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Acre é o estado que tem mais armas por habitante no Brasil, diz levantamento

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5 anos atrásem

O atentado à escola Escola Estadual Professor Raul Brasil, em Suzano, na Grande São Paulo, que deixou 10 mortos no dia 13 de março, reacendeu a discussão sobre a posse de armas de fogo no país. O Brasil possui poucas armas nas mãos de civis, em comparação com os Estados Unidos – a maior parte do que é produzido pela indústria bélica nacional vai para o exterior. Mas as armas mataram, em 2017, 51 mil pessoas no país, quatro vezes mais do que acidentes envolvendo automóveis.
Os Estados Unidos têm dez vezes mais armas de uso pessoal por habitante do que o Brasil. Por aqui, são 165 armas de fogo para cada 100 mil habitantes, enquanto nos Estados Unidos essa média é de 1.597,5 armas.
O estado brasileiro com mais armas por habitante é o Acre (557 por 100 mil hab). Na outra ponta, o estado com menos armas é o Maranhão (34 por 100 mil hab). Ou seja, para cada maranhense armado, existem cerca de dezessete acrianos donos de armas.
De cada dez armas nas mãos de brasileiros, uma está com policiais “à paisana”. Civis têm 350,4 mil armas de fogo, enquanto policiais e seguranças privados possuem 39,9 mil armas particulares – a estatística não inclui armamentos das corporações.
Armas matam 4 vezes mais do que carros no Brasil. Em 2017, armas de fogo provocaram 50,9 mil mortes no Brasil, contra 11,9 mil causados por automóveis.
A indústria bélica brasileira exporta 7 vezes mais armas do que importa. Em 2018, o Brasil importou 48,3 milhões de dólares em armas e munições e exportou 368,5 milhões de dólares.
A indústria de armas de fogo fatura 1,6 bilhão de reais por ano e emprega diretamente 6 mil pessoas. É o mesmo faturamento anual da indústria de brinquedos, que emprega o dobro de pessoas.
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ACRE
Balneários de Brasiléia são fechados por falta de segurança

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3 anos atrásem
14 de setembro de 2020
Os balneários Kumarurana e Jarinal, localizados na zona rural do município de Brasiléia, foram fechados no último fim de semana, pelo 5º Batalhão do Corpo de Bombeiros, sediado naquele município, por não estarem cumprindo as normas de segurança.
Bastante frequentados pela população da região da fronteira e de outros municípios do estado, os espaços de lazer foram notificados a reabrir somente depois que se adequarem às exigências legais, principalmente contratando o serviço de salva-vidas.
“O local oferece esses banhos e cobram entrada das pessoas. Os municípios de Brasiléia e Epitaciolândia tem esses profissionais devidamente treinados e qualificados que deveriam estar oferecendo segurança aos banhistas”, explicou o sargento Vivian.
A ida do Corpo de Bombeiros aos balneários, com o apoio da Polícia Militar, se deu após denúncia de irregularidades. Nos locais, foi confirmada a falta do Atestado de Funcionamento e os banhistas tiveram que deixar a água por medida de segurança.
Em um dos casos, os militares foram desacatados por um frequentador em visível estado de embriaguez. O homem recebeu voz de prisão foi detido por desacato, sendo levado à delegacia onde foi ouvido e liberado.
Os estabelecimentos poderão responder jurídica e administrativamente caso reabram sem tomar as medidas de segurança exigidas para o seu funcionamento. Entre as possíveis sanções estão multa e perda do alvará de funcionamento.
Com colaboração e fotos do jornalista Alexandre Lima.
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Taxa de ocupação em leitos de UTI para a Covid-19 é de 30% no Acre

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3 anos atrásem
14 de setembro de 2020
A taxa geral de ocupação de leitos de Unidade Tratamento Intensivo (UTI) exclusivos para pacientes com a Covid-19 no Acre está em torno de 30% nesta segunda-feira (14).
Os dados são do Boletim de Assistência ao Enfrentamento da Covid-19, emitido pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre). O boletim mostra a ocupação de leitos do Sistema Único de Saúde (SUS), por especialidade do leito e por regional.
Segundo dados oficiais, das 126 internações em leitos do SUS, 80 testaram positivo para Covid-19, ou seja, a maioria das pessoas que buscam atendimento médico foram infectadas pelo vírus.
Na região do Baixo Acre, que engloba as cidades de Rio Branco, Sena Madureira, Plácido de Castro e Acrelândia, das 70 Unidades de Tratamento Intensivo (UTI), 27 estão ocupadas registrando uma taxa de ocupação de 38,6%.
A menor taxa de ocupação está na região do Juruá, que engloba Cruzeiro do Sul, Tarauacá e Marechal Thaumaturgo, dos 20 leitos de UTI existentes, nenhum está ocupado, registrando 0% de ocupação. Os leitos clínicos somam 95 e 23 estão ocupados, registrando 24,2% de ocupação.
Já regional do Alto Acre, que engloba as cidades de Brasileia e Epitaciolândia, não há registro de uma ocupação de leitos de enfermaria num total de 19 leitos disponíveis. A regional do Alto Acre é a única que não tem leitos de UTI para a Covid-19.