulte em morte causa alterações de humor, falas mais ríspidas e exaltadas, mas o paciente não é denunciado nas redes sociais ou em jornais por isso, nem tão pouco é negado atendimento. Ele é recebido, medicado e examinado, como prevê o treinamento e o juramento.
É preciso ter respeito pelo profissional e confiar que ele realizará o seu melhor. Não é correto tentar interferir na ação do médico. Outro médico, por dever ético, sabe que não deve interferir na atuação do colega, Outros profissionais também precisam respeitar, pois apenas o paciente pode permitir acesso ao seu prontuário, e o tratamento é discutido entre o paciente e o médico, assim, um terceiro só pode intervir se possuir autorização expressa da parte interessada. Mais respeito ao médico!
*Murilo Batista
Presidente do Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed-AC)