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Dona de loja se emociona ao falar de incêndio que atingiu comércio no Acre: ‘prejuízo incalculável’
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7 anos atrásem
Funcionários e voluntários se uniram, nesta sexta-feira (8), para retirar mercadorias que não queimaram de loja. Incêndio ocorreu na noite desta quinta (7), na Rua Benjamin Constant. Dona de uma das lojas, Glória Galvão se emociona ao falar de incêndio Iryá Rodrigues/ G1 Ainda muito abalados com o incêndio que atingiu oito pontos comerciais na Rua Benjamin Constant, no Centro de Rio Branco, na noite de quinta-feira (7), lojistas afirmam que ainda não conseguiram calcular os prejuízos. Entre lágrimas, a empresária Glória Galvão, dona da loja Cantinho do Bebê e Moda Evangélica, uma das que foram atingidas pelo incêndio, lamentou o ocorrido e disse que perdeu todo o estoque. O major Cláudio Falcão, do Corpo de Bombeiros, disse que das oito lojas afetadas duas tiveram mais estragos e as demais foram atingidas com menos gravidade. Glória afirmou que ainda estava no Centro quando viu a movimentação de viaturas da Polícia Militar e dos Bombeiros. Em seguida, ela já visualizou as chamas e correu para o local, mas já não conseguiu fazer nada para recuperar as mercadorias. “Infelizmente, não deu para fazer nada, porque o fogo estava muito alto, por cima da loja. Não dava para salvar nada. Ainda não deu para contabilizar o prejuízo, só sabemos que perdemos tudo mesmo. Vendíamos roupas evangélicas. Como as vendas de final de ano foram muito fracas, a gente ficou com um estoque grande e esse estoque foi todo consumido”, disse a empresária. Glória afirmou que a loja não tinha seguro. “Na verdade, a maioria das lojas aqui não têm seguro. A minha tinha no começo, mas teve dois furtos, acionei o seguro e como não quiseram pagar, retirei. O prejuízo ainda é incalculável, essa hora a gente ainda não tem como computar. Tinha mercadoria que agente estava pagando ainda, então, fica com aquele débito e os impostos que temos que pagar”, lamentou. Funcionários e amigos fizeram mutirão para retirar mercadoria de loja após incêndio Iryá Rodrigues/G1 Mutirão para retirar mercadoria Funcionários e amigos se uniram, nesta sexta-feira (8), em um verdadeiro mutirão para retirar o que se salvou de mercadoria de uma das lojas mais atingidas pelo incêndio. Há dez anos no mercado, a loja de calçados e confecções emprega seis funcionários. A funcionária Alice Abreu se emocionou ao falar da situação. “Veio todos os funcionários, os antigos e os novos, reunimos amigos para tentar salvar o que restou da loja e tentar se reerguer. Ainda não fizemos nenhum cálculo, mas olhando para o estado da loja, foi muito dinheiro perdido aqui”, disse. Alice contou que a perda maior foi de sapatos. “Ao contrário dos nossos vizinhos aí, que tiveram perda total, ainda conseguimos salvar algumas coisas. Viemos ontem [quinta, 7] à noite para cá, era muito fogo, os bombeiros arrombaram a porta. Nossa reação foi só assistir, porque não podia fazer nada. Hoje de manhã que conseguimos entrar para ver o que dava para salvar”, afirmou. A voluntária Marize Oliveira disse que o importante é ajudar. “Viemos ontem à noite mesmo, mas os bombeiros acharam melhor não entrar, porque era perigoso. Aí, nessa manhã, nós viemos às 6h, esperando a liberação para podermos recolher o que sobrou”, falou. Oito lojas foram atingidas pelo incêndio na noite de quinta-feira (7), em Rio Branco Iryá Rodrigues/G1 ‘Estamos em choque’, diz supervisor de loja Claudevan Feliciano é supervisor de uma das lojas que mais foram atingidas pelo incêndio, segundo ele, ainda não deu para mensurar o tamanho do prejuízo, mas que eles já estão tentando fazer o levantamento. “Estamos em choque, de momento, não sei precisar, mas foi muito prejuízo, perda total. Por ser uma loja de autoatendimento, os produtos já ficam todos no salão da loja, então, pouquíssima coisa estava em depósito fora da loja. A gente vai deixar acalmar para poder raciocinar e ver as perdas, que foram grandes”, explicou. Feliciano falou ainda que a loja era nova e tinha sido toda reformada. “Temos que ver os trâmites gerais. Estava tudo bacana, instalação elétrica funcionando. Não temos informação de como começou ou se começou na nossa loja. Vamos esperar o resultado da perícia, ainda estamos checando os pontos do seguro, não posso nem falar se o seguro foi renovado”, acrescentou. Incêndio lojas em Rio Branco Iryá Rodrigues/G1 Quiosques fechados Conforme o Corpo de Bombeiros, 20 quiosques que ficam no entorno de onde ocorreu o incidente tiveram que ficar fechados na manhã desta sexta (8) para evitar perigo aos pedestres e lojistas. O major Cláudio Falcão falou ainda que os Bombeiros conseguiram chegar rápido e conter as chamas antes que o fogo se propagasse ainda mais. Sobre um dos prováveis motivos das causas do incêndio, Falcão explicou que embora seja cedo para avaliar, o incêndio pode ter sido causado na parte elétrica de alguma das estruturas. “Inicialmente, trabalhamos com algumas hipóteses, uma delas é um fenômeno termoelétrico que é justamente a questão da fiação elétrica que é a carga excessiva. Isso, logicamente, é uma avaliação minha, quem vai dar uma precisão melhor é a perícia, que tem um prazo de 30 dias para se manifestar”, falou.
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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre
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12 de novembro de 2025A Ufac realizou o encerramento do curso de aperfeiçoamento em cuidado pré-natal na atenção primária à saúde, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa). O evento, que ocorreu nessa terça-feira, 11, no auditório do E-Amazônia, campus-sede, marcou também a primeira mostra de planos de intervenção que se transformaram em ações no território, intitulada “O Cuidar que Floresce”.
Com carga horária de 180 horas, o curso qualificou 70 enfermeiros da rede municipal de saúde de Rio Branco, com foco na atualização das práticas de cuidado pré-natal e na ampliação da atenção às gestantes de risco habitual. A formação teve início em março e foi conduzida em formato modular, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.
Representando a reitora da Ufac, Guida Aquino, o diretor de Ações de Extensão da Proex, Gilvan Martins, destacou o papel social da universidade na formação continuada dos profissionais de saúde. “Cada cursista leva consigo o conhecimento científico que foi compartilhado aqui. Esse é o compromisso da Ufac: transformar o saber em ação, alcançando as comunidades e contribuindo para a melhoria da assistência às mulheres atendidas nas unidades.”
A coordenadora do curso, professora Clisângela Lago Santos, explicou que a iniciativa nasceu de uma demanda da Sesacre e foi planejada de forma inovadora. “Percebemos que o modelo tradicional já não surtia o efeito esperado. Por isso, pensamos em um formato diferente, com módulos e metodologias ativas. Foi a nossa primeira experiência nesse formato e o resultado foi muito positivo.”
Para ela, a formação representa um esforço conjunto. “Esse curso só foi possível com o envolvimento de professores, residentes e estudantes da graduação, além do apoio da Rede Alyne e da Sesacre”, disse. “Hoje é um dia de celebração, porque quem vai sentir os resultados desse trabalho são as gestantes atendidas nos territórios.”
Representando o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, a diretora de Políticas de Saúde da Semsa, Jocelene Soares, destacou o impacto da qualificação na rotina dos profissionais. “Esse curso veio para aprimorar os conhecimentos de quem está na ponta, nas unidades de saúde da família. Sei da dedicação de cada enfermeiro e fico feliz em ver que a qualidade do curso está se refletindo no atendimento às nossas gestantes.”
A programação do encerramento contou com uma mostra cultural intitulada “O Impacto da Formação na Prática dos Enfermeiros”, que reuniu relatos e produções dos participantes sobre as transformações promovidas pelo curso em suas rotinas de trabalho. Em seguida, foi realizada uma exposição de banners com os planos de intervenção desenvolvidos pelos cursistas, apresentando as ações implementadas nos territórios de saúde.
Também participaram do evento o coordenador da Rede Alyne, Walber Carvalho, representando a Sesacre; a enfermeira cursista Narjara Campos; além de docentes e residentes da área de saúde da mulher da Ufac.
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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre
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11 de novembro de 2025O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.
Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria.
“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”
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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre
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11 de novembro de 2025O curso e o Centro Acadêmico de Letras/Português da Ufac iniciaram, nessa segunda-feira, 10, no anfiteatro Garibaldi Brasil, sua 24ª Semana Acadêmica, com o tema “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa”. O evento é dedicado à reflexão sobre memória, decolonialidade e as relações históricas entre o Brasil e as demais nações de língua portuguesa. A programação segue até sexta-feira, 14, com mesas-redondas, intervenções artísticas, conferências, minicursos, oficinas e comunicações orais.
Na abertura, o coordenador da semana acadêmica, Henrique Silvestre Soares, destacou a necessidade de ligar a celebração da língua às lutas históricas por soberania e justiça social. Segundo ele, é importante que, ao celebrar a Semana de Letras e a independência dos países africanos, se lembre também que esses países continuam, assim como o Brasil, subjugados à força de imperialismos que conduzem à pobreza, à violência e aos preconceitos que ainda persistem.
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, salientou o compromisso ético da educação e reforçou que a universidade deve assumir uma postura crítica diante da realidade. “A educação não é imparcial. É preciso, sim, refletir sobre essas questões, é preciso, sim, assumir o lado da história.”
A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou a força do tema proposto. Para ela, o assunto é precioso por levar uma mensagem forte sobre o papel da universidade na sociedade. “Na própria abertura dos eventos na faculdade, percebemos o que ocorre ao nosso redor e que não podemos mais tratar como aula generalizada ou naturalizada”, observou.
O diretor do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela), Selmo Azevedo Pontes, reafirmou a urgência do debate proposto pela semana. Ele lembrou que, no Brasil, as universidades estiveram, durante muitos anos, atreladas a um projeto hegemônico. “Diziam que não era mais urgente nem necessário, mas é urgente e necessário.”
Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o vice-reitor, Josimar Batista Ferreira; o coordenador de Letras/Português, Sérgio da Silva Santos; a presidente do Cela, Thaís de Souza; e a professora do Laboratório de Letras, Jeissyane Furtado da Silva.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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