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Defensoria quer proibir divulgação da imagem de presos no Acre e MP repreende: ‘censura’
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6 anos atrásem
Uma ação civil pública ajuizada pela Defensoria Pública (DPE-AC) com pedido de tutela de urgência para proibir a divulgação ou a facilitação de imagens de presos provisórios nos meios de comunicação por parte de agentes públicos está gerando polêmica no Acre.
O primeiro a se posicionar contra foi o Ministério Público do estado, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
O promotor Ildo Maximiano diz que a ação civil é uma forma de censura.“Esse tipo de pedido vem muito no sentido que a gente, no Brasil, ainda tem um deficit de liberdade de imprensa. Deviam se acostumar com a imprensa livre que pode trazer informação”, disse o promotor.
Em nota, enviada pela assessoria de imprensa, DPE rebateu e disse que a ação não é movida contra a imprensa e nem afeta a sua liberdade.
“Tal ação visa coibir a exploração e divulgação desarrazoada e desproporcional da imagem de pessoas presas, em detrimento de seu direito à honra, à imagem e ao estado de inocência”, diz.
Além disso, a instituição ainda pontua que o objetivo é evitar prejuízos à defesa pessoal, profissional e social, sem que haja antes uma acusação formal.
Direito à informação
Para o promotor Maximiano, a informação é de direito público. “Considero uma atividade de censura com toda certeza. Temos que acostumar com a imprensa livre. O Brasil, acho que por força do seu histórico autoritário, ainda tem esse viés de questionar o trabalho da imprensa”, diz o promotor.
Além disso, Maximiano afirma que a divulgação de imagens traz benefícios em investigações que podem ser elucidadas a partir de dessa divulgação e até mesmo encorajar vítimas a fazerem denúncias.
“Temos trabalhos de investigação que são beneficiados a partir da divulgação da imagem de pessoas presas. Às vezes, a pessoa é presa, a imprensa divulga e ela é investigada por outros fatos por uma pessoa que se identifica como vítima, tomar coragem de se expor e denunciar”, defende.
Ainda conforme o promotor, vale mais o interesse público da sociedade nesse aspecto de saber o que está ocorrendo na investigação que está sendo feita.
“Daqui a pouco, o sujeito é condenado e, pra preservar a dignidade dele, ninguém pode mais saber que ele foi condenado. Nós temos que trabalhar para que a sociedade não tenha preconceito e que entenda que o sujeito pode se recuperar e buscar um caminho novo”, conclui.
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PPG em Educação da Ufac promove 4º Simpósio de Pesquisa — Universidade Federal do Acre
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3 dias atrásem
19 de novembro de 2025A Ufac realizou, nessa terça-feira, 18, no teatro E-Amazônia, campus-sede, a abertura do 4º Simpósio de Pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE). Com o tema “A Produção do Conhecimento, a Formação Docente e o Compromisso Social”, o evento marca os dez anos do programa e reúne estudantes, professores e pesquisadores da comunidade acadêmica. A programação terminou nesta quarta-feira, 19, com debates, mesas-redondas e apresentação de estudos que abordam os desafios e avanços da pesquisa em educação no Estado.
Representando a Reitoria, a pró-reitora de Pós-Graduação, Margarida Lima Carvalho, destacou o papel coletivo na consolidação do programa. “Não se faz um programa de pós-graduação somente com a coordenação, mas com uma equipe inteira comprometida e formada por professores dedicados.”
O coordenador do PPGE, Nádson Araújo dos Santos, reforçou a relevância histórica do momento. “Uma década pode parecer pouco diante dos longos caminhos da ciência, mas nós sabemos que dez anos em educação carregam o peso de muitas lutas, muitas conquistas e muitos sonhos coletivos.”
A aluna do programa, Nicoly de Lima Quintela, também ressaltou o significado acadêmico da programação e a importância do evento para a formação crítica e investigativa dos estudantes. “O simpósio não é simplesmente dois dias de palestra, mas dois dias de produção de conhecimento.”
A palestra de abertura foi conduzida por Mariam Fabia Alves, presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped), que discutiu os rumos da pesquisa educacional no Brasil e os desafios contemporâneos enfrentados pela área. O evento contou ainda com um espaço de homenagens, incluindo a exibição de vídeos e a entrega de placas a professores e colaboradores que contribuíram para o fortalecimento do PPGE ao longo desses dez anos.
Também participaram da solenidade o diretor do Cela, Selmo Azevedo Apontes; a presidente estadual da Associação de Política e Administração da Educação; e a coordenadora estadual da Anfope, Francisca do Nascimento Pereira Filha.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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Consu da Ufac adia votação para 24/11 devido ao ponto facultativo — Universidade Federal do Acre
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3 dias atrásem
19 de novembro de 2025A votação do Conselho Universitário (Consu) da Ufac, prevista para sexta-feira, 21, foi adiada para a próxima segunda-feira, 24. O adiamento ocorre em razão do ponto facultativo decretado pela Reitoria para esta sexta-feira, 21, após o feriado do Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra.
A votação será realizada na segunda-feira, 24, a partir das 9h, por meio do sistema eletrônico do Órgão dos Colegiados Superiores. Os conselheiros deverão acessar o sistema com sua matrícula e senha institucional, selecionar a pauta em votação e registrar seu voto conforme as orientações enviadas previamente por e-mail institucional. Em caso de dúvidas, o suporte da Secrecs estará disponível antes e durante o período de votação.
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Professora Aline Nicolli, da Ufac, é eleita presidente da Abrapec — Universidade Federal do Acre
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19 de novembro de 2025A professora Aline Andréia Nicolli, do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela) da Ufac, foi eleita presidente da Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências (Abrapec), para o biênio 2025-2027, tornando-se a primeira representante da região Norte a assumir a presidência da entidade.
Segundo ela, sua eleição simboliza não apenas o reconhecimento de sua trajetória acadêmica (recentemente promovida ao cargo de professora titular), mas também a valorização da pesquisa produzida no Norte do país. Além disso, Aline considera que sua escolha resulta de sua ampla participação em redes de pesquisa, da produção científica qualificada e do engajamento em discussões sobre formação de professores, práticas pedagógicas e políticas públicas para o ensino de ciências.
“Essa eleição também reflete o prestígio crescente das pesquisas desenvolvidas na região Norte, reforçando a mensagem de que é possível produzir ciência rigorosa, inovadora e socialmente comprometida, mesmo diante das dificuldades operacionais e logísticas que marcam a realidade amazônica”, opinou a professora.
Aline explicou que, à frente da Abrapec, deverá conduzir iniciativas que ampliem a interlocução da associação com universidades, escolas e entidades científicas, fortalecendo a pesquisa em educação em ciências e contribuindo para a consolidação de espaços acadêmicos mais diversos, plurais e conectados aos desafios educacionais do país.
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