OPINIÃO
A transversalização do AZUL

PUBLICADO
6 anos atrásem

Por Rosildo Barcellos*
Tudo é tão bom e AZUL
 E calmo como sempre
 Os olhos piscaram de repente
 Um sonho
 As coisas são assim
 Quando se está amando
 As bocas não se deixam
 E um segundo não tem fim
 Um dia feliz…Às vezes é muito raro
 Falar é complicado
 Quero uma canção
 Fácil, extremamente fácil
 Pra você, e eu e todo mundo cantar junto !
Todos os dias milhares de pessoas tem, discussões de amor ou por amor. O amor que não se compreende, as tentativas de reconciliação, a resistência de um lado e a vontade de não perder do outro. E porque é tão difícil a harmonia acomodar-se em sua plenitude em nossos lares. Fica ainda mais difícil, se tem crianças envolvidas ou esperando esta decisão. Pra mim, assim como as estrelas do céu, todas as crianças são especiais. Mas tenho certeza que tudo ficaria mais fácil, se as pessoas se permitissem mais, se realmente deixassem o amor fluir e oportunizassem o amanhã, sem a veemente preocupação com as regras engessadas da sociedade. Por isto um trecho da música “Fácil” de Wilson Sideral, eternizada pela banda Jota Quest. E neste fragmento de música destaco a frase “ Tudo é tão bom e azul e calmo como sempre(…)” e este trecho nos faz lembrar do abril azul
O Abril é Azul, porque, em vários rincões do país ocorrem movimentos em prol da reflexão acerca dos direitos da pessoa autista. E neste aspecto muitos consideram o “azul “ a cor do transtorno, haja vista, que nascem cinco vezes mais crianças do sexo masculino com este espectro. A ONU escolheu o dia 02 de abril como o Dia Mundial da Conscientização do Autismo. E em função disto, com muita luta de familiares, imprensa e estudiosos, conseguimos chegar a lei 12764/12 que instituiu a política de proteção dos direitos do autista, cujo primeiro passo concreto foi possuir a primeira clínica escola pública do país para dar atendimento multiprofissional, ressaltando o interesse totalmente voltado para a sua inclusão escolar e social, na cidade de Itaboraí/RJ, cidade com aproximadamente 225 mil habitantes.
Desde maio de 2013 o autismo, tanto quanto a síndrome de Asperger foram incorporadas, no Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), que é definido pela presença de déficits persistentes na comunicação e na interação social em múltiplos contextos ou por história prévia. Suas causas ainda demandam muito estudo, embora, adianta-se que além da carga genética existe o ambiente de criação, poluição, complicações na gravidez, contaminação por mercúrio e sensibilidade a vacinas. Rain Man (1988) ganhador do Oscar de melhor filme, é um dos que relatam através da brilhante interpretação de Dustin Hoffman (Raymond) um pouco de uma das formas de identificação do autista e ensina lições de vida durante a longa viagem através do país rumo a Los Angeles, assim como determinados casos é preciso recorrer a justiça para preservar seu direito, como o caso de Eduardo Barcellos que teve de recorrer a Justiça Federal para, no auge dos seus 15 anos assegurar sua vaga no Instituto Federal do Espírito Santo. Destarte, como a vida não é um filme e o final feliz não está garantido; da mesma forma que se você brigar com a mulher da sua vida, ela não vai estar sorrindo, na chuva, no amanhecer do outro dia, pedindo pra voltar. Certamente não se acaba com a discriminação, com a baixa lateralidade ( ficar esbarrando nos moveis); não se educa ou se aprende a viver por decreto. E o Conoravírus nos tem ensinado isso Estamos em todos os sentidos, numa luta diária e desculpe dizer…nada fácil! É hora de amor, compaixão e entendimento, do que realmente faz nossa vida pulsar.
*Rosildo Barcellos é Articulista. E-mail: barcellos.sitecar@gmail.com
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PUBLICADO
2 meses atrásem
3 de setembro de 2025
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O novo slogan do governo é malicioso, pois dá a impressão aos incautos cidadãos de que os super-ricos não pagam impostos no país, quando isso não é verdade.
Os super-ricos sempre pagaram impostos – banqueiros, grandes empresários, donos de conglomerados, etc. Essas pessoas estão no topo de estruturas que empregam milhares ou até milhões de pessoas. Mas o ponto mais debatido é quanto pagam e como pagam.
Muitos têm acesso a estratégias legais de planejamento tributário, como:
– Offshores e paraísos fiscais para reduzir o imposto sobre lucros e patrimônios.
– Investimentos em incentivos fiscais, como imóveis ou ações que têm tratamento especial.
– Uso de fundos exclusivos e trusts que diferem ou minimizam a incidência de tributos.
A honestidade política recomenda jogar limpo e não mostrar à sociedade uma mentira travestida de verdade.
Quando o governo não faz o dever de casa, ajustando as suas despesas para sobrar dinheiro para cumprir os seus compromissos, não é justo convocar a sociedade para pagar essa conta por meio da cobrança de IOF.
A engenharia do governo é muito hábil para criar impostos e incompetente para encontrar soluções factíveis sem onerar o cidadão.
Os esquerdistas/socialistas/comunistas pregam que os ricaços pagam menos impostos, o que é uma falácia, e que o país precisa fazer justiça tributária. Essa é uma narrativa de quem só quer receber de quem tem mais.
Ora, se a riqueza dos que têm mais foi construída honestamente, não faz sentido o governo pretender onerar mais essa faixa social.
O que o governo brasileiro tem de fazer, e não faz, é corrigir os seus gastos públicos perdulários, por exemplo, com a ilha da fantasia Brasília, em que o Executivo, Legislativo e Judiciário estão montados em privilégios e benesses públicas.
Por outro lado, pelo que dispõe o princípio constitucional da igualdade de tratamento, todos, pobres e ricos, deveriam pagar a mesma taxa de imposto, pois é o que diz a CF.
Vale aqui, para reflexão, dois pensamentos:1.”A pior forma de igualdade é tentar tornar iguais duas coisas diferentes” (Aristóteles, momentos de filosofia). 2.”Sociologia é a filosofia do fracasso, a crença na ignorância, a pregação da inveja, e o seu defeito inerente é a distribuição igualitária da miséria” (Winston Churchill)”.
Outra mentira divulgada pelos esquerdistas, que adoram viver no mundo capitalista, é que no Brasil quem ganha mais paga menos impostos. Pelo art. 5º da CF, todos devem ser tratados da mesma forma, ou seja, as alíquotas de impostos deveriam ser iguais para todos. Assim, quem ganha menos paga menos (2% sobre 100 reais é igual a 2 reais) e quem ganha mais paga mais (2% sobre 1000 reais é igual a 20 reais).
Júlio César Cardoso
Servidor federal aposentado
Balneário Camboriú-SC
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PUBLICADO
4 meses atrásem
13 de julho de 2025
Independentemente de ideologia político-partidária, somos brasileiros e devemos reagir contra qualquer nação que queira se intrometer em nosso país, desrespeitando a nossa Justiça e o nosso governo, eleito democraticamente.
A recíproca será verdadeira sem nenhum medo. A taxação às mercadorias brasileiras será respondida na mesma proporção.
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