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Doadora que saiu do Acre para o Rio Grande do Norte conta como é a sensação de salvar uma vida

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Sabe aquela sensação de salvar uma vida, de ser quase um super-herói? Se você nunca viveu esse sentimento, saiba que é mais fácil do que você imagina e nem precisa ter super poderes.

Veja o exemplo da professora, Josy Oraquis. Moradora do município de Porto Acre, é doadora de sangue há mais de 10 anos. Conta que em uma das vezes que veio até o Hemoacre doar sangue leu um panfleto sobre doação de medula. “Eu já sou doadora de sangue há muito tempo. Quando li, pensei que não custava nada ajudar. Me cadastrei e depois fui pesquisar como era a doação, como funciona o banco de dados e vi o quanto que é complicado para quem precisa, pois, é muito difícil achar um doador compatível e é pequeno o número de doadores”, afirma.

Para surpresa de Josy, quando foi no ano passado, o REDOME, que é a sigla para Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea, entrou em contato pedindo que ela voltasse ao Hemoacre para realizar uma nova doação para confirmar uma possível compatibilidade.

Em janeiro deste ano, mais um contato. Dessa vez, confirmando a compatibilidade e perguntando da disponibilidade da Josy em sair do Acre e ir para o outro estado fazer a doação e salvar uma vida, já que a saúde acreana não faz transplante de medula. Desafio prontamente aceito. O destino foi Natal, capital do Rio Grande do Norte.

Com os olhos cheios de lágrimas, Josy fala da sensação de ter salvado a vida de alguém. “Eu saí daqui só para fazer a doação. O meu sentimento por incrível que pareça é de gratidão. Eu tenho imensa gratidão por ter tido a oportunidade de salvar a vida de alguém, de pôr um gesto tão simples ter prolongado os anos de vida de uma pessoa que eu nem sei quem é”, afirma.

Aliás, não saber quem é, mata a professora de curiosidade, já que é uma prática não divulgar o doador e nem o paciente que recebe a medula. “É uma coceira no corpo todo. A curiosidade é muito grande, mas eu acredito que daqui a um tempo eu vou dá um jeito de descobrir e conhecer essa pessoa”, diz Josy.

A professora, paranaense que mora no Acre já 16 anos, é um exemplo de que com um gesto tão simples é possível salvar uma vida. De três em três meses, ela sai de Porto Acre e vai até o Hemoacre para doar sangue.

Medula óssea

É um tecido líquido-gelatinoso que ocupa o interior dos ossos, sendo conhecido popularmente por “tutano”. Na medula óssea são produzidos os componentes do sangue.

O transplante pode ser indicado para tratamento de um conjunto de cerca de 80 doenças, incluindo, principalmente, os casos de leucemia.

Para ser um doador é muito fácil. Basta procurar o Hemoacre, localizado na Avenida Getúlio Vargas, ao lado do Teatrão, municiado de um documento pessoal e preencher uma ficha com informações pessoais. Será retirada uma pequena quantidade de sangue (10ml) do candidato a doador.

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Balneários de Brasiléia são fechados por falta de segurança

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Os balneários Kumarurana e Jarinal, localizados na zona rural do município de Brasiléia, foram fechados no último fim de semana, pelo 5º Batalhão do Corpo de Bombeiros, sediado naquele município, por não estarem cumprindo as normas de segurança.

Bastante frequentados pela população da região da fronteira e de outros municípios do estado, os espaços de lazer foram notificados a reabrir somente depois que se adequarem às exigências legais, principalmente contratando o serviço de salva-vidas.

“O local oferece esses banhos e cobram entrada das pessoas. Os municípios de Brasiléia e Epitaciolândia tem esses profissionais devidamente treinados e qualificados que deveriam estar oferecendo segurança aos banhistas”, explicou o sargento Vivian.

A ida do Corpo de Bombeiros aos balneários, com o apoio da Polícia Militar, se deu após denúncia de irregularidades. Nos locais, foi confirmada a falta do Atestado de Funcionamento e os banhistas tiveram que deixar a água por medida de segurança.

Em um dos casos, os militares foram desacatados por um frequentador em visível estado de embriaguez. O homem recebeu voz de prisão foi detido por desacato, sendo levado à delegacia onde foi ouvido e liberado.

Os estabelecimentos poderão responder jurídica e administrativamente caso reabram sem tomar as medidas de segurança exigidas para o seu funcionamento. Entre as possíveis sanções estão multa e perda do alvará de funcionamento.

Com colaboração e fotos do jornalista Alexandre Lima.

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Taxa de ocupação em leitos de UTI para a Covid-19 é de 30% no Acre

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A taxa geral de ocupação de leitos de Unidade Tratamento Intensivo (UTI) exclusivos para pacientes com a Covid-19 no Acre está em torno de 30% nesta segunda-feira (14).

Os dados são do Boletim de Assistência ao Enfrentamento da Covid-19, emitido pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre). O boletim mostra a ocupação de leitos do Sistema Único de Saúde (SUS), por especialidade do leito e por regional.

Segundo dados oficiais, das 126 internações em leitos do SUS, 80 testaram positivo para Covid-19, ou seja, a maioria das pessoas que buscam atendimento médico foram infectadas pelo vírus.

Na região do Baixo Acre, que engloba as cidades de Rio Branco, Sena Madureira, Plácido de Castro e Acrelândia, das 70 Unidades de Tratamento Intensivo (UTI), 27 estão ocupadas registrando uma taxa de ocupação de 38,6%.

A menor taxa de ocupação está na região do Juruá, que engloba Cruzeiro do Sul, Tarauacá e Marechal Thaumaturgo, dos 20 leitos de UTI existentes, nenhum está ocupado, registrando 0% de ocupação. Os leitos clínicos somam 95 e 23 estão ocupados, registrando 24,2% de ocupação.

Já regional do Alto Acre, que engloba as cidades de Brasileia e Epitaciolândia, não há registro de uma ocupação de leitos de enfermaria num total de 19 leitos disponíveis. A regional do Alto Acre é a única que não tem leitos de UTI para a Covid-19.

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