ELEIÇÕES 2018
Dilma lidera gastos entre candidatos para o Senado
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6 anos atrásem
Valor supera até mesmo campanhas de presidenciáveis como Marina, Ciro e Bolsonaro.
“Focada em denunciar o “golpe” —como ela chama seu impeachment—, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) tem a campanha mais cara entre os candidatos ao Senado no país até o momento.
A petista, que disputa uma vaga por Minas Gerais, gastou R$ 3,06 milhões. O levantamento com dados do Tribunal Superior Eleitoral foi feito na última segunda (10) e inclui os 357 candidatos ao Senado.
O valor supera até mesmo despesas de campanhas de presidenciáveis como Marina Silva (Rede), Ciro Gomes (PDT) e Jair Bolsonaro (PSL).
Dilma foi afastada em 2016, mas não perdeu direitos políticos e hoje lidera a disputa ao Senado em Minas. A petista tem 26% das intenções de voto, segundo o Datafolha.
Apenas 0,5% do valor arrecadado por Dilma vem de fonte privada –no caso, financiamento coletivo. O PT é responsável por todo o resto.
A campanha de Dilma até agora representa mais da metade de todo o gasto em campanhas petistas ao Senado —R$ 5,6 milhões. Segundo a equipe da candidata, a soma deve crescer ainda e bater o teto de R$ 4,2 milhões, uma vez que a campanha serve como plataforma para ecoar ideias defendidas pelo partido, entre elas a de que o impeachment foi um golpe parlamentar.
“A eleição dela é prioridade para o PT porque foi vítima do golpe de Estado e tem a oportunidade de denunciar aos eleitores os desmandos do governo Temer”, diz a assessoria da candidata.
As peças publicitárias da petista acusam o governo Michel Temer (MDB) de ser entreguista, elitista e machista.
Outra propaganda narrada pela própria Dilma critica a prisão de Lula, comparando-o com Nelson Mandela e Martin Luther King. No mesmo vídeo, coberto com imagens da advogada Janaína Paschoal agitando uma bandeira do Brasil, Dilma não usa a palavra presidenta, como gostava de ser chamada. “Deixamos Lula ser preso e eu, uma presidente honesta, ser ilegalmente destituída”, diz a petista.
Além de investir em campanhas para TV, Dilma tem rodado Minas dando entrevistas e participando de eventos. A repercussão, algumas vezes, ultrapassa o estado, graças a gafes da ex-presidente.
Na segunda (10), em Belo Horizonte, ela causou gargalhadas na plateia ao errar três vezes o nome da ex-BBB Mara Telles, candidata a deputada estadual pelo PC do B.
Em outro caso, vazou um áudio de uma entrevista gravada com uma rádio, em que Dilma interrompe a gravação para pedir um papel com informações a um assessor chamado Valdeci.
Deslizes à parte, Dilma mantém situação confortável na disputa. Ela está 15 pontos percentuais acima do segundo colocado, o jornalista Carlos Viana (PHS), com 11%.
A segunda campanha ao Senado mais cara do Brasil é de um concorrente direto de Dilma: Rodrigo Pacheco, do DEM. Ele gastou até agora R$ 2,72 milhões.
No topo da lista de campanhas mais caras ao Senado, Dilma tem a companhia vários políticos ligados a Temer. Entre eles, o líder do governo na Câmara, André Moura, do PSC de Sergipe, e o ex-ministro da Educação Mendonça Filho, do DEM de Pernambuco.
Para presidente, a campanha mais cara até aqui é a de Henrique Meirelles (MDB) com R$ 39,2 milhões em gastos. Depois, vêm Lula R$ 19,7 milhões, e Geraldo Alckmin (PSDB), com R$ 9,3 milhões.
Em primeiro na corrida presidencial, Bolsonaro gastou R$ 825,6 mil. Marina e Ciro também têm gastos mais modestos: R$ 1,8 milhão e R$ 1,4 milhão, respectivamente. Artur Rodrigues. Folha SP.
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ACRE
‘Nossa campanha é feita com coração, emoção e movida pelo sentimento de mudança’, diz Bocalom
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4 anos atrásem
19 de outubro de 2020Artur Neto, coordenador de campanha do Bocalom destaca que o prefeito representa compromisso e mudança para os rio-branquenses.
A menos de um mês para as Eleições 2020, o candidato à Prefeitura de Rio Branco Tião Bocalom (Progressistas), que desde o início da caminhada respeita todos os protocolos de saúde estabelecidos para evitar o contágio pelo novo coronavírus, segue firme com visitas as diversas regiões da cidade. Com diálogo direto com a população para construir uma gestão próxima da sociedade, ele diz que a “campanha é feita com o coração e movida pelo sentimento de mudança”.
Nas andanças pelas comunidades carentes, bairros distantes e zona rural, ele é recebido com muito carinho pelo povo e tem crescido no cenário da disputa eleitoral dia a dia. Nas últimas semanas, o número de lideranças que têm se aliado ao candidato, que possui mais de 40 anos de vida pública e nunca teve o nome envolvido a nenhum tipo de processo criminal, ou seja, é ficha limpa, cresce de forma rápida. A alta adesão se dá pela fé das pessoas no projeto elaborado.
“Agradeço a Deus, toda nossa equipe, a minha coordenação geral que tem trabalhado incansavelmente e, claro, a população, que tem nos recebido de forma extremamente calorosa e carinhosa por onde temos passado. É muito gratificante poder olhar nos olhos das pessoas, pedir um voto de confiança e sentir-se abraçado pelo povo, que ainda tem esperança por dias melhores”, fala Bocalom.
Artur Neto, coordenador geral da campanha do prefeiturável, pontua que toda a equipe tem atuado de forma unida e organizada em parceria com lideranças, candidatos a vereadores e juventude, garantindo que o trabalho feito até agora possa ser consolidado nas urnas. “Isso é resultado de um trabalho coletivo feito para as pessoas, gente com todos nós. Como o próprio Bocalom diz que quer cuidar de gente, esse é nosso maior compromisso neste grande desafio”.
O candidato reforça o pedido de voto no 11 e agradece aos participantes da carreata no sábado, 17. “Seguimos bastante confiantes. A resposta que recebemos nas ruas é extremamente positiva e serve de incentivo para continuarmos firmes. Nossa carreata deixou isso claro. Milhares de pessoas nos acompanharam, desde a juventude aos idosos, acreditam numa nova Rio Branco. Isso me faz acreditar que é possível. Muito obrigado e que Deus abençoe a todos”, finaliza. .
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ACRE
DEPUTADO JOSA DA FARMÁCIA TEM MANDATO CASSADO POR COMPRA DE VOTOS
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6 anos atrásem
1 de junho de 2019O deputado estadual pelo Podemos do Acre, Josa da Farmácia, teve o seu mandato cassado por decisão da Justiça Eleitoral. Josa foi reeleito na última eleição com 6.412 votos.
O Tribunal Regional Eleitoral decidiu cassar o mandato do deputado por 4 votos a 2 dos desenbargadores.
Josa da Farmácia é acusado de comprar de votos na eleição de 2018.
Apesar de votarem pela cassação, o TRE do Acre decidiu que não irá fastar o deputado imediatamente, dando assim, prazo para que Josa se defenda das acusações ainda no cargo de deputado.
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ELEIÇÕES 2018
Trabalho de Moro me ajudou a crescer politicamente, diz Bolsonaro
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6 anos atrásem
3 de novembro de 2018Indicação de juiz é criticada por petistas, que veem politização da Justiça.
Em entrevista a alguns veículos de imprensa, o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) elogiou o trabalho de Sergio Moro como juiz ao falar de sua nomeação como Ministro da Justiça.
“O trabalho dele muito bem feito. Em função do combate à corrupção, da Operação Lava Jato, as questões do mensalão, entre outros, me ajudou a crescer politicamente falando”, disse Bolsonaro.
Moro foi quem assinou a ordem de prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e decisões causaram polêmica como a divulgação da conversa do petista com a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e da delação de Antonio Palocci pouco antes da eleição.
“Se eles estão reclamando, é porque fiz a coisa certa”, disse o presidente eleito.
Segundo ele, o economista Paulo Guedes, que assumirá a Fazenda, foi quem fez a ponte com Moro. Bolsonaro afirmou desconhecer em qual momento a sondagem teria sido feita.
“Mas isso daí não tem nada a ver. Se foi umas semanas, um dia antes da eleição, não tem nada a ver”, disse.
Segundo seu vice, Hamilton Mourão, o convite ocorreu ainda durante a campanha, o que suscitou críticas, por sugerir que a atuação do magistrado tenha sido pautada pela disputa eleitoral.
“Ah, não sei, não sei. Tenho pouco contato com o Mourão, estou aprofundando o contato agora com ele”, respondeu o presidente eleito.
Bolsonaro afirmou ter concordado em dar autonomia a Moro para nomear e conduzir as atividades da pasta. Ele não detalhou como ocorrerá a ampliação do Ministério da Justiça em seu governo. Confirmou a incorporação da pasta de Segurança Pública.
“Uma parte do Coaf [estará] lá também, porque ele [Moro] tem que ter informações. A CGU não iria para lá dessa forma aqui, carece de estudo. Temos que ver se não estamos incorrendo em nenhuma inconstitucionalidade”, disse.
“Mas parcelas desses órgãos a gente vai ter dentro da Justica para que possa trabalhar com velocidade que essa questão merece.”
Para o presidente eleito, a violência cresce “via crime organizado” e “o caminho para combater isso é seguir o dinheiro e você tem que ter meios para tal. O Ministério da Justiça daria todos os meios para Sergio Moro perseguir esse objetivo”.
Bolsonaro afirmou que não acertou um prazo de trabalho para o juiz no governo ou para vir a indicá-lo ao Supremo Tribunal Federal.
“Não ficou combinado, mas o coração meu lá na frente… ele tendo um bom sucessor, isso está aberto para ele”, disse.
“A decisão dele é difícil, vai abrir mão da carreira, tem 22 anos de serviço, para enfrentar um desafio. Chamo ele de soldado, que está indo para a guerra sem medo de morrer. Vai ter muito mais poderes do que estando à frente da Vara da Justiça Federal em Curitiba
Bolsonaro disse que se um membro de seu governo for investigado ou denunciado, “vai pro pau, pô. Não tem essa história, não. Quem for por ventura denunciado, vai responder”.
O presidente eleito foi questionado sobre a sua relação com a imprensa e o motivo de ter dado a entrevista apenas para emissoras de televisão, sem incluir jornais.
“A imprensa está muito diversificada, eu cheguei aqui graças às mídias sociais. Quem vai fazer a seleção de qual imprensa vai sobreviver ou não é a própria população”, respondeu. “A imprensa que não entrega a verdade vai ficar para trás.”
Segundo ele, a exclusão de veículos se deu por conta de “espaço físico, não mandei restringir ninguém, não”.
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