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Após ser exonerado, Rogério Wenceslau diz que foi enganado e que governo de Gladson “é fraco, confuso e sem rumo”
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7 anos atrásem
O jornalista Rogério Wenceslau, que neste final de semana deixou de ser o Porta-Voz do governo de Gladson Cameli, usou as suas redes sociais para justificar sua saída do primeiro escalão do Estado. O comunicador afirmou que entrou no governo por mérito próprio e sem indicação de partido político. “Eu entrei nesse governo por mérito próprio, não por indicação de partido nem de político algum, (eu nem estou filiado a partido). O que me levou para o governo foi o meu sucesso profissional como jornalista, não devo nada a ninguém, a não ser satisfações ao contribuinte”, disse.
Ainda em seu texto, Wenceslau revelou que nunca foi “porta-voz” do governo. “Esse cargo não existe na estrutura do governo. Me prometeram esse cargo, me enganaram. Depois me prometeram uma assessoria especial, me enganaram de novo. Depois me ofereceram uma diretoria, aí eu aceitei porque senão eu ia terminar sem nada”, lamentou o jornalista, afirmando ainda que se submeteu a “humilhação” porque já tinha pedido demissão do emprego na Tv Gazeta. “Tenho família para sustentar, e também porque o governador me garantiu que ia corrigir isso, o que não fez, é claro”, disse.
Rogério afirmou que trabalhou quase um mês sem receber nada, e no mês que já estava nomeado, o salário que recebido foi como “diretor”, metade do valor que prometeram quando foi convidado para compor o governo como “porta-voz”. “Da parte do governo para comigo foi uma fraude em todos os sentidos. Mesmo assim, de minha parte, cumpri com minha obrigação, e o fiz com zelo e dedicação, como tudo que faço. Quem quiser confirmar pergunte aos repórteres com quem eu conversava todos os dias”, revelou.
“Apesar de estar no alto escalão do governo, não concordava com os erros e trapalhadas que a sociedade está assistindo, atônita, desde o início. Bati de frente com aqueles de dentro do governo que tem interesses particulares e tentam manobrar as coisas em benefício próprio. Também bati de frente com os de fora, que também tem interesses escusos, e tentam barganhar através de chantagem. Isso fez de mim uma ameaça ambulante para muitos, e desagradou o governador, por isso ele me exonerou”, disse o jornalista.
Demonstrando mágoa, Wenceslau acusou o governo de Gladson Cameli de ser “fraco, confuso e sem rumo que ainda não mostrou a que veio, e se continuar assim vai ser um fracasso completo”.
“Este governo está cheio de incoerência, deslealdade entre os que o compõe, e principalmente, está cheio de gente despreparada para os cargos que ocupam. O resultado é que as coisas no Acre, no que depende do governo, atualmente estão piorando ao invés de melhorar, alguém duvida?”, questionou o jornalista.
“Tudo que diz respeito ao governo é do interesse público, e qualquer um de seus servidores tem a obrigação legal e o dever moral de defender as práticas republicanas. Falando em nome do governo jamais iria compactuar com qualquer coisa que minha consciência desaprovasse. Sempre agi pensando no interesse coletivo, paguei o preço. Saio limpo e de cabeça erguida, como em todos os desafios que enfrentei até hoje. Lamento que este governo tenha começado no rastro do que o antecedeu, fingindo, enganando e maltratando a população. Eu sou prova viva disso! Não falo só por mim, observem tudo o que está acontecendo e vão me dar razão. Uma coisa que começa errada não tem como terminar certa, e isso nada tem a ver com “ainda está no começo”, só um tolo não enxerga!”, explanou.
O ex-apresentador da TV Gazeta diz ainda que “vão dizer que eu só falo isso agora porque fui exonerado. Mais é o contrário, eu só fui exonerado porque essa sempre foi minha opinião, e não vai mudar por causa de salário, cargo, ou para agradar o governador ou quem quer que seja”.
“Por último, antes de decidirem por me exonerar, me ofereceram uma SEC 7, para eu deixar de ser o “porta-voz” e ficar quieto, parar de incomoda-los, ou constrange- los. Eu fiquei com vergonha alheia nessa ocasião. Eles realmente não me conhecem… Graças a Deus fui exonerado, para mim a benção, nesse caso, foi ter saído, ao invés te ter ficado. Se tiver mais algum destemido como eu, que zela pelo nome e a reputação que tem, vai pedir para sair ou dar um jeito de ser exonerado, porque o ambiente é caótico e moralmente insalubre. Eu não preciso disso para viver! Enquanto lá estive fui muito boicotado, e ajudado também por alguns, poucos, a quem sou grato. No governo incomodei muita gente sem escrúpulos, aqui fora, como jornalista, vou incomodar muito mais”, finalizou
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Doutorandos da Ufac elaboram plano de prevenção a incêndios no PZ — Universidade Federal do Acre
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27 de novembro de 2025Doutorandos do Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal (Rede Bionorte) apresentaram, na última quarta-feira, 19, propostas para o primeiro Plano de Prevenção e Ações de Combate a Incêndios voltado ao campus sede e ao Parque Zoobotânico da Universidade Federal do Acre (Ufac). A atividade foi realizada na sala ambiente do PZ, como resultado da disciplina “Fundamentos de Geoinformação e Representação Gráfica para a Análise Ambiental”, ministrada pelo professor Rodrigo Serrano.
Entre os produtos apresentados estão o Mapa de Risco de Fogo, com análise de vegetação, áreas urbanas e tráfego humano, e o Mapa de Rotas e Pontos de Água, com trilhas de evacuação e açudes úteis no combate ao fogo.
O Parque Zoobotânico abriga 345 espécies florestais e 402 de fauna silvestre. As medidas visam garantir a segurança da área, que integra o patrimônio ambiental da universidade.
“É importante registrar essa iniciativa acadêmica voltada à proteção do Campus Sede e do PZ”, disse Harley Araújo da Silva, coordenador do Parque Zoobotânico. Ele destacou “a sensibilidade do professor Rodrigo Serrano ao propor o desenvolvimento do trabalho em uma área da própria universidade, permitindo que os doutorandos apliquem conhecimentos técnicos de forma concreta e contribuam diretamente para a gestão e segurança” do espaço.
Participaram da atividade os doutorandos Alessandro, Francisco Bezerra, Moisés, Norma, Daniela Silva Tamwing Aguilar, David Pedroza Guimarães, Luana Alencar de Lima, Richarlly da Costa Silva e Rodrigo da Gama de Santana. A equipe contou com apoio dos servidores Nilson Alves Brilhante, Plínio Carlos Mitoso e Francisco Félix Amaral.
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Ufac sedia 10ª edição do Seminário de Integração do PGEDA — Universidade Federal do Acre
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27 de novembro de 2025Coordenadora geral da Rede Educanorte, a professora Fátima Matos, da Universidade Federal do Pará (UFPA), destacou que o seminário tem como objetivo avaliar as atividades realizadas no semestre e planejar os próximos passos. “A cada semestre, realizamos o seminário em um dos polos do programa. Aqui em Rio Branco, estamos conhecendo de perto a dinâmica do polo da Ufac, aproximando a gestão da Rede da reitoria local e permitindo que professores, coordenadores e alunos compartilhem experiências”, explicou. Para ela, cada edição contribui para consolidar o programa. “É uma forma de dizer à sociedade que temos um doutorado potente em Educação. Cada visita fortalece os polos e amplia o impacto do programa em nossas cidades e na região Norte.”
Durante a cerimônia, o professor Mark Clark Assen de Carvalho, coordenador do polo Rio Branco, reforçou o papel da Ufac na Rede. “Em 2022, nos credenciamos com sete docentes e passamos a ser um polo. Hoje somos dez professores, sendo dois do Campus Floresta, e temos 27 doutorandos em andamento e mais 13 aprovados no edital de 2025. Isso representa um avanço importante na qualificação de pesquisadores da região”, afirmou.
Mark Clark explicou ainda que o seminário é um espaço estratégico. “Esse encontro é uma prática da Rede, realizado semestralmente, para avaliação das atividades e planejamento do que será desenvolvido no próximo quadriênio. A nossa expectativa é ampliar o conceito na Avaliação Quadrienal da Capes, pois esse modelo de doutorado em rede é único no país e tem impacto relevante na formação docente da região norte”, pontuou.
Representando a reitora Guida Aquino, o diretor de pós-graduação da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propeg), Lisandro Juno Soares, destacou o compromisso institucional com os programas em rede. “A Ufac tem se esforçado para estruturar tanto seus programas próprios quanto os consorciados. O Educanorte mostra que é possível, mesmo com limitações orçamentárias, fortalecer a pós-graduação, utilizando estratégias como captação de recursos por emendas parlamentares e parcerias com agências de fomento”, disse.
Lisandro também ressaltou os impactos sociais do programa. “Esses doutores e doutoras retornam às suas comunidades, fortalecem redes de ensino e inspiram novas gerações a seguir na pesquisa. É uma formação que também gera impacto social e econômico.”
A coordenadora regional da Rede Educanorte, professora Ney Cristina Monteiro, da Universidade Federal do Pará (UFPA), lembrou o esforço coletivo na criação do programa e reforçou o protagonismo da região norte. “O PGEDA é hoje o maior programa de pós-graduação da UFPA em número de docentes e discentes. Desde 2020, já formamos mais de 100 doutores. É um orgulho fazer parte dessa rede, que nasceu de uma mobilização conjunta das universidades amazônicas e que precisa ser fortalecida com melhores condições de funcionamento”, afirmou.
Participou também da mesa de abertura o vice-reitor da Ufac, Josimar Batista Ferreira.
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Semana de Literatura da Ufac ocorre de 8 a 11/12 — Universidade Federal do Acre
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27 de novembro de 2025A Universidade Federal do Acre (Ufac) sediará, entre os dias 8 e 11 de dezembro, a 1ª Semana de Literatura, com o tema “Vozes Decoloniais”. O evento propõe um debate fundamental sobre a produção literária e cultural no contexto contemporâneo, dando destaque a perspectivas indígenas, negras, periféricas, amazônicas e transviadas, entre outras expressões de alteridade que questionam violências e silenciamentos.
A programação contará com a participação de pesquisadores, professores e alunos da Ufac, além de docentes convidados de outras regiões do país, que se somam a essa construção coletiva.
Com mesas-redondas, rodas de conversa, oficinas, performances e atividades formativas, a 1ª Semana de Literatura busca criar um espaço de reflexão, enfatizando a literatura como gesto de (re)existência, capaz de denunciar apagamentos históricos e propor novas possibilidades de narrativa e futuro.
A comunidade acadêmica e externa está convidada a participar do evento, que ocorre no Anfiteatro Garibaldi Brasil, na Ufac, de 8 a 11 de dezembro.
Inscrições e programação podem ser acessadas pelo Instagram @elli.ufac.
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