POLÍTICA
Dia Internacional da Mulher tem marchas por todo o país

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2 anos atrásem

Em pelo menos 45 cidades brasileiras, incluindo 17 capitais, protestos marcam hoje (8) o Dia Internacional da Mulher. Os atos da Marcha Mundial das Mulheres defendem o fim da violência, o respeito aos direitos civis e direitos reprodutivos e sexuais.
As imigrantes e refugiadas, as mulheres com deficiência, a questão da representatividade política, além do respeito aos direitos do público LGBTQIA+ estão entre as bandeiras das manifestações que ocorrerão ao longo do dia. A vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), cujo assassinato completa um ano sem solução no dia 14, será homenageada.
A maior parte da agenda que motiva a mobilização no Brasil coincide com os pleitos que levam às ruas mulheres de outros países nesta data.
Brasil
No caso brasileiro, o movimento também contesta a reforma da previdência. Ganha destaque ainda a luta pela democracia, pelos direitos dos povos indígenas e por uma educação não sexista, princípios defendidos, no final do mês passado, pela então representante da Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres (ONU Mulheres), Nadine Gasman, pilares da igualdade de gênero.
Relatórios recentes, produzidos por diferentes fontes, mostram que, embora as bandeiras da marcha sejam idênticas de um ano para o outro, é necessário manter os temas em discussão. De acordo com levantamentos condensados no site Violência contra as Mulheres em Dados, pelo Instituto Patrícia Galvão, a cada minuto, nove mulheres foram vítimas de agressão, em 2018.
Violência
De acordo com informações da segunda edição do estudo Visível e Invisível – A Vitimização de Mulheres no Brasil e do 12º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, em 2017, a cada nove minutos, uma mulher sofreu estupro. Além disso, diariamente, 606 casos de lesão corporal dolosa – quando é cometida intencionalmente – enquadraram-se na Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006).
O elevado número de estupros envolve um outro crime multiplicado na sociedade brasileira: o assédio sexual. Dados de 2015 da organização não governamental (ONG) Think Olga, as brasileiras são sexualmente assediadas, pela primeira vez, aos 9,7 anos de idade, em média.
Em 2013, a pesquisa Percepção da Sociedade sobre Violência e Assassinatos de Mulheres, elaborada pelo Data Popular Instituto Patrícia Galvão, revelou que quase metade dos homens (43%) acreditava que as agressões físicas contra uma mulher decorrem de provocações dela ao ofensor. A proporção foi menor entre as mulheres: 27%.
De janeiro de 2014 a outubro de 2015, informou a ONG Think Olga, as buscas por palavras como “feminismo” e “empoderamento feminino” cresceram 86,7% e 354,5%, respectivamente.
Mercado de trabalho
A aspiração à justiça econômica também garante a aderência de muitas mulheres às passeatas. De acordo com documento divulgado ontem (7), pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), a diferença está presente nos contracheques. A entidade apontou que as mulheres ganham, em média, salário 20% menor que o dos homens.
O Banco Mundial estimou que a desigualdade de gênero estendida ao ambiente profissional custa ao mundo US$ 160 trilhões. A quantia está relacionada à significativa participação feminina no mercado de trabalho, pois as mulheres representam, no mínimo, 40% da força laborativa em 80 países, de acordo com o Pew Research Center.
Dupla jornada
No Brasil, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há mais mulheres entre os trabalhadores com ocupações por tempo parcial (até 30 horas semanais) do que homens. Elas são as principais responsáveis pelo cuidado de pessoas e afazeres domésticos, perfazendo, por semana, três horas a mais de trabalho do que os homens. A disparidade salarial chega a ser de 23,5% no país, outro desafio a ser enfrentado.
Para a terapeuta de ThetaHealing Rosana Almeida, deve-se ter cuidado com idealizações do que é ser mulher, sobretudo quando restringem as ambições da população feminina ou enaltecem a imagem da mulher que tudo resolve, porque reforçam estereótipos de gênero.
“[Isso] é algo imposto a imagem da mulher maravilha, da guerreira: ‘Guerreira, você sustenta a casa. Guerreira, você cria seu filho sozinha.’ Isso é uma coisa que fica imposta, uma pressão que tá aqui ativa, de que você vai ter que lidar sozinha, lutar o tempo inteiro”, disse. “Não que esse processo de conquista seja uma coisa ruim, mas a luta em si o tempo inteiro, essa sobrecarga vai nos deslocando do principal, que é ser mulher”, acrescentou.
Para Rosana Almeida, as mulheres, em geral, têm questionado os papéis que foram historicamente associados a elas. Assim como os homens, que, na sua opinião, têm se mostrado mais propensos a viver de outras formas. “Isso é uma mudança. Há muita coisa ainda imposta, registrada como sendo papel a ser feito. Cada vez mais, as mulheres estão querendo romper com isso ou adoecem, e é inevitável querer mudar.”
Conscientização
Por intermédio de palestras, oficinas e reuniões programadas, as participantes da mobilização Marcha Mundial das Mulheres promoverão ao longo do dia e também durante o ano eventos para discussão. Debate incentivado pelo feminismo asiático põe em pauta a busca pela compreensão sobre mulheres racializadas.
Como esclarecem Caroline Ricca Lee, Gabriela Akemi Shimabuko e Laís Miwa Higa, no livro Explosão Feminista, em um capítulo dedicado ao tema, a vertente asiática do feminismo tem, entre suas pautas, a quebra da tradição do silêncio, tão disseminada nas culturas asiáticas e que contribui para a omissão da violência doméstica.
O objetivo é obter mais reconhecimento de identidades constituídas a partir de processos diaspóricos e dar mais visibilidade a trajetórias que têm como contexto a guerra ou a colonização.
Compreender a própria linhagem feminina e o que simboliza essa sucessão pode ser uma experiência rica, na avaliação da terapeuta Kakal Alcântara, idealizadora do método Ciranda Sistêmica, que incorpora princípios da constelação familiar. Segundo ela, algumas participantes dividem a história de suas ascendentes e têm se libertado, como questões relacionadas ao patriarcado.
“É muito interessante perceber como as mulheres têm tido essa, eu até uso essa palavra ‘ousadia’ de olhar lá para atrás e salvar as mães, os relacionamentos das mães, as vidas financeiras das mães, entendendo, de um lugar muito profundo, o tamanho e o lugar de filha”, ressaltou Kakal Alcântara. “Quando elas se percebem nesse lugar, que podem receber e não se sentir endividadas, é como se elas fossem liberadas de poder viver todo o prazer do feminino.”
A terapeuta ressaltou que os processos de conhecimento são distintos. “As alianças passam a acontecer não só pela dor, mas, desta vez, pelo pleno exercício de poder escolher fazer diferente e ainda ser abençoada pela ancestralidade, pra poder atuar de um modo diferente.”
Relacionado
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ACRE
Acre chega a 25.408 pessoas infectadas pelo novo coronavírus e tem 624 mortes confirmadas

PUBLICADO
5 meses atrásem
6 de setembro de 2020
Mais uma morte foi divulgada no boletim deste sábado (5) sendo a vítima do sexo masculino.
O Acre tem 159 novos casos de Covid-19, de acordo com o boletim da Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre) deste sábado (5). No total, são 25.408 infectados pela doença. O último boletim contabilizava 25.249. Mais uma pessoa foi a óbito fazendo o número de mortes subir de 623 para 624 vítimas.
Há ainda 44 amostras em análise pelo Laboratório Charles Mérieux e pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Acre, o Lacen-AC. O número de pessoas que tiveram alta da doença é de 20.105.
O estado está em contaminação comunitária desde o dia 9 de abril, com uma taxa de incidência é de 2.905,8 casos para cada 100 mil habitantes e a de mortalidade é de 71,4 para o mesmo grupo.
Neste sábado, a taxa de ocupação é de 45,5%, uma vez que dos 90 leitos de UTI específicos para casos graves de pacientes com Covid-19, 41 estão ocupados. Os leitos de UTI estão concentrados em Rio Branco, com 70 vagas, e Cruzeiro do Sul, com 20.
Mortes por cidades
Cidades com óbitos | Óbitos totais | Novos registros |
Acrelândia | 9 | 0 |
Assis Brasil | 9 | 0 |
Brasileia | 19 | 0 |
Bujari | 6 | 0 |
Capixaba | 7 | 0 |
Cruzeiro do Sul | 57 | 0 |
Epitaciolândia | 13 | 0 |
Feijó | 18 | 0 |
Jordão | 1 | 0 |
Mâncio Lima | 10 | 1 |
Marechal Thaumaturgo | 1 | 0 |
Plácido de Castro | 8 | 0 |
Porto Acre | 15 | 0 |
Porto Walter | 2 | 0 |
Rio Branco | 388 | 0 |
Rodrigues Alves | 7 | 0 |
Santa Rosa do Purus | 2 | 0 |
Sena Madureira | 11 | 0 |
Tarauacá | 14 | 0 |
Xapuri | 13 | 0 |
Senador Guiomard | 12 | 0 |
Manoel Urbano | 2 | 0 |
Total | 624 | 1 |
Mortes
Mais uma morte foi registrada neste sábado, sendo a vítima do sexo masculino. O idoso de 91 anos era morador do município de Mâncio Lima. No total, o Acre tem agora 624 vítimas da Covid-19.
- Mâncio Lima
A morte que aparece no boletim deste sábado é um idoso de 91 anos. Ele era morador de Mâncio Lima, deu entrada no dia 2 de setembro no Hospital Regional do Juruá, em Cruzeiro do Sul, e faleceu na última quinta (3).
Números
Das 624 mortes, 415 apresentavam algum tipo de comorbidade, segundo a Saúde. Já 209 das vítimas não tinham outras doenças. Do total de mortos, 381 eram homens e 243 mulheres. Do total de vítimas, 436 tinham acima de 60 anos.
Até este sábado, o Acre já fez 63.933 exames, dos quais 25.408 foram confirmados e mais 44 amostras seguem em análise. Outros 38.481 casos suspeitos foram descartados.
Maiores taxas de contaminação a cada 10 mil habitantes:
- Assis Brasil – 699
- Xapuri – 520 –
- Santa Rosa do Purus – 470
- Brasileia – 433
- Mâncio Lima – 401
- Tarauacá – 377
- Cruzeiro do Sul – 363
- Bujari – 358
- Manoel Urbano – 348
Casos de Covid-19 por cidades
Cidades | Total | Casos novos |
Acrelândia | 435 | 3 |
Assis Brasil | 518 | 7 |
Brasileia | 1139 | 3 |
Bujari | 368 | 1 |
Capixaba | 247 | 0 |
Cruzeiro do Sul | 3.208 | 29 |
Epitaciolândia | 486 | perdeu um caso |
Feijó | 1.154 | 15 |
Jordão | 169 | 9 |
Mâncio Lima | 762 | 23 |
Manoel Urbano | 278 | 1 |
Marechal Thaumaturgo | 354 | 4 |
Plácido de Castro | 403 | 1 |
Porto Acre | 496 | 1 |
Porto Walter | 276 | 5 |
Rio Branco | 10.109 | 25 |
Rodrigues Alves | 146 | 0 |
Santa Rosa do Purus | 308 | 5 |
Sena Madureira | 1.454 | 9 |
Senador Guiomard | 485 | 3 |
Tarauacá | 1.608 | 2 |
Xapuri | 1006 | 14 |
Total | 25.408 | 159 |
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CORONAVÍRUS
Acre tem 25.249 pessoas infectadas pelo novo coronavírus e 623 mortes confirmadas, diz Sesacre

PUBLICADO
5 meses atrásem
5 de setembro de 2020
Mais uma morte foi divulgada no boletim desta sexta-feira (4) sendo a vítima do sexo feminino.
O Acre tem 114 novos casos de Covid-19, de acordo com o boletim da Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre) desta sexta-feira (4). No total, são 25.249 infectados pela doença. O último boletim contabilizava 25.135. Mais uma pessoa foi a óbito fazendo o número de mortes subir de 622 para 623 vítimas.
Há ainda 52 amostras em análise pelo Laboratório Charles Mérieux e pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Acre, o Lacen-AC. O número de pessoas que tiveram alta da doença é de 20.011.
O estado está em contaminação comunitária desde o dia 9 de abril, com uma taxa de incidência é de 2.887,6 casos para cada 100 mil habitantes e a de mortalidade é de 71,2 para o mesmo grupo.
Nesta sexta, a taxa de ocupação é de 44,4%, uma vez que dos 90 leitos de UTI específicos para casos graves de pacientes com Covid-19, 40 estão ocupados. Os leitos de UTI estão concentrados em Rio Branco, com 70 vagas, e Cruzeiro do Sul, com 20.
Mortes por cidades
Cidades com óbitos | Óbitos totais | Novos registros |
Acrelândia | 9 | 0 |
Assis Brasil | 9 | 0 |
Brasileia | 19 | 0 |
Bujari | 6 | 0 |
Capixaba | 7 | 0 |
Cruzeiro do Sul | 57 | 0 |
Epitaciolândia | 13 | 0 |
Feijó | 18 | 0 |
Jordão | 1 | 0 |
Mâncio Lima | 9 | 0 |
Marechal Thaumaturgo | 1 | 0 |
Plácido de Castro | 8 | 0 |
Porto Acre | 15 | 0 |
Porto Walter | 2 | 0 |
Rio Branco | 388 | 1 |
Rodrigues Alves | 7 | 0 |
Santa Rosa do Purus | 2 | 0 |
Sena Madureira | 11 | 0 |
Tarauacá | 14 | 0 |
Xapuri | 13 | 0 |
Senador Guiomard | 12 | 0 |
Manoel Urbano | 2 | 0 |
Total | 623 | 1 |
Mortes
Mais uma morte foi registrada nesta sexta, sendo a vítima do sexo feminino. A idosa de 85 anos era moradora da capital acreana, Rio Branco. No total, o Acre tem agora 623 vítimas da Covid-19
- Rio Branco
A morte que saiu no boletim desta sexta é uma idosa de 85 anos. Ela era moradora de Rio Branco, deu entrada no Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco, vindo a falecer no dia 15 de julho. No registro de óbito não há a data de entrada da paciente.
Números
Das 623 mortes, 415 apresentavam algum tipo de comorbidade, segundo a Saúde. Já 208 das vítimas não tinham outras doenças. Do total de mortos, 380 eram homens e 243 mulheres. Do total de vítimas, 435 tinham acima de 60 anos.
Até esta sexta, o Acre já fez 63.220 exames, dos quais 25.249 foram confirmados e mais 52 amostras seguem em análise. Outros 37.919 casos suspeitos foram descartados.
Maiores taxas de contaminação a cada 10 mil habitantes:
- Assis Brasil – 689
- Xapuri – 513
- Santa Rosa do Purus – 463
- Brasileia – 432
- Mâncio Lima – 389
- Tarauacá – 377
- Cruzeiro do Sul – 360
- Bujari – 357
- Manoel Urbano – 347
Casos de Covid-19 por cidades
Cidades Total Casos novos Acrelândia 432 0 Assis Brasil 511 5 Brasileia 1136 7 Bujari 367 0 Capixaba 247 0 Cruzeiro do Sul 3.179 16 Epitaciolândia 487 2 Feijó 1.139 0 Jordão 160 0 Mâncio Lima 739 perdeu 4 casos Manoel Urbano 277 3 Marechal Thaumaturgo 350 6 Plácido de Castro 402 0 Porto Acre 495 0 Porto Walter 271 2 Rio Branco 10.084 13 Rodrigues Alves 146 2 Santa Rosa do Purus 303 13 Sena Madureira 1.444 9 Senador Guiomard 482 2 Tarauacá 1.606 25 Xapuri 992 13 Total 25.249 114 Fonte: Sesacre, via G1Ac.