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Chegada de ônibus escolares impede novo protesto de pais, mas agora indígenas prometem fechar BR-364

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Após realizar uma manifestação que resultou com mais de 60 horas de bloqueio da BR-364 na altura do Km 1042, no sentido Acre, a comunidade da Ponta do Abunã recebeu os ônibus que realizarão o serviço de transporte escolar para os estudantes da região.
Os ônibus foram estacionados na tarde deste último sábado (13) e foi fiscalizado pela comunidade no mesmo local onde a rodovia foi bloqueada, no distrito de Extrema de Rondônia. De acordo com o morador da região, Aparecido Bispo, essa foi uma conquista da mobilização da comunidade e que teve um final feliz graças à habilidade de negociação da Polícia Rodoviária Federal – PRF.
“Nós contamos com o esforço de um parceiro que foi muito importante que se chama PRF. Porque os nossos gestores municipais não tiveram a capacidade de fazer isso”, afirmou Aparecido Bispo.
O ano letivo poderá começar na Ponta do Abunã, mas no Baixo Madeira a situação continua a mesma, com as escolas de portas fechadas aos alunos que sequer iniciaram o ano letivo de 2019 ou terminaram 2018.
Porém, um novo protesto pode acontecer na região, dessa vez por parte da comunidade indígena Kaxarari, que integrará uma possível manifestação contra a derrubada de direitos das populações indígenas pelo Governo Federal. O povo Kaxarari apoiou o movimento ‘Alunos na Escola’ reforçando a manifestação.
De acordo com o membro do Conselho Distrital de Saúde Indígena e líder dos Kaxaxari, Ari Kaxarari, um protesto poderá acontecer a qualquer momento. “Estamos ameaçados de ter a suspensão da 6º Conferência Nacional de Saúde Indígena e por isso está previsto uma parada de todas as populações indígenas do Brasil. Gostaria de dizer que na Ponta do Abunã nós mostramos a diferença que a parceria e união é capaz de derrubar qualquer obstáculo”, avaliou.

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Balneários de Brasiléia são fechados por falta de segurança

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Os balneários Kumarurana e Jarinal, localizados na zona rural do município de Brasiléia, foram fechados no último fim de semana, pelo 5º Batalhão do Corpo de Bombeiros, sediado naquele município, por não estarem cumprindo as normas de segurança.

Bastante frequentados pela população da região da fronteira e de outros municípios do estado, os espaços de lazer foram notificados a reabrir somente depois que se adequarem às exigências legais, principalmente contratando o serviço de salva-vidas.

“O local oferece esses banhos e cobram entrada das pessoas. Os municípios de Brasiléia e Epitaciolândia tem esses profissionais devidamente treinados e qualificados que deveriam estar oferecendo segurança aos banhistas”, explicou o sargento Vivian.

A ida do Corpo de Bombeiros aos balneários, com o apoio da Polícia Militar, se deu após denúncia de irregularidades. Nos locais, foi confirmada a falta do Atestado de Funcionamento e os banhistas tiveram que deixar a água por medida de segurança.

Em um dos casos, os militares foram desacatados por um frequentador em visível estado de embriaguez. O homem recebeu voz de prisão foi detido por desacato, sendo levado à delegacia onde foi ouvido e liberado.

Os estabelecimentos poderão responder jurídica e administrativamente caso reabram sem tomar as medidas de segurança exigidas para o seu funcionamento. Entre as possíveis sanções estão multa e perda do alvará de funcionamento.

Com colaboração e fotos do jornalista Alexandre Lima.

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Taxa de ocupação em leitos de UTI para a Covid-19 é de 30% no Acre

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A taxa geral de ocupação de leitos de Unidade Tratamento Intensivo (UTI) exclusivos para pacientes com a Covid-19 no Acre está em torno de 30% nesta segunda-feira (14).

Os dados são do Boletim de Assistência ao Enfrentamento da Covid-19, emitido pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre). O boletim mostra a ocupação de leitos do Sistema Único de Saúde (SUS), por especialidade do leito e por regional.

Segundo dados oficiais, das 126 internações em leitos do SUS, 80 testaram positivo para Covid-19, ou seja, a maioria das pessoas que buscam atendimento médico foram infectadas pelo vírus.

Na região do Baixo Acre, que engloba as cidades de Rio Branco, Sena Madureira, Plácido de Castro e Acrelândia, das 70 Unidades de Tratamento Intensivo (UTI), 27 estão ocupadas registrando uma taxa de ocupação de 38,6%.

A menor taxa de ocupação está na região do Juruá, que engloba Cruzeiro do Sul, Tarauacá e Marechal Thaumaturgo, dos 20 leitos de UTI existentes, nenhum está ocupado, registrando 0% de ocupação. Os leitos clínicos somam 95 e 23 estão ocupados, registrando 24,2% de ocupação.

Já regional do Alto Acre, que engloba as cidades de Brasileia e Epitaciolândia, não há registro de uma ocupação de leitos de enfermaria num total de 19 leitos disponíveis. A regional do Alto Acre é a única que não tem leitos de UTI para a Covid-19.

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