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Após restrições de visitas, nenhuma alteração é registrada nos presídios do Acre

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4 anos atrásem

O governo do Estado do Acre, por meio do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), tem realizado operações constantes no interior de todos os presídios do estado. Diante das possibilidades de rebelião e visando resguardar a vida de servidores, familiares e presos, uma grande operação está realizada desde o último final de semana.
Na sexta-feira, 28, o Conselho Gestor do Sistema Integrado de Segurança Pública (Consisp) decidiu suspender por tempo indeterminado as visitas íntimas e familiares em todas as unidades prisionais do Acre. A decisão considera a preocupação do governo do Estado com a segurança pública e a manutenção da ordem.
O instrumento tem como base as informações prestadas pelo serviço de inteligência do Iapen, que sinalizaram pela possibilidade de ocorrência de rebeliões nas unidades prisionais. Observa também a carta divulgada pela imprensa local na qual os reeducandos relatam que utilizariam meios ardilosos para realizar os atos de desordem.
De acordo com o presidente do Iapen, Lucas Gomes, agentes penitenciários realizaram verificação de estrutura e estabeleceram barreiras no perímetro dos presídios com a finalidade de controlar o acesso de pessoas nestes locais.
Gomes ressaltou que, com a suspensão das visitas, o efetivo de agentes penitenciários que seria empregado nas revistas pessoais foi utilizado no interior dos pavilhões, com o objetivo de coibir possíveis ações planejadas pelos presos. “Essas operações dentro dos presídios estão articuladas com as operações de todo o sistema de segurança que ocorrem nas ruas para dificultar a comunicação dos presos com o meio externo”, disse Gomes.
As ações de prevenção e combate ao crime organizado dentro dos presídios estão sendo realizadas pelas equipes do Canil, do Grupo Penitenciário de Operações Especiais (GPOE) e do Grupo de Escoltas Penitenciárias, além dos agentes escalados nos presídios.
Sob controle
Com as visitas suspensas e a possibilidade de rebelião dos presos, a operação garantiu um fim de semana tranquilo dentro dos presídios. Lucas Gomes destacou que a ação integrada das forças de segurança visa a prevenção e o gerenciamento da situação.
“A exemplo do que aconteceu nos presídios do Amazonas, em que o governo suspendeu as visitas a mais de 30 dias, após a morte de mais de 50 presos, nós resolvemos fazer algo totalmente diferente. A suspensão é uma forma de prevenção justamente para evitar esse tipo de situação”, afirmou Gomes.
Durante a verificação de estrutura, um buraco foi encontrado na parede que divide as celas 15 e 16 do pavilhão G. “Essas duas celas são em modelos de ‘celão’ e, juntas, abrigam 75 detentos que poderiam tentar uma fuga em massa. O trabalho dos agentes penitenciários frustrou mais essa ação dos presos”, concluiu o presidente.
ASCOM
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ACRE
Balneários de Brasiléia são fechados por falta de segurança

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3 anos atrásem
14 de setembro de 2020
Os balneários Kumarurana e Jarinal, localizados na zona rural do município de Brasiléia, foram fechados no último fim de semana, pelo 5º Batalhão do Corpo de Bombeiros, sediado naquele município, por não estarem cumprindo as normas de segurança.
Bastante frequentados pela população da região da fronteira e de outros municípios do estado, os espaços de lazer foram notificados a reabrir somente depois que se adequarem às exigências legais, principalmente contratando o serviço de salva-vidas.
“O local oferece esses banhos e cobram entrada das pessoas. Os municípios de Brasiléia e Epitaciolândia tem esses profissionais devidamente treinados e qualificados que deveriam estar oferecendo segurança aos banhistas”, explicou o sargento Vivian.
A ida do Corpo de Bombeiros aos balneários, com o apoio da Polícia Militar, se deu após denúncia de irregularidades. Nos locais, foi confirmada a falta do Atestado de Funcionamento e os banhistas tiveram que deixar a água por medida de segurança.
Em um dos casos, os militares foram desacatados por um frequentador em visível estado de embriaguez. O homem recebeu voz de prisão foi detido por desacato, sendo levado à delegacia onde foi ouvido e liberado.
Os estabelecimentos poderão responder jurídica e administrativamente caso reabram sem tomar as medidas de segurança exigidas para o seu funcionamento. Entre as possíveis sanções estão multa e perda do alvará de funcionamento.
Com colaboração e fotos do jornalista Alexandre Lima.
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ACRE
Taxa de ocupação em leitos de UTI para a Covid-19 é de 30% no Acre

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3 anos atrásem
14 de setembro de 2020
A taxa geral de ocupação de leitos de Unidade Tratamento Intensivo (UTI) exclusivos para pacientes com a Covid-19 no Acre está em torno de 30% nesta segunda-feira (14).
Os dados são do Boletim de Assistência ao Enfrentamento da Covid-19, emitido pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre). O boletim mostra a ocupação de leitos do Sistema Único de Saúde (SUS), por especialidade do leito e por regional.
Segundo dados oficiais, das 126 internações em leitos do SUS, 80 testaram positivo para Covid-19, ou seja, a maioria das pessoas que buscam atendimento médico foram infectadas pelo vírus.
Na região do Baixo Acre, que engloba as cidades de Rio Branco, Sena Madureira, Plácido de Castro e Acrelândia, das 70 Unidades de Tratamento Intensivo (UTI), 27 estão ocupadas registrando uma taxa de ocupação de 38,6%.
A menor taxa de ocupação está na região do Juruá, que engloba Cruzeiro do Sul, Tarauacá e Marechal Thaumaturgo, dos 20 leitos de UTI existentes, nenhum está ocupado, registrando 0% de ocupação. Os leitos clínicos somam 95 e 23 estão ocupados, registrando 24,2% de ocupação.
Já regional do Alto Acre, que engloba as cidades de Brasileia e Epitaciolândia, não há registro de uma ocupação de leitos de enfermaria num total de 19 leitos disponíveis. A regional do Alto Acre é a única que não tem leitos de UTI para a Covid-19.