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Bandidos invadem casa e despejam mulher e as duas filhas em bairro no Acre

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Não tem como eu ficar aqui, dominam, se apossaram daqui. Estou sofrendo ameaças, disseram que vão acabar com tudo aqui dentro”. O relato é de uma dona de casa de 21 anos, que teve a casa invadida, no bairro Sapolândia, em Rio Branco, e todos os pertences furtados.

A mulher, que pediu para não ter o nome divulgado, diz que os criminosos foram na casa dela na terça-feira (2) e tentaram entrar, mas ela se trancou com a filhas, de 1 e 5 anos. Com medo, a mãe saiu de casa e retornou nesta quinta (4) com a polícia, mas os criminosos tinham fugido com todos os objetos.

“Não sei para onde vou, estou sendo despedida da minha própria casa, não tenho dinheiro para pagar aluguel e nem para nada. Morava dentro da minha casa, não pagava aluguel. Não foi só comigo, tem outras casas que chegaram [e mandaram embora]”, lamentou.

Durante os dois dias que ficou fora, a moradora afirma que os criminosos passaram a ocupar a casa. Nesta quarta, ela chamou a polícia para tentar retornar para o bairro, mas foi surpreendida pelo furto.

Sai da minha casa, não ia ficar sozinha. Liguei pro meu padrasto, que veio e me levou. Saí fugida, aí viram que eu não estava em casa, entraram para dentro da minha casa. Levaram quase tudo, máquina, centrífuga, som e até os brinquedos da minha filha. Levaram minha feira, as fraldas da minha filha, não tenho um real para nada”, desabafou.

A mulher nega que tenha envolvimento com crime ou facções criminosas. Ela contou que mora só com as filhas desde que o marido foi preso por homicídio. Porém, segundo ela, a expulsão não tem nada a ver com a prisão do companheiro.

“Não é nada com meu marido, porque não sou de nenhum facção, nem o meu marido. Foi preso por homicídio, foi julgado e vai ser inocentado, porque na época dos fatos a gente não morava aqui”, garantiu.

Ação da PM

Ao G1, o comandante do 4º Batalhão da Polícia Militar do Acre (4BPM), major Felipe Russo, falou que a polícia fez uma varredura no bairro e conseguiu prender quatro pessoas, além de apreender uma adolescente de 13 anos, um revólver e recuperar alguns móveis.

“A Polícia Militar chegou com muita celeridade, prendemos as pessoas e apreendemos um revólver. Foram homens do 4º Batalhão com a ajuda do Bope. Já estava prevista uma ação naquela área, a guarnição já estava atenta e só antecipamos”, frisou.

Russo falou que mais de uma pessoa teve objetos furtados no bairro. Segundo ele, os objetos furtados foram encontrados em outras casas ou na parte de trás de quintais.

“Fizeram isso em outras casas também, mas tudo foi recuperado”, complementou.

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Balneários de Brasiléia são fechados por falta de segurança

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Os balneários Kumarurana e Jarinal, localizados na zona rural do município de Brasiléia, foram fechados no último fim de semana, pelo 5º Batalhão do Corpo de Bombeiros, sediado naquele município, por não estarem cumprindo as normas de segurança.

Bastante frequentados pela população da região da fronteira e de outros municípios do estado, os espaços de lazer foram notificados a reabrir somente depois que se adequarem às exigências legais, principalmente contratando o serviço de salva-vidas.

“O local oferece esses banhos e cobram entrada das pessoas. Os municípios de Brasiléia e Epitaciolândia tem esses profissionais devidamente treinados e qualificados que deveriam estar oferecendo segurança aos banhistas”, explicou o sargento Vivian.

A ida do Corpo de Bombeiros aos balneários, com o apoio da Polícia Militar, se deu após denúncia de irregularidades. Nos locais, foi confirmada a falta do Atestado de Funcionamento e os banhistas tiveram que deixar a água por medida de segurança.

Em um dos casos, os militares foram desacatados por um frequentador em visível estado de embriaguez. O homem recebeu voz de prisão foi detido por desacato, sendo levado à delegacia onde foi ouvido e liberado.

Os estabelecimentos poderão responder jurídica e administrativamente caso reabram sem tomar as medidas de segurança exigidas para o seu funcionamento. Entre as possíveis sanções estão multa e perda do alvará de funcionamento.

Com colaboração e fotos do jornalista Alexandre Lima.

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Taxa de ocupação em leitos de UTI para a Covid-19 é de 30% no Acre

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A taxa geral de ocupação de leitos de Unidade Tratamento Intensivo (UTI) exclusivos para pacientes com a Covid-19 no Acre está em torno de 30% nesta segunda-feira (14).

Os dados são do Boletim de Assistência ao Enfrentamento da Covid-19, emitido pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre). O boletim mostra a ocupação de leitos do Sistema Único de Saúde (SUS), por especialidade do leito e por regional.

Segundo dados oficiais, das 126 internações em leitos do SUS, 80 testaram positivo para Covid-19, ou seja, a maioria das pessoas que buscam atendimento médico foram infectadas pelo vírus.

Na região do Baixo Acre, que engloba as cidades de Rio Branco, Sena Madureira, Plácido de Castro e Acrelândia, das 70 Unidades de Tratamento Intensivo (UTI), 27 estão ocupadas registrando uma taxa de ocupação de 38,6%.

A menor taxa de ocupação está na região do Juruá, que engloba Cruzeiro do Sul, Tarauacá e Marechal Thaumaturgo, dos 20 leitos de UTI existentes, nenhum está ocupado, registrando 0% de ocupação. Os leitos clínicos somam 95 e 23 estão ocupados, registrando 24,2% de ocupação.

Já regional do Alto Acre, que engloba as cidades de Brasileia e Epitaciolândia, não há registro de uma ocupação de leitos de enfermaria num total de 19 leitos disponíveis. A regional do Alto Acre é a única que não tem leitos de UTI para a Covid-19.

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