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Cooperacre aposta em reação no mercado da castanha até o Natal

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Mesmo com a queda 52,4% nas exportações de castanha pelo Acre no período de janeiro a agosto deste ano, divulgada pelo Ministério da Economia, Indústria, Comércio Exterior e Serviços, a Usina de Beneficiamento de Castanha Chico Mendes, localizada em Xapuri, continua a beneficiar o produto. A Cooperativa Central de Comercialização Extrativista – Cooperacre – acredita que a noz amazônica terá uma reação no mercado até do fim de ano.
Tendo como os principais mercados consumidores o Peru e a Bolívia, a castanha acumula em 2019 mais de 4,3 milhões de dólares em queda de exportações. De janeiro a agosto do ano passado, o produto extrativista representava 38% do valor total das exportações do Acre, com 8,38 milhões de dólares. Neste ano, com um total de US$ 3,99 milhões exportados, responde por somente 19% do volume de exportações do estado entre os meses de janeiro e agosto.
O presidente da Cooperativa Agroextrativista de Xapuri (Cooperxapuri), Sebastião Nascimento de Aquino, que também é membro do Conselho Gestor da Cooperacre, explica que a supersafra do ano passado é a maior razão da queda do preço e das exportações da castanha em 2019. Segundo ele, a produção que atingiu a casa de 1 milhão de latas abarrotou o mercado do produto, o que fez com que houvesse uma grande queda no valor da lata de 10 quilogramas, que chegou a ser comercializada em 2018 ao preço de médio de R$ 110, ocorrendo alguns casos em que atingiu R$ 160.
“A safra do ano passado foi tão grande que neste ocorreu uma ressaca à essa superprodução. As empresas compradoras foram alagadas com tanta castanha que não teve mais para onde o produto sair. Então, esse volume fica parado a espera de uma reação do mercado, que deve ocorrer a partir dos meses de novembro e dezembro. Isso acontece todos os anos, uma melhora na procura por castanha nova e na valorização do produto”, explicou.
No fim da safra deste ano, a castanha estava sendo comprada do extrativista ao preço médio de R$ 55. Ainda com a situação desfavorável, a amêndoa responde pela segunda maior fonte de receita para a economia do município de Xapuri, depois do gado. Atualmente, a Usina de Beneficiamento Chico Mendes está operando com 43 funcionários, número que pode crescer caso ocorra a esperada reação do mercado.
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ACRE
Balneários de Brasiléia são fechados por falta de segurança

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2 anos atrásem
14 de setembro de 2020
Os balneários Kumarurana e Jarinal, localizados na zona rural do município de Brasiléia, foram fechados no último fim de semana, pelo 5º Batalhão do Corpo de Bombeiros, sediado naquele município, por não estarem cumprindo as normas de segurança.
Bastante frequentados pela população da região da fronteira e de outros municípios do estado, os espaços de lazer foram notificados a reabrir somente depois que se adequarem às exigências legais, principalmente contratando o serviço de salva-vidas.
“O local oferece esses banhos e cobram entrada das pessoas. Os municípios de Brasiléia e Epitaciolândia tem esses profissionais devidamente treinados e qualificados que deveriam estar oferecendo segurança aos banhistas”, explicou o sargento Vivian.
A ida do Corpo de Bombeiros aos balneários, com o apoio da Polícia Militar, se deu após denúncia de irregularidades. Nos locais, foi confirmada a falta do Atestado de Funcionamento e os banhistas tiveram que deixar a água por medida de segurança.
Em um dos casos, os militares foram desacatados por um frequentador em visível estado de embriaguez. O homem recebeu voz de prisão foi detido por desacato, sendo levado à delegacia onde foi ouvido e liberado.
Os estabelecimentos poderão responder jurídica e administrativamente caso reabram sem tomar as medidas de segurança exigidas para o seu funcionamento. Entre as possíveis sanções estão multa e perda do alvará de funcionamento.
Com colaboração e fotos do jornalista Alexandre Lima.
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ACRE
Taxa de ocupação em leitos de UTI para a Covid-19 é de 30% no Acre

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2 anos atrásem
14 de setembro de 2020
A taxa geral de ocupação de leitos de Unidade Tratamento Intensivo (UTI) exclusivos para pacientes com a Covid-19 no Acre está em torno de 30% nesta segunda-feira (14).
Os dados são do Boletim de Assistência ao Enfrentamento da Covid-19, emitido pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre). O boletim mostra a ocupação de leitos do Sistema Único de Saúde (SUS), por especialidade do leito e por regional.
Segundo dados oficiais, das 126 internações em leitos do SUS, 80 testaram positivo para Covid-19, ou seja, a maioria das pessoas que buscam atendimento médico foram infectadas pelo vírus.
Na região do Baixo Acre, que engloba as cidades de Rio Branco, Sena Madureira, Plácido de Castro e Acrelândia, das 70 Unidades de Tratamento Intensivo (UTI), 27 estão ocupadas registrando uma taxa de ocupação de 38,6%.
A menor taxa de ocupação está na região do Juruá, que engloba Cruzeiro do Sul, Tarauacá e Marechal Thaumaturgo, dos 20 leitos de UTI existentes, nenhum está ocupado, registrando 0% de ocupação. Os leitos clínicos somam 95 e 23 estão ocupados, registrando 24,2% de ocupação.
Já regional do Alto Acre, que engloba as cidades de Brasileia e Epitaciolândia, não há registro de uma ocupação de leitos de enfermaria num total de 19 leitos disponíveis. A regional do Alto Acre é a única que não tem leitos de UTI para a Covid-19.